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irNão temos dúvidas de que muitas daquelas previsões futuristas que apareciam em livros e filmes sobre a forma como viveríamos parecem que a cada dia mais vão se concretizando. Da mesma forma, observamos com muito entusiasmo as soluções que vão se somando e que tornam possível viver nos dias de hoje.
Sem dúvidas, a passos largos, a humanidade avançou muito nas conquistas tecnológicas, e isso nos proporciona algumas condições melhores para a vida moderna. Infelizmente, porém, não estão disponíveis para a maioria da população. Além disso, inegavelmente, temos galgado algum progresso intelectual, e as previsões para os anos que se seguem reservam muito mais.
Em A Gênese, do mestre lionês Allan Kardec, podemos constatar no item 5 do capítulo XVIII que “a humanidade tem realizado, até o presente, incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral. Não poderiam consegui-lo nem com as suas crenças, nem com as suas instituições antiquadas, restos de outra idade, boas para certa época, suficientes para um estado transitório, mas que, havendo dado tudo o que comportavam, seriam hoje um entrave. Já não é somente de desenvolver a inteligência o que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento, e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho”.
Não temos dúvidas de que o progresso moral é a grande fronteira que nós todos enquanto humanidade devemos ultrapassar, portanto, será preciso remodelar as bases de toda a sociedade, uma mudança sem precedentes que nos colocará diante da necessidade de rever leis, comportamentos e costumes que, durante milênios, têm nos distanciado dos valores morais do Cristo.
Em O livro dos Espíritos, na questão n. 780, os Espíritos responderam a Kardec que o progresso moral decorre do intelectual, mas nem sempre o segue imediatamente. O progresso moral é essencial para nossa evolução, por isso ficamos felizes quando vemos fatos noticiados por periódicos como o El País, que, em 23 de fevereiro, traz de manchete que a “Virginia se torna o primeiro estado do Sul dos EUA a abolir a pena de morte”. Não é incrível? E não é pouca coisa, estamos falando do estado que mais realizou execuções na história norte-americana. Assim que a lei entrar em vigor, o estado se juntará a outros 23 que já o fizeram – outros 27 ainda seguirão com a lei em vigor. Em uma pesquisa recente do Instituto Gallup, 55% dos norte-americanos consideram que a pena capital é o castigo adequado para um assassino. Embora seja um número expressivo, majoritário, é o mais baixo da história americana.
Quando Kardec perguntou diretamente aos Espíritos se um dia a pena de morte desapareceria das leis humanas, na questão n. 760, os Espíritos responderam: “Incontestavelmente desaparecerá, e a sua supressão assinalará um progresso da humanidade. Quando os homens estiverem mais esclarecidos, a pena de morte será completamente abolida na Terra. Não mais precisarão os homens de ser julgados pelos homens. Refiro-me a uma época ainda muito distante de vós”. Na apresentação do livro Lições de sabedoria, Marlene Nobre ressalta: “A vivência materialista tem gerado distorções das leis naturais, entre outras, o aumento de suicídios, sobretudo através do uso de drogas, a aplicação da pena de morte, a instituição do aborto delituoso e da eutanásia”.
Oremos para que o progresso social possa avançar na direção dos valores cristãos e, a partir disso, a humanidade compreenderá que somente com amor é que será possível vivermos em uma sociedade mais justa e fraterna, e assim o progresso moral estará mais próximo das conquistas intelectuais.
Fontes:
A Gênese e O livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Lições de sabedoria, de Marlene Nobre.