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A cólera e seus efeitos nefastos para o corpo e Espírito

Um sentimento humano que tem se tornado cada vez mais comum é a cólera. As pessoas andam irritadas, não conseguem ouvir a outra pessoa e acabam explodindo diante da menor ameaça, se é que podemos dizer assim, contrária à sua forma de ser, às suas convicções, entre outras formas de egocentrismo.

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, temos o seguinte diagnóstico feito por um Espírito protetor: “o orgulho leva a vos crer mais do que sois; a não poder sofrer uma comparação que possa vos rebaixar; a vos considerar, ao contrário, de tal modo acima dos vossos irmãos, seja como Espírito, seja como posição social, seja mesmo como superioridade pessoal, que o menor paralelo vos irrita e vos fere; e o que ocorre então? Entregai-vos à cólera”.

Percebam que o mentor associa a cólera a uma espécie de reação ocasionada pelo orgulho que não tolera ser contrariado. Podemos nos referir à cólera como sendo uma terrível doença da alma, que leva o ser humano às raias da irracionalidade, equiparando-o à condição animalizada.

Hilário Silva nos conta no livro Almas em desfile uma história real, que ilustra com muita propriedade o que estamos falando: um homem de nome Antônio Sobreira era dono de uma pequena frota de caminhões e um dia, visitando sua mãe doente, esta o aconselhou a ter cuidado com a irritação. Era espírita, e na reunião da véspera, um Espírito que tinha desencarnado devido a um ato de imprudência conclamou a todos os presentes a lutarem contra a cólera. Assim, a senhora estava ali a aconselhar o filho que se mostrava muito nervoso nos últimos tempos. Antônio disse para a mãe não se preocupar e foi embora.

Entretanto, mal saiu à rua e alguém o chamou comunicando que seu filho havia sido atropelado por seu irmão, que estava dirigindo um de seus caminhões. Desesperado, chegou ao local, onde viu uma aglomeração de gente junto a uma mancha de sangue no chão. Gritava: “cadê o meu filho?” Uma mulher respondeu que tinha sido levado ao hospital no colo da mãe juntamente com dois médicos que haviam passado por lá momentos antes.

Nesse instante, chegou seu irmão Avelino, transtornado, pedindo-lhe desculpas e explicando que estava dirigindo devagar, mas seu sobrinho atravessou de súbito e não deu para frear o caminhão. Antônio nada mais quis ouvir e foi para cima do irmão, gritando impropérios como: “arranjei o caminhão para você, a fim de matar a fome de sua família e você mata meu filho?” Espancou violentamente o irmão, deixando-o prostrado ao chão, gravemente ferido. Enfurecido, pegou o carro e foi para o hospital para onde levaram seu filho.

Já na portaria do hospital, sua mulher e seu filho, felizes, vêm ao seu encontro. “Graças a Deus! Nada aconteceu ao Toninho, nenhum arranhão sequer”, disse-lhe a esposa sorridente. Meio tonto, Antônio começava a sentir o desespero do remorso. Perguntou pelo sangue no asfalto, ao que sua mulher explicou tratar-se do sangue do Totó, o cachorrinho de estimação da família. Quanto aos médicos que os socorreram, eram veterinários que estavam de passagem pelo local. O nosso amigo Antônio só pensava nas palavras da mãe e chorava copiosamente de arrependimento e vergonha.

É isso, meus amigos e amigas. Guardemos conosco a lição. Se somos vítimas da cólera, está na hora de modificar nosso padrão. Que tal começarmos por alterar nossa forma irritadiça de pensar e consequentemente de agir? Para isso, é preciso introduzir primeiramente o discernimento diante das situações que se nos apresentam. É preciso sempre abrir espaço mental para o outro. Saber ouvir aqueles que nos cercam, abandonar a postura de “primeiro da classe”, de donos da verdade. Uma atitude simples, mas muito boa, é respirar fundo, contar até dez antes da explosão. Isso ajuda a não cair nas malhas da exasperação, da má criação e da brutalidade, que trazem sempre graves consequências para nossa vida, prejudicando, inclusive, nossa saúde.

Uma dica para manter a calma diante de questões adversas ou fora do nosso controle é mentalizar Jesus, antes que possamos explodir, imaginando-o, nas suas peregrinações, enquanto estava na Terra, andando às margens do mar de Nazaré e do Rio Jordão, nas montanhas, quando nos trouxe o Sermão da Montanha. Sem dúvida, esse é remédio poderoso contra as explosões de raiva.

Referências

KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 131. ed. Brasília, DF: FEB, 2013. SILVA, Hilário (Espírito). Almas em desfile. Psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Brasília, DF: FEB, 2013.

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