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ir“O bem e o mal são absolutos para todos os homens?
A lei de Deus é a mesma para todos; mas o mal depende, sobretudo, da vontade que se tenha de fazê-lo”
(Questão n. 636, de O livro dos Espíritos, Allan Kardec).
O mal jamais procede das origens divinas, é de exclusividade humana. As leis naturais, nascidas da sabedoria, bondade e inteligência máxima do Criador, jamais comportam qualquer condição que não seja a do bem. No entanto, desatenta, a criatura humana, por iniciativa própria, delibera seguir seus caminhos pelas veredas sombrias dos erros e equívocos, colhendo, portanto, ao longo dos percursos, as safras de dor e sofrimento que conhecemos.
Ninguém, em verdade, nasceu para sofrer ou para ser mau. Chegamos à Terra para novas experiências, num processo reencarnatório visando aprender mais e viver no contexto salutar do bem. A escolha em caminhar pelo mal é absolutamente nossa, pois que só o fazemos por decisão íntima, uma vez que ninguém é impelido a tal cometimento sem concordância.
Ainda, o que é pior, muita maldade é praticada na Terra em nome de Deus, como frequentemente assistimos na TV, como, por exemplo, as terríveis “guerras santas”, as agressões a povos, civilizações e comunidade feitas em nome do Pai Celestial, quando pode ser notado com nitidez que os promotores de tais desatinos apenas extravasam seus desequilíbrios, acobertando-os, maldosamente, com o manto da Providência Divina.
Ademais, é muito triste presenciarmos as arremetidas que algumas religiões promovem contra outras, como se a verdade fosse de posse exclusiva delas. Todos os caminhos que conduzem o homem a Deus são sempre interessantes e válidos. Nem todos seguem pela mesma direção, pois são inúmeras as estradas que se dirigem ao Criador. Então, querer definir determinados roteiros como únicos e agir contrariamente aos preceitos evangélicos para mantê-los, no mínimo, são ações de quem coloca os interesses pessoais e imediatos muito acima dos reais valores espirituais.
“Tanto podemos fazer o bem como o mal, amar ou odiar, fazer um carinho em alguém ou agredir. As possibilidades serão sempre as mesmas, o tempo usado será o mesmo, a força será a mesma, depende, obviamente, do nosso desejo e interesse. No entanto, o resultado das nossas ações corresponderá à natureza do que fazemos”.
Diante disso, quantos equívocos, quanta maldade e mesmo quanto ódio podemos identificar no coração de líderes religiosos, ou mesmo de populares, que deveriam laborar com amor para ajudar a implantar o reino de Deus na Terra, atuando em descompasso com as lições do Cristo, que afirma que “seus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem”. Falam de Jesus, mas não conseguem viver seus inquestionáveis ensinamentos. O desinteresse, a humildade, o amor ao próximo, a tolerância, a fraternidade e a solidariedade são virtudes que tais líderes apenas conhecem pela leitura, mas que ainda não colocaram na intimidade do coração.
Das fontes divinas, o homem sincero e realmente preocupado em exemplificar as verdadeiras lições evangélicas somente consegue extrair o néctar do bem, do amor e da caridade. Qualquer outro sentimento que deixar transparecer de seu comportamento e ações será deliberação própria, obviamente sem o aval do Criador.
O mal, sem qualquer sombra de dúvida, é obra do homem, fruto direto de suas deliberações, jamais tendo origem nos códigos divinos. Tanto podemos fazer o bem como o mal, tanto podemos amar como odiar, fazer um carinho em alguém ou agredir, as possibilidades serão sempre as mesmas, o tempo usado será o mesmo, a força será a mesma, depende obviamente, do nosso desejo e interesse. No entanto, o resultado das nossas ações corresponderá à natureza do que fazemos. Quem ainda cultiva o mal não poderá querer receber somente a bondade alheia.
Viver no bem ou viver no mal, a escolha é nossa. Façamos nossa opção e aguardemos, no tempo, as consequências…