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irTodos nós deveríamos parar e prestar atenção nas Paraolimpíadas. Os ensinamentos que podemos extrair da observação dos atletas reservam lições de vida muito profundas. É essencial refletir de forma que transcenda a competição esportiva, indo além das medalhas e dos recordes. As Paraolimpíadas são um testemunho da força humana e uma celebração da vida em suas mais belas expressões. A capacidade de superação desses atletas é um convite para cada um de nós rever o que significa realmente viver e vencer.
Quando assistimos às Paraolimpíadas, não vemos apenas atletas com deficiência competindo; vemos pessoas que, diante de desafios que muitos de nós talvez nunca enfrentemos, escolheram não se render. Eles transformaram limitações físicas em oportunidades para demonstrar sua incrível determinação. Cada salto, cada corrida, cada movimento é um lembrete de que as barreiras físicas não são intransponíveis quando a mente e o coração estão alinhados com um propósito.
É emocionante observar a atitude desses atletas; em cada um deles encontramos Espíritos que ressignificaram suas próprias limitações. As questões n. 372 e 373 de O livro dos Espíritos, que comentam sobre deficiências mentais, esclarecem que esses Espíritos vivem a presente encarnação com grandes limitações como uma expiação obrigatória, o que, sem dúvida, não é fácil.
Um grande ensinamento que podemos ver nos exemplos desses atletas é a resignação. Em O Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo “Bem-aventurados os aflitos”, há um brilhante texto intitulado “Motivos da resignação”: “o homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea”.
Os atletas paraolímpicos, certamente, vivenciam a resignação em suas vidas. As limitações e dificuldades não foram motivos para paralisá-los. As Paraolimpíadas nos ensinam que a verdadeira vitória não está na ausência de dificuldades, mas, sim, na maneira como lidamos com elas. Esses atletas mostram que a adversidade pode ser um catalisador para a grandeza, e não um obstáculo intransponível.
Vale a pena parar e refletir sobre as Paraolimpíadas porque, muitas vezes, nos deparamos com desafios em nossas vidas e pensamos em desistir. Os atletas paraolímpicos nos convidam a olhar para nossas próprias lutas com novos olhos, inspirando uma verdadeira resignação. Eles nos mostram que cada obstáculo é uma oportunidade de crescimento, superação e transformação.
Há algo ainda mais profundo que podemos aprender. As Paraolimpíadas nos inspiram a repensar a noção de normalidade e a celebrar a diversidade em todas as suas formas. Em um mundo que frequentemente valoriza a perfeição e a conformidade, esses atletas nos mostram que a beleza da vida está nas diferenças. Eles nos lembram que o valor de uma pessoa não está na aparência física ou nas habilidades corporais, mas na força interior, na resiliência e na capacidade de sonhar, características inerentes a todos os seres.
Esses atletas nos inspiram a buscar sempre o melhor de nós mesmos, independentemente das circunstâncias. Eles demonstram que a verdadeira deficiência não está no corpo ou na mente, mas na falta de vontade de lutar e na ausência de fé em nós mesmos e em Deus.
Que as histórias de superação, coragem e determinação desses atletas incríveis nos permitam ter a certeza de que não há desafio grande demais nem barreira intransponível quando nosso espírito se recusa a ser derrotado, mantendo a fé e a resignação.
As Paraolimpíadas são uma celebração do que significa ser verdadeiramente humano: enfrentar o impossível, desafiar as probabilidades e, acima de tudo, nunca desistir. Que essas lições ecoem em nossos corações, inspirando-nos a sermos mais resilientes, mais compassivos e mais determinados em tudo o que fazemos. Viva a vida em todas as suas expressões. Viva a luta pela superação que nos aproxima de Nosso Pai. Viva a fé!