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irEm tempos desafiadores como o nosso, há uma questão que nos confronta em várias ocasiões: qual é o verdadeiro sentido de nossas vidas? O que nos move, nos enche de esperança e nos fortalece, especialmente quando os ventos são contrários e a dor se apresenta? A Doutrina Espírita nos ensina que cada um de nós, em todas as fases da vida, carrega em si o potencial para fazer o bem e servir ao próximo, por meio de pequenos gestos e grandes atitudes. Reconhecer nosso papel ativo na valorização da vida – a nossa e a dos outros – é a chave para vivermos com propósito e amor.
A ausência de sentido na vida é, para muitos, uma dor silenciosa e profunda. No entanto, quando compreendemos que cada um de nós tem o poder de ser útil, mesmo nas condições mais adversas, um novo horizonte se abre. Jesus, em suas lições eternas, nos lembra que sempre há formas de sermos instrumentos de bondade. Em diálogo com o discípulo André, narrado no livro Boa Nova, psicografado por Chico Xavier, Jesus o instrui sobre o valor do servir, mesmo em meio à doença e à dor: “Ainda que ficasses privado dos olhos e da palavra, das mãos e dos pés, poderias servir a Deus com a paciência e a coragem”. A mensagem de Jesus é clara e profundamente transformadora: a virtude, a paciência, a coragem e o amor não dependem da força física ou das condições externas – são luzes que brotam do coração e da alma.
Cada momento de nossa existência é uma oportunidade de valorizar a vida e encontrar propósito. Mesmo nos estágios terminais, ou em quadros de enfermidade e limitações severas, temos um papel importante a desempenhar. Ainda que o corpo nos limite, ainda que a dor se faça presente, o Espírito permanece capaz de amparar, de confortar e de inspirar aqueles ao redor. É nas circunstâncias mais difíceis que nossa presença e nossa fé podem ser testemunhas do amor e da compaixão, que são as forças sustentadoras do mundo.
A valorização da vida não é uma tarefa isolada – é um compromisso coletivo. Precisamos olhar para cada pessoa como um ser valioso, independentemente de sua fase de vida ou condição física. Cada existência tem um propósito, e nosso papel é cuidar e amparar uns aos outros. Quando compreendemos isso, a vida ganha um sentido muito mais profundo. A verdadeira grandeza de uma existência está em sair de si mesmo e enxergar o outro, em perceber que até mesmo na dor e na limitação podemos servir. Como disse Mahatma Gandhi: “O melhor modo de encontrar a si mesmo é se perder servindo aos outros”. Quando nos dedicamos ao bem, ao serviço desinteressado e ao amparo mútuo, encontramos uma fonte inesgotável de sentido e de paz interior. Assim, que cada um de nós possa buscar esse propósito maior, entendendo que ao valorizar e proteger todas as vidas, também dignificamos a nossa própria.