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irSerá que realmente precisamos nos fechar para fazermos uma avaliação no final de um ciclo? Se pensarmos nessa pausa como uma reflexão mais profunda e cuidadosa, a resposta é sim. Por ser muito comum fazermos uma reflexão de nossas metas alcançadas ou frustradas nesse período de final de ano, precisamos ter o cuidado de não trazermos altas expectativas, muitas vezes acompanhadas de necessidades complexas, que podem envolver um conjunto de fatores que não dependem unicamente do nosso próprio esforço, resultando em ansiedade no presente e mais possibilidade de frustração no futuro.
É muito importante olharmos para os nossos desejos, ideais, sonhos e nossas metas, porém, devemos adequá-los às nossas limitações, para que assim possamos traçar objetivos reais, possíveis de realização. Assim, poderemos criar estratégias concretas para realizá-los. Vejamos um exemplo: para ter uma vida mais saudável, precisa-se primeiro entender o que significa ser saudável e o que é preciso fazer, para depois buscar recursos que estejam adequados ao seu estilo de vida, à sua disponibilidade de tempo e que sejam financeiramente viáveis para alcançar os objetivos traçados.
Devemos ficar atentos para não entrarmos em um ciclo em que criamos metas muito acima de nossas possibilidades. Assim, se não conseguirmos alcançá-las, vem a frustração e passamos a reforçar falsas verdades criadas sobre nós mesmos, como a crença de que somos fracos, de que não temos força de vontade, de que nada dá certo para nós, de que não temos sorte, entre outros registros internos que afetam a nossa autoestima.
O autoconhecimento é essencial para nos proteger dessa armadilha emocional.
Como nos apontou Santo Agostinho na questão n. 919 de O Livro dos Espíritos, conhecer-se a si mesmo é o meio mais eficaz para se melhorar nesta vida. À medida que nos aprofundamos em nós mesmos, vamos identificando nossas reais demandas e caindo menos nas ilusões de necessidades vazias, sem significados e superficiais, criadas pela imposição de uma sociedade ou de um grupo.
Um olhar cuidadoso, que eu gosto de chamar de amoroso, para esse processo avaliativo nos liberta das culpas, das comparações e do desânimo e nos permite seguir mais confiantes passo a passo. Assim, passamos a reconhecer que as conquistas serão resultado de um planejamento, das estratégias escolhidas, do esforço aplicado para colocá-las em prática e de um acompanhamento dos resultados em cada etapa concluída. Portanto, não devemos parar de sonhar, de ter novos objetivos e de buscar o aprimoramento, pois assim caminharemos mais certos para onde escolhemos chegar!
Para finalizar esta reflexão, transcrevemos as palavras da mentora Joanna de Ângelis em seu livro Psicologia da gratidão: “Cada vez se torna inadiável a conduta do indivíduo que deve ligar-se a si mesmo, demorando-se em análise dos seus recursos e aplicando-os, ampliando o círculo das suas aspirações e lutando, avançando sobre os impedimentos com a tenacidade de quem os vencerá ou os contornará, a fim de encontrar a sua missão, a sua vida, descobrindo a própria transcendência, o significado em relação a outra vida, a outras pessoas, ao mundo em que se encontra. A preocupação aparente consigo próprio tem o sentido de crescimento interior e de desenvolvimento das suas possibilidades para os colocar a serviço dos demais, não se detendo em si, mas avançando na direção do grupo, no rumo da Humanidade…”
KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 131. ed. Brasília, DF: FEB, 2019. Disponível em: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf. Acesso em: 30 nov. 2024.