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O Quarto Rei Mago

Vocês conhecem a história dos três Reis Magos que viajaram do Oriente para Belém para adorar Jesus, levando como presentes ouro, incenso e mirra? Pois hoje eu quero contar a história de um quarto Rei Mago. Ele também viu a estrela e decidiu segui-la, com o coração cheio do desejo de adorar o Rei Menino e oferecer-lhe seus presentes.

Esse Rei Mago chamava-se Artaban. Ele vivia nas montanhas da Pérsia, era alto, de pele morena, olhos profundos e sonhadores. Sua mente era de um sábio, e seu coração, manso. Apesar de ser um homem rico, rodeado por belos jardins, árvores frutíferas e flores exóticas, sua alma ansiava por algo muito maior. Ele era seguidor de Zoroastro e, certa noite, reuniu-se com outros sábios da mesma crença para compartilhar o que vira: a nova estrela no céu, o sinal da chegada do Messias prometido.

Artaban anunciou sua decisão de seguir a estrela, juntar-se aos seus amigos Gaspar, Melchior e Baltazar, e levar preciosos presentes – uma safira, um rubi e uma pérola – ao Rei que traria a vida eterna. No entanto, os sábios com quem conversou duvidaram de sua visão. Um a um, abandonaram-no, chamando-o de sonhador. Mas Artaban estava decidido. Preparou seu cavalo, Vasda, e partiu ao encontro dos três Magos.

No caminho, porém, Artaban se deparou com um homem moribundo à beira da estrada. Apesar da urgência em alcançar seus amigos, ele não conseguiu ignorar o sofrimento do hebreu. Parou, cuidou dele e deu-lhe o que tinha para que se recuperasse. Quando finalmente pôde retomar a viagem, era tarde demais: Gaspar, Melchior e Baltazar já haviam partido. Desolado, Artaban vendeu sua safira para comprar provisões e continuou sozinho em busca do Rei.

Sua jornada o levou até Belém, mas novamente chegou tarde. Maria, José e o Menino Jesus já haviam partido para o Egito. Em meio à tragédia do massacre das crianças ordenado por Herodes, Artaban usou o rubi para salvar a vida de um bebê inocente. Cada vez mais, seus presentes eram dados não ao Rei prometido, mas para salvar os mais necessitados que encontrava pelo caminho.

Os anos passaram, e Artaban continuou sua busca. Ele percorreu desertos, visitou cidades e ajudou os famintos, os doentes, os escravizados e os oprimidos. Embora nunca tenha encontrado o Rei em um trono, ele viu sua face em cada pessoa que ajudou.

Trinta e três anos depois, já idoso e cansado, Artaban chegou a Jerusalém. Era o dia da crucificação de Jesus. Ao saber que o Rei de Israel estava sendo condenado, Artaban quis usar seu último presente – a pérola – para salvá-lo. Mas antes disso, encontrou uma jovem prestes a ser vendida como escrava. Movido pela compaixão, entregou a pérola para resgatar a jovem.

Enquanto refletia sobre sua vida, um terremoto sacudiu a terra. Ferido por uma telha que caiu, Artaban ouviu uma voz suave em seu coração. “Quando foi que te vi com fome, sede, doente ou preso e te ajudei, meu Rei?”, murmurou ele. E a voz respondeu: “Em verdade, quando fizeste isso ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizeste”.

Um sorriso iluminou o rosto de Artaban. Ele finalmente compreendeu que sua jornada não fora em vão. Durante toda a sua vida, ele havia encontrado e servido a Jesus, mesmo sem perceber. Com um último suspiro, Artaban descansou em paz, sabendo que sua missão estava completa.

Referência

VAN DYKE, Henry. O quarto sábio: a história do Quarto Rei Mago. Rio de Janeiro: Editora Dracaena, 2015.

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