AMIGO FOLHA ESPÍRITA
Você pode ajudar a divulgação da Doutrina. Colabore com a Folha Espírita e faça a sua parte
Quero ContribuirABRIL/2024
irMARÇO/2024
irFEVEREIRO/2024
irJANEIRO/2024
irDEZEMBRO/2023
irNOVEMBRO/2023
irOUTUBRO/2023
irSETEMBRO/2023
irAGOSTO/2023
irJULHO/2023
irJUNHO/2023
irMAIO/2023
irABRIL/2023
irMARÇO/2023
irFEVEREIRO/2023
irJANEIRO/2023
irDEZEMBRO/2022
irNOVEMBRO/2022
irOUTUBRO/2022
irSETEMBRO/2022
irAGOSTO/2022
irJULHO/2022
irJUNHO/2022
irMAIO/2022
irABRIL/2022
irMARÇO/2022
irFEVEREIRO/2022
irJANEIRO/2022
irDEZEMBRO/2021
irNOVEMBRO/2021
irOUTUBRO/2021
irSETEMBRO/2021
irAGOSTO/2021
irJULHO/2021
irJUNHO/2021
irMAIO/2021
irABRIL/2021
irMARÇO/2021
irFEVEREIRO/2021
irJANEIRO/2021
irDEZEMBRO/2020
irNOVEMBRO/2020
irOUTUBRO/2020
irTodos nós temos curiosidade para saber qual é o nosso destino. O que nos acontecerá no futuro? Seremos realizados? Acontecerá algo ruim conosco ou com alguém que amamos? Vamos morrer logo? Vamos nos casar? Teremos filhos? Encontraremos a alma gêmea? Seremos bem-sucedidos no trabalho? São algumas das perguntas comuns que perpassam por nossos pensamentos pelo menos alguma vez na nossa vida.
Não raro, somos levados a acreditar que alguns nascem predestinados à riqueza, à fama, ao poder ou a ter algum talento excepcional E ao ver alguém assumir o pódio da vida material, achamos que isso já estava escrito, Maktub,segundo a expressão árabe. Ao acreditar em destino, supõe-se que exista a fatalidade, ou seja, está tudo condicionado a uma força inevitável.
Se você quiser conhecer o que nos diz os Espíritos a esse respeito, leia as questões n. 851 a 860 de O livro dos Espíritos que discorrem sobre a fatalidade. Na questão n. 860, fica claro que ela não existe, uma vez que o fator determinante para o que nos acontece são as nossas ações. “860. O homem, por sua vontade e por suas ações, pode fazer com que os acontecimentos que deveriam ocorrer não se realizem, e vice-versa? Pode, se esse aparente desvio puder se encaixar na vida que ele escolheu. Depois, para fazer o bem – como deve ser e como é o único objetivo da vida – ele pode impedir o mal, sobretudo aquele que possa contribuir para um mal maior” (Kardec, 2019, parte terceira – cap. X).
Isso significa que o poder de escolha é nosso. Como estamos nesta vida para evoluir, as melhores escolhas são aquelas que contribuem para a nova evolução espiritual, nos fazendo pessoas melhores, mais justas, bondosas, compreensivas e altruístas.
Tem um conto indiano que nos auxiliará nesta reflexão. O título é justamente “O destino”: havia em uma floresta na Índia um monge que era capaz de prever o futuro. Muitas pessoas o procuravam para ouvir suas previsões. Eram tantas as pessoas que o buscavam que ele resolveu passar a viver escondido em uma caverna para assim poder meditar e não precisar atender tanta gente. Alguns anos se passaram, dois amigos se perderam na floresta e foram parar na caverna onde o monge vivia. O monge os recebeu, deu alimento e abrigo para passarem a noite. Eles se lembraram do monge, pois ele era muito famoso naquele lugar, então resolveram pedir para que ele lhes revelasse o futuro. O monge meditou por uns momentos e então previu que um dos amigos em um ano seria o rei daquele lugar e para o outro amigo ele previu que em um ano ele seria assassinado. No dia seguinte, bem cedo, os dois foram embora, um dos amigos estava feliz e o outro desesperado. O amigo que iria virar rei começou a se tornar uma pessoa arrogante e irresponsável, certo de que quando se tornasse rei teria poder ilimitado sobre todos. O amigo que iria morrer começou a repensar a sua vida, decidiu ser a melhor pessoa que pudesse ser para deixar uma boa lembrança aos seus familiares e amigos.
Um ano se passou e os dois se encontraram e decidiram fazer um passeio pela floresta. Enquanto andavam, o amigo que se tornaria um rei tropeçou em um vaso e quando o pegou viu que ele estava cheio de ouro. Ele ficou feliz, começou a cantar e dançar já sentindo que sua sorte estava por começar. Sua empolgação chamou a atenção de um bandido que passava por aquele lugar. Ao tentar assaltá-lo, o amigo tentou defendê-lo e levou uma facada do ombro. O bandido acabou fugindo, e os dois voltaram para a cidade onde viviam.
Meses se passaram, e um deles não se tornou rei, e o outro não foi assassinado. Os dois resolveram voltar até o monge para saber o que tinha acontecido. O monge meditou e falou para o homem que seria rei:
– Suas ações arrogantes e irresponsáveis fizeram seu destino mudar, e sua sorte foi reduzida a um pote de ouro.
Depois disso o monge falou para o outro homem:
– Suas ações bondosas fizeram seu destino mudar, e o seu assassinato foi reduzido a uma facada no ombro. O nosso destino muda conforme nossas ações, não se prendam a previsões, e sim tentem ser as melhores pessoas que puderem e todo seu destino será favorável.
KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 93. ed. Brasília, DF: FEB, 2019. Disponível em: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-Livro-dos-Esp%C3%ADritos-Guillon-1.pdf. Acesso em: 30 nov. 2024.
O DESTINO. 2024. Disponível em: https://www.cafm.com.br/easy-cuiaba/conteudo-exclusivo/pense-nisso/3928/o-destino. Acesso em: 30 nov. 2024.