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irGrandes pintores do passado renovam sua obra através de médium
Luiz Carlos recebe no escuro, com duas mãos e de cabaça para baixo, inúmeros quadros de Renoir, Picasso, Modigliani, Tarsila e muitos outros. (Texto de Marlene Rossi Severino Nobre.)
Acabávamos de assistir um “vernissage” singular… Vários quadros de diferentes estilos, assinados por nomes bem destacados no cenário pictórico mundial: Modigliani, Toulouse-Lautrec, Renoir, Degas, Manet, Picasso, Tarsila Amaral, Van Gogh e ainda outros desfilam feericamente, nos traços bem marcados, no colorido suave ou agressivo.
Mas o “autor”, ou antes, o coautor, é o jovem Luiz Antônio Gasparetto, apresentado aqui mesmo na Folha Espírita (n. 8), pela primeira vez para a imprensa, com a reportagem de nossa querida companheira de trabalho, Elsie Dubugras. Luiz Antônio é simplesmente o intermediário, o médium, de pintores famosos, e o fenômeno é conhecido como psicopictografia.
A repercussão da reportagem foi muito grande, daí porque enfocarmos novamente o assunto, aproveitando agora a própria Elsie para muitos esclarecimentos, já que esse trabalho mediúnico será levado por ela à Europa e aos Estados Unidos nos próximos dias. Termináramos a filmagem: em 45 minutos, foram executados 10 desenhos, sendo que o último foi duplo.
O Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP) está coordenando a pesquisa desde julho de 1974. Segundo cálculo por eles realizado, a média para a execução de cada quadro foi de quatro minutos e meio, sendo que o tempo mínimo foi de um minuto e meio e o máximo de 7 minutos e meio, para o desenho mais elaborado.
Os quadros foram feitos, em sua maioria, com a mão direita, sendo que a esquerda foi conservada sobre os olhos, e estes estavam sempre fechados. Renoir assina sempre com a mão esquerda e de cabeça para baixo.
O IBPP já tem 144 fotografias sobre o assunto, sendo que muitas foram batidas com intervalos de 30 segundos ou menos, e em muitos casos, não houve possibilidade de acompanhar a sequência, tal a velocidade. No escuro, os fenômenos produzem-se com maior rapidez.
Empolgados, reunimos o médium e a incansável Elsie para oferecermos a vocês aspectos importantes deste belíssimo trabalho. E, cá para nós, é muito bom, sendo brasileiros, ver em primeira mão quadros de pintores famosos, que somente agora a Europa vai conhecer…
FE – Elsie, sabemos que você está de malas prontas para mais uma viagem de divulgação espírita pela Europa, como será a tarefa desta vez?
Elsie – Bem. nós vamos com uma programação bem intensa. A ITV [Independent Television], de Londres, está interessada em ver os filmes que mostram os pintores trabalhando através do Luiz Antônio. Mas não apenas lançaremos os filmes, faremos algumas conferências com slides, além das reportagens, provavelmente para os jornais Psychic Researcher e Psychic News, de Londres.
FE – Você falou também em estender sua viagem aos Estados Unidos?
Elsie – Sim, Mrs. Bessie Robinson, de Nova York, está interessada em uma série de conferências. A partir da minha viagem, poderemos programar melhor, porque além do lançamento da psicopictografia, faremos várias conferências sobre o Espiritismo no Brasil. Estamos pensando também em incluir a Califórnia em nosso roteiro. Há uma solicitação nesse sentido pela Califórnia Parapsychology Foundation, através de Kay Sterner. Vamos ver o que é possível fazer.
Nós estamos vibrando como o seu entusiasmo, Elsie, para que os caminhos da boa semente se abram sempre cada vez mais largos para você.
FE – Luiz Antônio, o que os Espíritos têm dito acerca desse trabalho que agora atinge a Europa e os Estados Unidos?
Luiz Antônio – Eles afirmam que tudo isto faz parte de um grande plano, que está sendo executado por eles, através de diferentes médiuns: Rosemary Brown, no campo da música, Chico Xavier, na literatura, e também nós, numa parte bem pequena, no campo da pintura.
O Modigliani mostra-se muito ativo, imaginoso, suave e bom. O Van Gogh é extremamente paciente e metódico. Já o Toulouse-Lautrec denota um certo cinismo com as fraquezas humanas. É muito alegre e também genioso quando trabalha. Renoir e Degas são Espíritos esclarecidos, meigos e austeros. A Tarsila Amaral é simpática, afável e muito paciente. Mas o Picasso é genioso e, muitas vezes, grosseiro no modo de falar. Uma vez, Picasso estava presente enquanto um artista projetava alguns slides, mostrando alguns quadros de sua autoria. Curioso, o artista quis saber qual a opinião de Picasso sobre o seu trabalho. Nesse momento, o pintor desencarnado bateu o braço numa sonora “banana”, torceu o nariz e foi embora… É lógico que eu não disse nada para o pintor. Mas ele é assim, diz que eu tenho mão de cavalo, chama a minha atenção, é interessante…
FE – Você sente sempre a presença dos Espíritos?
Luiz Antônio – Eles acompanham-me ao Museu de Arte, explicam o trabalho deles, principalmente em contato com a natureza, o jogo de contrastes – luz e sombra, – mas não interferem na minha vida pessoal. Eles tomam grandes períodos de ausência a fim de produzirem no mundo espiritual.
FE – De que maneira eles executam os quadros por seu intermédio?
Luiz Antônio – As minhas mãos correm sem que haja interferência da minha vontade, embora eu esteja consciente. Eles tomam do papel em branco, colocam os quadros que eles já produziram no mundo espiritual e reproduzem por meu intermédio. É por isso que não importa por onde eles comecem, o quadro já está pronto, já houve a elaboração.
O objetivo dos Espíritos é atingir a Europa, pois, culturalmente, os europeus dão muita ênfase à arte e ao fenômeno em si. Por isso mesmo, as pinturas realizadas através de nossas faculdades estão mais ligadas à realidade europeia. Temos alguns temas brasileiros agora porque alguns dos nossos pintores, como nossa Tarsila Amaral, tem se apresentado ultimamente, mas os pintores, de modo geral, continuam com a mesma temática, sobretudo francesa. Sentimos que eles desejam despertar as consciências que já têm olhos de ver para a realidade do mundo espiritual.
FE – Luiz Antônio, nesse seu contato de tantos anos com os pintores, eu soube que você já pictografou perto de 7.000 quadros, o que você poderia dizer das características psicológicas de alguns?
Luiz Antônio – As formas pelas quais eles executam são as mais variadas: de cabeça para baixo, com a mão direita, com as duas mãos em posição normal, ou, às vezes, uma das mãos de ponta cabeça e a outra na posição normal.
FE – Você estuda pintura ou já estudou?
Luiz Antônio – Não, eu faço o curso de Psicologia na Faculdade de São Marcos. Fiz somente 3 meses de pintura a óleo em 1973. Nessa ocasião, eu achei que podia me transformar em grande pintor e deixei os Espíritos, mas não pude dar um traço, e se eles não tivessem voltado, eu não conseguiria mesmo pintar.
Aí está o jovem Luiz Antônio, que começou no trabalho aos 13 anos e já recebeu perto de 7.000 telas de pintores famosos desencarnados.
Continue firme, meu rapaz, a juventude tem excelente opção com o seu trabalho.