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“A natureza é o livro divino, onde Deus escreveu a história da sua sabedoria”


( Colaborou Rogério Cunha de Paula )

Estamos às portas do que seja talvez o evento mais importante da nossa geração: a COP 26. Previsto para o início de novembro, o evento abordará, dentre outras pautas, os resultados alcançados desde o acordo de Paris para averiguar se houve algum sucesso. O peso das nossas ações bate à porta da sociedade contemporânea na forma da emergência climática, e esse encontro vem como o badalar da última hora que definirá a nova era.

A ciência esclarece que o nosso corpo físico é feito do mesmo material que compõe qualquer outra coisa que habita o planeta. A Doutrina Espírita nos esclarece ainda que a nossa vibração energética também se mistura à do planeta. O fluido cósmico universal, substância fundamental do Universo que emana de Deus, trata de garantir que todos nós estejamos interligados, “Em Deus movemos e existimos”. Essa mesma condição nos permite ainda sermos cocriadores por aqui. E aí vem a pergunta: o que estamos cocriando?

Ao assumir esse papel, nos tornamos responsáveis pelo que acontece no plano físico e espiritual do planeta. Tudo que fazemos aqui molda a psicosfera da Terra que nos envolve e devolve a pureza ou a toxidade na qual nós mesmos contribuímos. A qualidade do ambiente que nos circula interfere diretamente no nosso bem-estar e em nossa saúde. André Luiz relata em diversos momentos o quanto vibrações de baixa frequência emanadas por nós provocam desequilíbrio, atraem patologias e degradam o ambiente ao nosso redor.

A relação do homem com a natureza

Na antiguidade, o homem tinha uma relação muito íntima com a natureza, ao longo da história encontramos sacerdotisas, curandeiros, pajés…. médiuns capazes de acessar as forças disponíveis na natureza. Entre essas, recursos diversos para o nosso bem, uma imensa farmácia colocada na Terra para nos socorrer.

À medida que avançamos como sociedade moderna, nos afastamos das energias naturais e criamos uma relação de dominação e até subjugação aos seres e elementos da natureza. Imperfeitos que somos, pesamos a mão nesse processo e alteramos de forma extensivamente negativa as relações entre seres humanos e o ambiente natural, incluindo tudo que nele existe. Para atender às nossas necessidades e governarmos sobre nossos semelhantes, vimos exaurindo a Terra, uma casa emprestada por Deus para evoluirmos. Nos tempos presentes, mesmo com tantos avanços tecnológicos nas diversas atividades humanas, que são ambientalmente menos danosos, ainda temos dificuldades em abandonar hábitos pretéritos tão impactantes. Vivemos ainda vícios primitivos cunhados pela ganância e vaidade, orquestrados por forças que desprezam a criação Divina e nos influenciam diariamente à medida que nos acomodamos.

ºTransição planetária

Vivemos neste momento a transição planetária, e naturalmente o planejamento Divino tem se direcionado às mudanças necessárias para acomodação do orbe terrestre a essa nova fase. Nesse contexto, o que vemos é que a roupagem da nova psicosfera ambiental será moldada por nossos atos, na escala temporal que representa os dias de hoje. Temos a liberdade de viver e agir de acordo com o nosso livre-arbítrio. Dessa forma, por mais que a transição seja um processo definitivo, seremos nós mesmos que determinaremos o grau de dificuldades que viveremos.

Cataclismos e tragédias diversas estão previstos entre as grandes alterações que nosso planeta está sujeito. No entanto, tudo isso não nos dá o direito de usarmos a transição planetária como “agente causador” de problemas provocados pelo ser humano, provocando o caos ambiental instaurado por nós mesmos no planeta a partir de atividades e ações nocivas ao meio ambiente e aos recursos naturais. Muito menos para nos acomodarmos e não mudarmos nossas atitudes. A degradação ambiental, o lixo que produzimos, o que não separamos, a água que contaminamos, o supérfluo que adquirimos, tudo isso é responsabilidade de cada indivíduo. Seremos cobrados individualmente e pelos reflexos na sociedade como um todo. O descaso que tivemos com o planeta durante nossa longa existência, nas nossas encarnações, volta agora para nosso cotidiano, haja vista que somos um só. “Assim tudo no universo se liga, tudo se encadeia, tudo se acha submetido à grande harmoniosa lei da unidade, desde a mais compacta materialidade, até a mais pura espiritualidade” (Kardec, A Gênese).

[º] EMMANUEL (Espírito). O Consolador. Psicografado por Francisco Cândido Xavier.

Devemos olhar e ressignificar o que não cabe mais em nossos costumes ao vislumbrar um mundo equilibrado onde fazemos parte efetiva dele.

A tragédia planetária é reflexo da atmosfera mental dos moradores que aqui se encontram e vice-versa, o planeta é nossa casa. Uma casa suja e em pedaços afeta a saúde mental dos moradores. Enquanto o egoísmo imperar e não nos responsabilizarmos de forma geral pelos atos da sociedade moderna, continuaremos longe de termos uma consciência cósmica necessária para vivermos em um orbe equilibrado.

O planeta vai se regenerar, ainda que com alguns prejuízos. Isso já está acontecendo, e as catástrofes são formas de forçar o despertar da compaixão na humanidade, entorpecida pelos vícios passados. Ainda assim, uma parcela significativa da população, bem como líderes do mundo todo, com suas políticas danosas, continuam avessos à preservação adequada do meio ambiente e, muito provavelmente, esses serão retirados para um planeta inferior. Vivemos uma ignorância ambiental tão grande que ao mesmo tempo que poluímos a água que bebemos e o ar que respiramos, exigimos uma boa saúde e um bem-estar superior.

Mundo de regeneração

Nos últimos 40 anos somente, passamos a ver um movimento mais intenso em prol da preservação ambiental e defesa do equilíbrio natural no planeta. Estamos reagindo, agora com mais conhecimento e um nível um pouco maior de consciência. Vemos nascer uma nova geração que questiona e cobra posturas mais corretas em relação ao modo como a nossa sociedade se organizou. As lideranças mundiais são hoje mais pressionadas a definirem e executarem uma agenda sustentável, ambientalmente correta. E aqueles que estiverem na contramão da evolução alinhada à preservação ambiental não terão mais espaço, mas devemos estar atentos, visto que as decisões danosas permitidas pelo livre-arbítrio estarão refletidas no mundo de regeneração.

Vivemos uma ignorância ambiental tão grande que ao mesmo tempo que poluímos a água que bebemos e o ar que respiramos, exigimos uma boa saúde e um bem-estar superior.

Ainda deve ser um compromisso humano lutar para que a responsabilidade socioambiental chegue a todas as camadas sociais. E que os menos favorecidos que já sofrem suas mazelas não sejam ainda mais açoitados pelo abandono ambiental. A degradação tem castigado cada vez mais pessoas, e em muitas situações são vítimas da nossa inércia. Como bem disse os Espíritos: não fazer o mal ainda não é fazer o bem, mas não fazer o bem é permitir que o mal vigore.

É chegada a hora de nos portarmos como trabalhadores da última hora. Devemos olhar e ressignificar o que não cabe mais em nossos costumes ao vislumbrar um mundo equilibrado onde fazemos parte efetiva dele. Devemos trabalhar para buscar soluções para inverter os números irrisórios de saneamento básico, a falta de clareza das empresas sobre o impacto dos seus processos, não consumirmos mais marcas retrógradas e que não se comprometem. Precisamos nos portar como verdadeiros espíritas e amar ao próximo como Jesus nos ensinou e pediu, sem esquecer de uma criatura sequer criada por Deus. Quando começarmos a tratar a Terra como templo divino e promovermos a purificação da atmosfera mental que nos cerca, estaremos contribuindo como trabalhadores de Cristo.

Precisamos tornar nossas ações mais fortes e nobres pelo poder da ação. É imperativo agir agora para a cura planetária, e que possamos ver na Natureza a face divina de perfeição e acolhimento que nos auxilia.

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