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É importante celebrar o Dia dos Professores

Foto: banco de Imagens

Walter Graciano Júnior

Em 15 de outubro, comemoramos o Dia do Professor. A data comemorativa tem origem em 1827, quando D. Pedro I instituiu um decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil com a regulamentação dos conteúdos, bem como as condições trabalhistas dos profissionais da educação. Desde 1947, o Brasil celebra a data como forma de ressaltar a importância dessa profissão para o desenvolvimento do país.
Há cerca de sete meses, estamos em isolamento social no Brasil devido à pandemia do novo coronavírus, e apesar de os professores estarem afastados das escolas, não estão de sua função, pois continuam contribuindo na aprendizagem e no desenvolvimento de seus alunos. As aulas ultrapassaram o espaço físico e os limites institucionais e passaram a ocorrer de forma remota, fazendo com que os professores entrassem na casa dos alunos. Foi alterado todo o plano de aulas, elaboradas estratégias pedagógicas para motivar os alunos a estudarem em casa e a buscarem formas novas de tirar dúvidas e corrigir tarefas para ser efetivo o processo de ensino e aprendizagem.
Para muitos que não estavam habituados ao trabalho digital em seu dia a dia, por sempre terem tido a presença dos estudantes em sala de aula, grandes desafios foram superados. Além do atendimento aos alunos, os professores passaram a oferecer suporte aos pais para apoiar a aprendizagem de seus filhos em casa, trabalhando em conjunto e estabelecendo uma relação familiar.
Apesar das incertezas acompanhadas de certo medo ou consequências, o retorno à escola é um horizonte vislumbrado por todos os professores. Encontrar os alunos, ver a escola animada, cheia de vida, e voltar à rotina são desejos recorrentes. Os cuidados para o retorno, porém, terão de seguir as orientações dos órgãos de Saúde. Voltar com segurança é fundamental. Como nos ensinou a grande educadora Anália Franco: “não há vida feliz, individual ou coletiva, sem um ideal”.

Qualidades do professor,
por Cecília Meireles
Se há uma criatura que tenha necessidade de formar e manter constantemente firme uma personalidade segura e complexa, essa é o professor.
Destinado a pôr-se em contato com a infância e a adolescência, nas suas mais várias e incoerentes modalidades, tendo de compreender as inquietações da criança e do jovem, para bem os orientar e satisfazer sua vida, deve ser também um contínuo aperfeiçoamento, uma concentração permanente de energias que sirvam de base e assegurem a sua possibilidade, variando sobre si mesmo, chegar a apreender cada fenômeno circunstante, conciliando todos os desacordos aparentes, todas as variações humanas nessa visão total indispensável aos educadores.
É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa personalidade assim. Ser ao mesmo tempo um resultado – como todos somos – da época, do meio, da família, com características próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada aluno, descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para se poder pôr em contato com ela, e estimular-lhe o poder vital e a capacidade de evolução.
E ter o coração para se emocionar diante de cada temperamento.
E ter imaginação para sugerir.
E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados.
E saber ir e vir em redor desse mistério que existe em cada criatura, fornecendo-lhe cores luminosas para se definir, vibratilidades ardentes para se manifestar, força profunda para se erguer até o máximo, sem vacilações nem perigos. Saber ser poeta para inspirar. Quando a mocidade procura um rumo para a sua vida, leva consigo, no mais íntimo do peito, um exemplo guardado, que lhe serve de ideal.
Quantas vezes, entre esse ideal e o professor, se abrem enormes precipícios, de onde se originam os mais tristes desenganos e as dúvidas mais dolorosas!
Como seria admirável se o professor pudesse ser tão perfeito que constituísse, ele mesmo, o exemplo amado de seus alunos!
E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma classe, pudesse morar para sempre na sua vida, orientando-a e fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da sua recordação. (WGJ)

*Publicado no Diário de Notícias,
Rio de Janeiro, em 10 de agosto de 1930.

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