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Empatia, uma conexão que nos ajuda a transformar o mundo

Empatia

Uma pergunta muito frequente vem sendo feita por todos nós neste momento diante de tantas mudanças e necessidades de acomodação de nossos comportamentos. Como será o novo normal?

A pandemia nos trouxe a necessidade de nos afastarmos da maioria das nossas atividades cotidianas e do nosso habitual convívio social, nos trazendo diferentes tarefas e potencializando algumas que já fazíamos. Trouxe o desafio do convívio mais intenso com o nosso núcleo familiar, incluindo dar conta de filhos, pais idosos, cônjuges, entre outras relações que, de uma hora para outra, se intensificaram. O tempo prolongado de confinamento, o medo de adoecer e de que nossos entes queridos adoecessem, as dificuldades de subsistência e a condição política e social do país nos trazem um cansaço mental e psicológico contínuo, pois nos deixam em alerta, em situação de emergência, o tempo todo.

Os profissionais da saúde mental têm feito previsões de como as pessoas lidarão com o prosseguimento de suas vidas após esse período. Alertam-nos que muitas vezes não haverá mudança, mas, sim, uma potencialização do que já era antes, mantendo as polaridades dos que se importam e dos que não se importam, por exemplo. O que podemos pensar é que cada vez mais as pessoas estão questionando a importância de tudo a sua volta. Das situações vivenciadas, das suas relações, dos seus propósitos e de suas escolhas. E como poderemos lidar com isso? Reflitamos.

Por que e para quê?

Poder caminhar mais conscientes de nós mesmos, refletindo a cada passo, nos protegerá de entrarmos em um automatismo ou de seguirmos conceitos prontos que nos são apresentados e que podem não nos representar. Pensarmos o porquê e, principalmente, para que fazermos nossas escolhas nos deixará mais seguros em nossa busca existencial.

Nem sempre, na correria diária, conseguimos um momento para essa reflexão, mas podemos priorizar alguns minutos para uma meditação, um relaxamento, para termos contato com a natureza. É preciso conectarmo-nos com nossa essência, estarmos mais perto de nós mesmos, por meio dessa introspecção. Assim, iremos percebendo o sentido de estarmos vivos e qual o significado que estamos atribuindo a nossa caminhada.

Viktor E. Frankl, fundador da Logoterapia e professor universitário de Neurologia e Psiquiatria em Viena, na Áustria, viveu em Campo de Concentração e pôde fazer uma análise pela qual percebeu que as pessoas que conseguiam resistir àqueles horrores tinham um propósito existencial. Ele mesmo sobreviveu, imaginando o que faria ao sair dali.

Podemos sempre perguntar o que nos é importante, o que queremos realizar, para onde estamos indo e o porquê disso. Embora sejam muitas as possibilidades de respostas e apesar dos valores individuais que cada pessoa atribui à própria vida, tem uma que nos conecta diretamente ao coração, nos preenche e complementa. É fazermos algo para o próximo, sermos fraternos, caridosos e mais empáticos.

Estamos nos deparando com as diferenças sociais da humanidade, as diferentes oportunidades oferecidas às pessoas e temos uma oportunidade única de lidarmos com isso de forma mais direta, e não só na forma de contestação. Aquilo que muitas vezes achamos pouco pode fazer toda a diferença na vida do outro. Um conselho edificante, um acolhimento em suas dores, ajuda material ou oferta de alguma oportunidade de trabalho. Podemos ser mais solidários, nos colocarmos no lugar das outras pessoas, amarmos mais e nos doarmos mais, sabendo que estamos todos interligados em nossa evolução.

As coisas não são mágicas, a humanidade não se transformará sem passar pelo processo da transformação, mas acreditar nisso e começar a fazer cada um a sua parte já será um excelente começo.

Podemos tirar o melhor de nós e das situações sempre. Isso é fazer uma escolha. Onde estamos colocando os nossos valores? O que realmente nos traz sentido? Assim, a resposta da pergunta de como será o depois será respondida por pessoas muito mais conscientes de seus valores fraternos, por meio da união, pelo amor e pela caridade.

Acreditemos!

Celi Faria Mareuse é psicóloga e membro do Grupo Espírita Cairbar Schutel, na capital paulista.

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