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“Faça-se a matéria!”. E a matéria foi feita

Cientistas do Laboratório Nacional de Brookhaven, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, surpreenderam o mundo, em agosto, com uma notícia que parece ter saído de uma das célebres obras do Espírito André Luiz. Segundo o artigo publicado na revista Physical Review Letters, foram acelerados dois núcleos atômicos a 99,995% da velocidade da luz, em torno dos quais se formaram nuvens de fótons – as partículas elementares da luz. Ao viajarem no mesmo ritmo, em direções opostas, esses fótons se chocaram. Foi assim que, dessa colisão, os estudiosos encontraram evidências da formação de um par elétron-pósitron, ou seja, matéria! Essa conclusão traz implicações importantes não apenas para a ciência, ao corroborar a famosíssima teoria da equivalência massa-energia de Albert Einstein, aquela da famosa equação E=mc2, mas também para a religiosidade, ao abrir caminho para comprovações de postulados de religiões, inclusive do Espiritismo. A Folha Espírita conversou nesta edição com dois especialistas no assunto, um físico e um teólogo, para entender o que essa descoberta pode significar para nossas vidas.

André Luiz Ramos, mestre em Física das Radiações pela Universidade de São Paulo (USP), diretor da Paz e Amor em Ação, na capital paulista, e membro-fundador do Núcleo de Estudo da Espiritualidade da Criança e do Adolescente da Sociedade de Pediatria de São Paulo, explica que “Isso significa que se pode criar matéria e antimatéria a partir da energia pura. Para toda partícula tem a antipartícula. São partículas como todas as outras, mas a única questão é que tem uma simetria. Então o Universo é simétrico”.

O teólogo Oduvaldo Mansani de Mello, formado em Ativismo Quântico e membro efetivo da Associação Médico-Espírita do Paraná (AME-PR), explica que essa descoberta recente está em consonância com as ideias do Espírito André Luiz, psicografadas por Chico Xavier. Segundo Mello, no capítulo 3 do livro Mecanismos da mediunidade, o autor antecipou essa mesma visão, isto é, a de que existe uma relação dos fótons com o fluido cósmico universal, que nada mais é do que a matéria elementar do Universo. Diz o célebre jornalista do Além: “A matéria densa que compõe nossos corpos e tudo o que nos cerca é energia radiante condensada – luz coagulada”. Para Mello, o Espírito André Luiz e Kardec anteviram o que foi postulado por vários cientistas, como, por exemplo, o físico americano David Bohm, segundo o qual o Universo material é oriundo de um Universo-luz. “Nosso Universo seria uma derivação da frequência atômica do mundo espiritual”, diz Mello.

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Os Espíritos que trabalharam na Codificação Espírita, ao serem consultados por Allan Kardec sobre os elementos gerais do Universo, também já haviam adiantado que “Deus, Espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal”. “Os pesquisadores atuais estão chegando neste princípio pela teoria das supercordas, que diz que a matéria é formada por vibrações de energia”, diz Ramos. “E onde entram o pósitron, o elétron, o próton, o nêutron? Elas são justamente derivações dos modos de vibração desse fluido após a impressão da intenção do Espírito”, acrescenta o físico em conformidade com as ideias do teólogo Mello.

Outros estudos, particularmente da Física Quântica, a física das subpartículas, mostram essa relação. Pelo Espiritismo, sabemos que o pensamento e a vontade são atributos do Espírito. André Luiz Ramos relembra pesquisas sobre a emissão de feixes de luz sobre uma dupla fenda com a participação de grupos de pessoas para as quais foi atribuída a missão de se concentrar, mais ou menos, a depender do grupo, sobre aquele experimento. “Quanto maior era o nível de atenção delas, mais os fótons se comportavam como partículas […]. O átomo é constituído por esse quantum de energia. Então, de fato, em estados de concentração, nós conseguimos intervir na constituição da matéria, o que tem a ver com André Luiz, em Mecanismos da Mediunidade, com as experiências de autocura etc.”.

“O pensamento tem origem no corpo mental. Porque o pensamento e a vontade são para os Espíritos aquilo que a mão é para o homem”, detalha Mello, ressaltando a importância de o Espírito estagiar e interagir com a matéria para sua própria evolução.

O princípio da onipresença de Deus – o artigo publicado em julho de 2005 na revista Nature, por Richard Conn Henry, da Johns Hopkins University (EUA), “The mental Universe”, apontou, por meio de uma combinação de postulados, experimentos e argumentos da Física Quântica, que o Universo é, sobretudo, mental, pois o mundo material só poderia existir na “perspectiva do observador”. Em outras palavras, o fluido cósmico universal (ou éter, ou hálito de Deus, dentre tantas outras denominações para o princípio material) se molda, se transforma e se multiplica para atender aos desígnios de um principal mental. Nesse quadro, todos os encarnados e desencarnados estariam sob um único e amoroso Ser Inteligente, o próprio Deus – “a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas” (O livro dos Espíritos). “É aquilo que Jesus também disse: ‘Eu e o Pai somos Um’. É como se a Física estivesse a caminho de uma percepção de que estamos em unidade: com corpos distintos, mas, porém, em um campo mental onde existe uma não localidade e uma atemporalidade que temos todos em comum”, diz Ramos.

Ciência e religião, enfim juntas? Os especialistas ouvidos pela Folha Espírita concordam que a literatura espírita, sobretudo vinda do benfeitor André Luiz, embora não se configure como uma ciência clássica, aponta caminhos para que aqueles cientistas abertos à espiritualidade possam desbravar – fazendo uso, é claro, da metodologia científica, dos experimentos e do pensamento lógico. Ambos os especialistas ouvidos são otimistas, em conformidade com as declarações de diversos espíritas, como Chico Xavier, de que a velha cisma entre esses dois campos, ciência e religião, deve arrefecer com o tempo.

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Existe ainda muita ideologia por parte de cientistas e que interfere na abertura para o caminho científico. Por outro lado, existem também ideologias por parte de religiosos, que, às vezes, rejeitam a Ciência […]. Mas vejo que há possibilidade de um grande avanço. A própria ciência sem a religião é manca, como disse Einstein. E a religião sem a ciência é cega. Essa união significa entendermos que existem leis naturais, que, no momento, ainda não poderão ser mensuradas, mas isso não significa que não façam parte da Verdade”.

Mello aponta que é errôneo o entendimento de que esse diálogo com o mundo espiritual seja um atributo exclusivo dos espíritas nas sessões mediúnicas. “Penso que a mediunidade está presente em todos os momentos. É por isso que Joanna de Ângelis diz que os cientistas, mesmo sem o saberem, são sacerdotes do Espírito e avançam ao encontro de Deus e Suas Leis”. De acordo com o teólogo, o Plano Espiritual sempre inspirou, inspira e continuará a inspirar esses homens e mulheres que se dedicam ao estudo e à ciência. Ramos acredita que esse intercâmbio tem tudo para se intensificar porque as pessoas mais jovens têm vindo, segundo os desígnios do Plano Maior, com uma nova e mais aberta postura diante desses fatos do desconhecido. “As novas gerações estão ávidas”, celebra.

Cientistas americanos publicam artigo com mais um novo indício do caminhar da Ciência rumo a desvendar os mecanismos de formação da matéria, corroborando princípios antecipados pela bibliografia espírita.

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