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Humildade como forma de alcançar o equilíbrio

Uma mulher bonita relaxando
Foto: Banco de imagem

Será que temos consciência do significado da palavra “humildade”? Acredito que a grande maioria não entende o quanto é importante para todos nós investirmos no aprendizado dessa virtude, que é capaz de dissolver muito dos nós que trazemos e que tanto atrapalham a construção desta rede que é a vida.

O ser humano é dotado de inteligência e dons que lhe permitem realizar maravilhas no ramo da ciência e do conhecimento em geral. No entanto, consegue se enclausurar dentro de si, incapaz de solucionar o mais íntimo de seus problemas por ausência de humildade. Muitas vezes, existe um engessamento mental impedindo a criatura de encontrar a chave da solução dos seus problemas pessoais. Ouso afirmar que essa trava se chama orgulho, a antítese da humildade.

Vocês já observaram que a própria natureza, expressão viva de Deus, nos concede lições de humildade em todas as suas nuances? Imaginem, por exemplo, o próprio sol que brilha igualmente para todos, até mesmo para um pântano pestilento, sem reclamar da sua lama. Por mais que sejamos inteligentes, somente a humildade e a brandura de coração nos levarão a aceitar nossas fraquezas e limitações e perceber uma força maior que nos conduzirá às respostas, além do intelecto comum.

A falta de humildade, conforme citação de Emmanuel no livro Pensamento e vida, “converte a própria alma em cidadela de ilusão, dentro da qual se recusa ao contato com as realidades fundamentais da vida”. A criatura crê que tudo possui, e com esse pensamento facilmente acolhe o desespero, a inveja, o ciúme, o despeito e a intemperança, que, por sua vez, geram tensão psíquica desencadeando perigosos prejuízos para a sua saúde.

Sabemos que ser humilde não é fácil. Estamos tateando nessa área, mas ainda acredito que vale muito a pena ouvir o nosso eu verdadeiro que é o nosso Espírito em essência, tal qual fomos criados, ignorando as personas que assumimos para desempenhar os diversos papéis nesta existência.

Concluiremos que não estamos aqui para competir, para sermos reconhecidos, apreciados, respeitados segundo as normas humanas. A autenticidade e a boa vontade para conosco e para com os nossos semelhantes são um caminho seguro para obtermos o equilíbrio que a humildade é capaz de nos trazer. Só para elucidar o que estou tentando transmitir para vocês, vou contar um fato que aconteceu com uma amiga há alguns anos.

Maria, como a chamarei, para manter seu anonimato, no auge de sua carreira de servidora pública, em pleno desempenho de alto cargo no terceiro escalão do governo, conseguido com muito trabalho e competência, se viu, repentinamente, após assumir outra equipe política, destituída da função sem motivos. Sabemos que isso ocorre com praticamente todos que ocupam cargos de confiança. Maria, porém, tinha sido indicada para aquela função realmente pelos méritos alcançados ao longo de uma trajetória de muita dedicação ao serviço público. Ela se sentiu sem chão, pois sua saída se daria em meio à realização de um projeto que traria grande benefício para a gestão pública.

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Como era conhecida por sua capacidade de realização, logo foi convidada para trabalhar em outro órgão da administração pública recém-criado, onde tudo estava por fazer. E Maria, que até então comandava uma equipe, tinha secretárias, assistentes e todas as condições de trabalho, se viu sem nada disso. No início, até o uso do computador que tinha dividia com a estagiária. Essa reviravolta doeu no ego de Maria. Tempo depois, ela me confidenciou que a reviravolta foi a melhor coisa que lhe aconteceu na vida, pois ela teve a grande oportunidade de olhar para dentro de si e enxergar o seu verdadeiro eu, para o qual pouco importava o status, o título e o poder. Disse ainda que aprendeu o valor do servir e de renovar-se, pois passou a vivenciar com humildade cada oportunidade que teve após o que lhe aconteceu e que a dor que sentiu naquele momento era vazia porque derivava tão somente do orgulho ferido.

Segundo Emmanuel, ao contrário do que muitos acreditam, “humildade não é servidão. Acima de tudo é independência, liberdade interior que nasce das profundezas do Espírito apoiando-lhe a permanente renovação para o bem”.

Humildade como forma de alcançar o equilíbrio.

Referência

EMMANUEL (Espírito). Pensamento e vida. Psicografado por Francisco Cândico Xavier. Brasília, DF: FEB, 2013. [1]

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