“Um pouco de fermento leveda toda a massa (Gálatas 5:9)”.
A vida é um dinamismo constante. A movimentação das forças potencializa as ações e as atitudes que desencadeamos no cotidiano, transformando a realidade do momento na direção das conquistas do futuro.
Quando alimentamos uma roseira com um adubo apropriado e a mantemos devidamente irrigada, ela cresce e nos responde com a beleza e o perfume das flores.
Quando alimentamos um animal, seja de qualquer espécie, com os nutrientes adequados, ele cresce de conformidade com a sua natureza, de forma saudável.
Quando alimentamos uma criança, com os indispensáveis cuidados, em breve seu corpo frágil crescerá na direção de uma compleição física adequada.
Quando alimentamos a massa com um fermento apropriado, ela cresce, nos brindando com alimento saboroso e útil ao nosso cardápio.
Quando alimentamos um ideal nobre, com as forças da determinação, coragem e perseverança, ele cresce rumo ao sucesso, dentro das propostas que traçamos.
Quando alimentamos a caridade, dentro do princípio de que o maior deve sempre servir o menor, ela cresce e se multiplica ao infinito, gerando benesses, com resultados satisfatórios imprevisíveis.
Quando alimentamos a inteligência com informações de alto valor, dentro das bases da ética, moralidade e do bom senso, a intelectualidade cresce e nos posiciona na condição de criaturas cultas e dignas.
Quando alimentamos a esperança, essa exemplar alavanca que nos remete a posições de otimismo e alegria, ela cresce contribuindo para a formação de uma sociedade mais justa, fraterna a e humana.
Portanto, tudo que é alimentado, de um jeito ou do outro, cresce dentro do contexto da sua própria natureza, refletindo sempre a colheita decorrente da semente plantada.
Dessa forma, quando alimentamos o ódio, esse sentimento nocivo e extremamente destruidor em nossa intimidade, ele cresce, se avolumando de tal forma que nos projeta para os abismos da derrocada física e moral.
Quando alimentamos a violência, essa chaga que desestrutura a sociedade, criando ambientes pestilentos e causadores de intenso sofrimento, ela cresce, espalhando seus tentáculos agressores em todos as direções.
Quando alimentamos o preconceito, essa miopia absurda que nos impede de ver o ser humano como nosso irmão, da forma que ele é, seja de raça, cor, religiosidade, sexual, não importa, esse terrível equívoco cresce formando bolsões de humilhação e crueldade.
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Quando alimentamos a preguiça, esse sintoma estimulador de pessimismo e apatia, ela cresce, sendo responsável pela formação de seres humanos ociosos e desmotivados, pelos caminhos da vida a dependerem do esforço alheio.
Observemos, então, que tudo que é alimentado cresce, não importando a natureza ou a qualidade de quem ou do que recebe a alimentação.
Melhor, então, com muito cuidado, refletirmos sobre o uso que estamos fazendo da alimentação diária que realizamos, no contexto das nossas ações e atitudes perante a vida.
Estamos alimentando o que é belo, nobre e útil ou o que é nocivo, prejudicial e inútil? Pensemos nisso!
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