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irNey Prieto Peres
O capítulo III do livro PSI quântico: uma extensão dos conceitos quânticos e atômicos à ideia do Espírito tem início considerando os fenômenos de natureza PSI que estão além dos fenômenos naturais amplamente conhecidos e pesquisados, assim como aceitos pela ciência. Esses fenômenos PSI se manifestam fora da realidade ao alcance dos nossos sentidos e dos instrumentos de investigação e controle, em consequência, não são mensuráveis nem relativamente ponderáveis e não possuem extensões, como no campo da Física, da Química e da Biologia.
Mesmo havendo interfaces relacionadas aos fenômenos da Psicologia, as suas manifestações transcendem o domínio sensorial, por isso foram classificados como extrassensoriais. Os fenômenos PSI foram propostos em 1953, no 1º Congresso Internacional de Parapsicologia, realizado na cidade de Utrecht, Holanda, por Robert H. Thouless e B. P. Wiesner.
A Parapsicologia, criada por Joseph Banks Rhine, da Universidade de Duke, Estados Unidos, que logrou conquistar a condição de Ciência pela Sociedade Americana para o Avanço da Ciência, foi desenvolvida e lastreada pelo trabalho do citado autor com as cartas Zener de cinco figuras: quadrado, círculo, ondas, sinal de (+) e sinal de (=).“A existência ou produção dos fenômenos paranormais ainda é atribuída, hoje em dia, às faculdades, ou melhor, às funções da mente” (Andrade, 1986, p. 65).
O termo “parapsicologia” tem origem grega e se compõe de três palavras: “para” = além de; “psique” = alma, espírito, mente, essência; “logos” = estudo, ciência. Significa tudo que está “além da psique”, “além da psicologia”. A palavra “psi” é a inicial, 23ª escolhida do alfabeto grego, para significar esses fenômenos paranormais.
Os fenômenos paranormais são divididos em dois grupos distintos:
O nosso autor H. G. Andrade considera que alguns fenômenos psi-kappa possam ocorrer independentemente da ação intencional da mente, como aparições, ruídos de objetos arrastados, em locais, como vistos nas casas mal-assombradas (hautings).
Uma outra categoria de fenômenos psi, além dos subjetivos (ocorrências com sensitivos portadores de faculdades paranormais) e os objetivos (movimentações de objetivos sem a ação mobilizadora dos meios mecânicos normais), é formada por fenômenos psi-theta (“theta”, letra grega inicial da palavra “thanatos” que significa morte). Os fenômenos psi-theta englobam as ações de seres inteligentes não humanos.
Para o Dr. Hernani, o domínio psi faz parte de uma outra realidade paralela à nossa, cuja manifestação sensível, em geral, se faz presente nos fenômenos biológicos (interação com a matéria nos impulsos nervosos da vontade por correntes de elétrons). Ele comenta: “Alguns parapsicólogos e físicos identificariam o fator psi com uma consciência, subjacente em toda a natureza, uma espécie de ‘substractum’ energético-consciente, causa da manifestação do nosso Universo, inclusive da própria matéria.
Nos postulamos que psi ainda não seria essa consciência, e sim uma criação dela, como o é a matéria física. Entretanto, psi seria anterior à matéria e superior a esta em uma certa escala de valores. Assim, psi conteria maior fração de participação da consciência do que a matéria. Desse modo, qualquer estrutura psi teria de manifestar uma certa porção de consciência em grau muito mais elevado do que uma estrutura exclusivamente física, como o átomo material, por exemplo”.
O nome dado ao seu livro tem como justificativa a ideia formulada de que psi tem uma constituição energética da hipotética matéria psi, semelhante à matéria física, também constituída de ondas e corpúsculos (partículas) capazes de interação mútua, como de intercâmbio com os componentes da matéria física. Esclarece o autor:“Devido à composição quântica atribuída à matéria psi, fomos levados a dar a este livro o estranho nome de PSI QUÂNTICO, o qual fica assim justificado”.
Acrescenta o autor:
“Outro aspecto importante a ser focado é o da geometria da matéria psi. Certos fenômenos paranormais (como classificados) sugerem que psi deve possuir propriedades tetradimensionais (4 dimensões). Em outros termos, os fenômenos psi seriam melhor explicados se atribuíssemos ao modelo do psiátomo uma estrutura organizada segundo um ‘espaço 4D’ (de quatro dimensões). Neste caso diríamos que os átomos da nossa matéria física ocupam um ‘espaço 3D’ (de três dimensões)”.
ANDRADE, H. G. Psi quântico: uma extensão dos conceitos quânticos e atômicos à ideia do Espírito. São Paulo: Pensamento, 1986.