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irConsiderando os estudos da Física Quântica, em que a matéria é tida como “luz capturada gravitacionalmente” (Wolf; Toben, 2006) e, mais profundamente, em sua essência, manifestação de “consciência”, encontramos importante convergência com o autor espiritual André Luiz (2017, cap. 4): “Nos fundamentos da Criação vibra o pensamento imensurável do Criador, e sobre esse plasma vibra o pensamento mensurável da criatura, a constituir-se no vasto oceano de força mental em que os poderes do Espírito se manifestam”.
O benfeitor espiritual faz menção aos corpúsculos mentais, assim afirmando ser o pensamento alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e espiritual: “Entretanto, ele ainda é matéria – a matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas, ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual surpreendemos elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo” (Luiz, 2017, cap. 4).
Destacamos a importância desse conhecimento para a nossa forma de ser e de atuar em todas as atividades da vida, como seja: pensamos e interferimos, nos níveis físicos e espirituais, arremessando de nós mesmos ondas de corpúsculos mentais, à semelhança de “fótons” que se propagam com variadas frequências das irradiações de calor, luz, de raios gama e frequências de rádio.
Desse modo, nossa conexão com a Criação e seu Criador é impressionantemente íntima e profunda, razão do ensino do Cristo ao afirmar que “o reino de Deus está dentro de cada um de nós”. Assim, afirma sua identidade com Ele: “Eu e o Pai somos um”, nos transferindo a possibilidade de atingirmos essa mesma conexão ao dizer-nos: “Podeis fazer o que faço, e até muito mais”. Finalmente, veio nos ensinar, com seu exemplo, como atingi-lo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim”. Devemos ter a conscientização dessa filiação e esforçar-nos por viver no entendimento da Boa-Nova.
Conforme o estudo com Dr. Hernani sobre a natureza da nossa essência espiritual, somos constituídos de psipartículas, que são caracterizadas por manifestar a vida (nos bions), a percepção, a memória (nos perceptons) e a inteligência, consciência (nos intelectons).
Essas três subpartículas espirituais combinadas formam os psielementos, e as moléculas espirituais, como vimos com André Luiz, são os “corpúsculos mentais”, “matéria mental”, “sistemas atômicos sob novo sentido”, “que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo”, “compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que nos achamos todos submersos”.
Esse “novo sentido” podemos buscar no “princípio inteligente”, criação embrionária do “Espírito”, que iniciou sua trajetória evolutiva na condição de “mônada celeste” acoplada a “amebas unicelulares”, a desenvolverem-se no seio das águas tépidas salinizadas do período cenozoico.
Vejamos como o nosso amigo autor descreve a sua concepção da composição da matéria espiritual, a matéria psi, matéria mental como indicada por André Luiz.
É o agente vivificador da matéria física. Nessa estruturação, corresponde ao elétron na composição do átomo material. O Dr. Hernani atribui ao bion uma carga negativa, a “unidade de carga vital”, a “carga vital quântica” do bion.
Devemos ter bions em estado livre como associados a estruturas espirituais, se apresentando como correntes ou fluxos biônicos, irradiações energéticas sutis, que podemos transmitir nos “passes” como emitidos pelos “benfeitores espirituais”, atuando através do “corpo espiritual”, ou “perispírito”, que mantém uma relação molecular com as células do nosso corpo biológico. Quando associados às estruturas dos psiátomos na constituição das psimoléculas, moléculas espirituais, os bions fazem parte das suas órbitas externas, nos explica Dr. Hernani.
Como sabemos, os Espíritos agem de outras dimensões sobre o nosso espaço tridimensional, desse modo os bions são subpartículas espirituais de quatro dimensões (4D), o que nos leva a entender a existência de uma superposição espacial integrada e interativa entre os dois níveis: físico e espiritual.
Como correntes biônicas, os bions geram um campo de natureza magnética, como os elétrons escoando por um condutor metálico isolado geram em sua volta um campo magnético, como se pode observar nas linhas de força em volta de um imã (barra metálica imantada). Dr. Hernani denomina esse campo gerado pelos bions atravessando nosso corpo orgânico como campo biomagnético (CBM), que desempenha preponderante função em nossa vida, dando às células e aos órgãos a condição de vitalidade e movimento, interação entre os átomos físicos e espirituais (psiátomos), interagindo do espaço 4D espiritual com o espaço 3D, que é físico-orgânico. O que nos é esclarecido pelo Dr. Hernani como “fenômeno-chave do processo de vivificação da matéria orgânica”.
Sem a interação Espírito-corpo, através do CBM, o corpo perde a sua integridade e unificação celular, com o falecimento das funções vitais entrando no estado de cadaverização. Segundo o autor: “O CBM seria o campo relacionado com o ‘Modelo Organizador Biológico – MOB’, e capaz de servir de elo entre o MOB e o ser vivo […]. Ambos, o MOB e o ser orgânico, poderão interagir um com o outro graças ao CBM”.[1]
É o corpúsculo espiritual da percepção-memória, que tem a faculdade de perceber os estímulos, captando suas informações, e mantê-los registrados nos bancos de memória, uma interação importante com a rede neuronal e seus processos de automatização, como condicionamentos e hábitos, resultantes das repetições frequentes. É o que temos arquivado através dos milênios, desenvolvidos nos processos de sobrevivência e reprodução das espécies em que transitamos.
Essa subpartícula espiritual “deve ter sido a origem remota dos órgãos dos sentidos e da memória dos seres vivos”, nos informa o autor. E ainda: “Uma descoberta importante, oriunda das pesquisas de laboratório realizadas no mundo todo acerca da função psi, é a sua profunda inconsciência”.
Pensava Rhine, criador da parapsicologia: “Sendo tão profundamente inconsciente, é provável que a função psi se constitua em um processo extremamente primitivo”. “O percepton deve ser receptivo a qualquer estímulo”, nos diz Dr. Hernani.
Trazemos à consideração as “memórias traumáticas de vidas passadas”, trabalhadas com os recursos da Terapia de Vivências Passadas, em que são resgatadas e ressignificadas emoções profundas de experiências marcantes, dolorosas, represadas no inconsciente dinâmico de C.G. Young. Dr. Hernani considera que o percepton isoladamente é bioenergeticamente neutro, como o nêutron do núcleo atômico, e ele comporia o núcleo do átomo espiritual, ligando-se ao intelecton, de modo análogo como o nêutron e o próton, ou seja, como um psinêutron e um psipróton.
O intelecton, afirma nosso mestre Andrade, “vem a ser a partícula espiritual portadora das características de uma consciência quântica pura, não a psicológica oriunda de estruturas de qualquer sistema nervoso […]. Aliado ao percepton, o intelecton deve ser capaz de interpretar o arquivo mnemônico daquele, em termos de compreensão e respostas inteligentes às informações registradas. Isoladamente, o intelecton representaria o ‘quantum’ de consciência-inteligência ativa e pura, manifestando um conhecimento transcendental a priori elementaríssimo’. […] Postulamos atribuir ao intelecton uma carga bioenergética positiva. […] O intelecton, no modelo do átomo espiritual, faz o papel do próton no átomo físico. O campo bioestático criado pelos intelectons no núcleo do psiátomo manterá cativos os bions, em órbitas discretas, gravitando ao redor daquele centro. Os bions situados nas camadas orbitais do psiátomo [átomo espiritual] são os vitalizadores da substância orgânica biológica”.
No próximo artigo, mostraremos o Modelo do Psiátomo como concebido pelo Dr. Hernani.
[1] Sobre o MOB, consultar o livro de Hernani Guimarães Andrade: Espírito, perispírito e alma (São Paulo, Editora Didier, 2015).
ANDRADE, H. G. PSI quântico: uma extensão dos conceitos quânticos e atômicos à ideia do Espírito. São Paulo: Pensamento, 1986.
LUIZ, A. (Espírito). Mecanismos da mediunidade. Psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Brasília, DF: FEB, 2017.
WOLF, F. A.; TOBEN, B. Espaço-tempo e além: rumo a uma explicação do inexplicável. Tradução de Hernani Guimarães Andrade e Newton Roberval Eichemberg. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.