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ir“Se um anjo discutisse conosco filosofia, muitas das suas proposições, creio-o eu, não haveriam de parecer como dois, mais dois igual a treze” (Litchemberg).
Prosseguimos comentando o capítulo VII do livro de J. K. Friedrich Zöllner, Provas científicas da sobrevivência, que trata sobre diversos exemplos da chamada “Passagem da matéria através da matéria”. Zöllner descreve, entre algumas experiências em companhia do médium Henry Slade, a que realizou às 19h de 9 de maio de 1878, com dois argolões de madeira.
Com a intenção de excluir o mais possível os testemunhos humanos nos fenômenos inexplicáveis que vinha obtendo, procurou ele propor experiências que deixassem efeitos duradouros. Imaginou assim duas argolas feitas de madeiras diferentes, uma de carvalho e outra de nogueira. As argolas foram torneadas, cada uma, de pedaços de madeira inteiriça, com diâmetro externo de 105 milímetros e interno de 74mm, ou seja, com grossura de 15.5mm, bastante espessa e que permitia a passagem apertada de uma mão feminina fechada.
Comenta Zöllner: “Se introduzíssemos essas argolas uma na outra sem solução de continuidade (passando uma pela outra sem cortar), esse fato constituiria por si só um milagre. Por um exame microscópico se verificaria a continuidade das fibras, e tendo sido escolhidas duas madeiras diversas não se poderia supor terem as argolas sido cortadas do mesmo pedaço de madeira. O fenômeno seria inexplicável pelos nossos atuais conhecimentos da Física e constituiria consequentemente um milagre. […] De um pedaço de tripa seca (gut), cortei uma tira sem pontas de 4 a 5 milímetros de espessura e formando um círculo de 400 milímetros. O meu intuito era fazer dar um só nó nessa corda e um exame microscópico revelaria se ela tinha sido cortada”.
E conclui o resultado surpreendente quando, no referido dia e horário, às 19h de 9 de maio de 1878, achava-se só com o médium Slade em seu gabinete. Descreve Zöllner: “Os dois argolões de madeira e as já mencionadas tiras estavam ligadas a um pedaço de catgut de 1.05m (1 metro e 5 centímetros) de comprimento. As duas extremidades do catgut foram amarradas juntas e depois lacradas exatamente como as cordas”.
Observemos atentamente as figuras originais reproduzidas graficamente, representando como estavam as argolas antes penduradas no catgut amarrado junto e lacrado. E depois, com muita surpresa, achamos os dois argolões de madeira, que minutos antes se achavam presos ao catgut (se deslocaram) circulando ao pé da mesa pequena (sem ter como passar nem por cima nem por baixo) [as considerações são nossas].
Após esses resultados, Zöllner fez os seguintes comentários: “Muito satisfeito pelos resultados permanentes obtidos, chamei para o gabinete o meu amigo Von Hoffmann e sua mulher. Slade caiu num dos seus transes habituais e me informou que os seres invisíveis que o cercavam lhe comunicavam que, segundo o meu desejo, tentaram dar os nós na corda de tripa, mas que se viram obrigados a abandonar o seu intento visto estar a corda em risco de derreter-se devido à elevada temperatura e que isso poderíamos verificar examinando um ponto branco que se achava na corda”.
Zöllner, imediatamente depois da experiência, com a tira em mãos, quis disso certificar-se. E, de fato, o que os Espíritos que acompanhavam o médium disseram e por ele revelaram, o efeito do ponto branco pela elevada temperatura, isso foi por ele constatado, assim como, ao aproximar a chama de uma vela, o excesso de temperatura deu idêntico ponto branco. Ele observa que, durante a sessão de “passagem da matéria através da matéria”, no experimento da passagem das argolas pelo catgut e atravessando o pé da mesa, houve um cheiro de queimado pelo aumento de temperatura nos movimentos de passagem pela quarta dimensão.
É de compreender-se, nas passagens de corpos pela quarta dimensão, a geração de campos magnéticos a elevar suas temperaturas com emanação de odores. São passagens intermoleculares, de correntes de características magnéticas, da 3ª para a 4ª dimensão (certamente desaparecendo) voltando à 3ª dimensão, após ter atravessado por ação dos Espíritos.
Muito mais do que, como pensou Zöllner, as argolas se entrelaçassem simplesmente, como penduradas estavam, elas atravessaram o pé da mesinha e a tira de catgut, ou seja, se desmaterializaram, deslocando-se pela quarta dimensão, conduzidas pela vontade dos agentes espirituais que se utilizaram da energia (ectoplasma) do médium de efeitos físicos.
O fenômeno é uma forte evidência da existência do Mundo PSI, ou Espiritual, dos Agentes PSI, ou Espirituais, e de uma 4ª dimensão, de onde podem atuar sobre o nosso espaço de três dimensões.
Leia também: Relicário de Luz,
O nosso Codificador, Allan Kardec, estabeleceu diálogo com esses agentes espirituais e obteve deles importantes informações sobre as relações e intervenções no mundo corpóreo, apresentadas no capítulo IX, segunda parte, “Intervenção dos Espíritos no mundo corpóreo” de O livro dos Espíritos.
Vamos continuar estudando na Folha Espírita “a realidade tetradimensional de PSI”.
KARDEC, A. O livro dos Espíritos. 69. ed. São Paulo: LAKE, 2012.
ZÖLLNER, J. K. F. Provas científicas da sobrevivência. 3. ed. São Paulo: Edicel, 1978.