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Os efeitos da quarentena na saúde mental de crianças e adolescentes

Acostumadas com os ambientes abertos, as crianças correm, brincam, pulam, falam muito e estão sempre rodeadas de amigos. O mesmo acontece com os jovens, que possuem intensa vida escolar e social.

Longe dos ambientes sociais e escolares, em isolamento, começam a ter comportamentos que antes não apresentavam. O que poderia parecer corriqueiro no dia a dia precisa ser observado com muita atenção por pais e educadores. Em alguns casos, deve-se procurar ajuda de um profissional de saúde mental. O importante é ter em mente que, quando não tratados, os distúrbios emocionais que surgem na infância e na adolescência podem representar graves prejuízos à idade adulta.

“Nesse período de pandemia e consequente isolamento social, a rotina das crianças, inevitavelmente, sofre mudanças. A maior mudança é não ir à escola, e esse período da vida da criança no ambiente escolar é muito relevante. Ficar sem esses momentos em que a criança exercita sua socialização, compartilha conhecimentos e os adquire de maneira próxima com professores/educadores pode ser um fator gerador de estresse emocional”, diz o psicólogo clínico Danilo Lima Tebaldi, do Centro de Saúde Escola, unidade auxiliar da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Segundo o psicólogo, os pais precisam prestar atenção a alguns sinais e sintomas que podem surgir no decorrer do tempo. “Os pais devem ficar atentos a qualquer mudança de comportamento dos filhos, ou seja, comportamentos que antes a criança não apresentava e passou a apresentar, tais como agressividade, comportamento inquieto e/ou agitado, presença de medos infundados e aspectos regredidos de comportamento [como chupar o dedo].”

Sobre o assunto, recomendamos a leitura do livro O efeito Covid-19 e a transformação da comunidade escolar. No capítulo 2, os autores apresentam uma breve relação de possíveis sintomas por faixa etária.

Possíveis sintomas por faixa etária

Crianças da Educação Infantil (4-5 anos)

Aumento da irritabilidade; relutância em se separar dos pais, inclusive para ir à escola; agitação ao anoitecer; desejo de dormir no quarto com os pais; choro frequente e estado manhoso; perda de apetite.

Crianças e adolescentes dos anos iniciais e dos finais do Ensino Fundamental (6 a 14 anos)

Roer unhas; vontade frequente de urinar; queda do rendimento escolar; queixas físicas inespecíficas que os levam a faltar às aulas e idas frequentes ao pediatra; sensação de tristeza; isolamento; agitação ao anoitecer; medo de dormir e ter pesadelos, que podem ser frequentes; choro fácil; alteração do apetite (perda ou aumento); intolerância nas relações interpessoais, reagindo de forma exagerada a estímulos pequenos (por exemplo, chorar compulsivamente quando souber que não poderá jogar em grupo devido à necessidade de distanciamento ou gritar e atirar coisas ao ser orientado que não deve emprestar objetos ao amigo como cuidado para evitar contaminação).

Adolescentes e jovens do Ensino Médio (15 a 17-18 anos)

Aumento da irritabilidade; abandono das atividades escolares; descuido pessoal; queixas físicas de taquicardia, formigamento e falta de ar; insônia e pesadelos; perda de prazer e alegria; sensação de tristeza e angústia; recorrência de pensamentos ruins e medo de tragédias com pessoas próximas (como que alguém vai adoecer, sofrer um acidente, morrer); isolamento, evitando encontrar pessoas e ficando explosivo caso se sinta pressionado a isso; discurso recorrente de desesperança e perda de propósito (não adianta estudar, trabalhar, é tudo em vão).

Fonte

FRAIMAN, Leo. O efeito Covid-19 e a transformação da comunidade escolar. São Paulo: Autêntica, 2020.

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