AMIGO FOLHA ESPÍRITA

Você pode ajudar a divulgação da Doutrina. Colabore com a Folha Espírita e faça a sua parte

Quero Contribuir

ir

ABRIL/2024

ir

MARÇO/2024

ir

FEVEREIRO/2024

ir

JANEIRO/2024

ir

DEZEMBRO/2023

ir

NOVEMBRO/2023

ir

OUTUBRO/2023

ir

SETEMBRO/2023

ir

AGOSTO/2023

ir

JULHO/2023

ir

JUNHO/2023

ir

MAIO/2023

ir

ABRIL/2023

ir

MARÇO/2023

ir

FEVEREIRO/2023

ir

JANEIRO/2023

ir

DEZEMBRO/2022

ir

NOVEMBRO/2022

ir

OUTUBRO/2022

ir

SETEMBRO/2022

ir

AGOSTO/2022

ir

JULHO/2022

ir

JUNHO/2022

ir

MAIO/2022

ir

ABRIL/2022

ir

MARÇO/2022

ir

FEVEREIRO/2022

ir

JANEIRO/2022

ir

DEZEMBRO/2021

ir

NOVEMBRO/2021

ir

OUTUBRO/2021

ir

SETEMBRO/2021

ir

AGOSTO/2021

ir

JULHO/2021

ir

JUNHO/2021

ir

MAIO/2021

ir

ABRIL/2021

ir

MARÇO/2021

ir

FEVEREIRO/2021

ir

JANEIRO/2021

ir

DEZEMBRO/2020

ir

NOVEMBRO/2020

ir

OUTUBRO/2020

ir

Um convite ao amor e à empatia

É sempre motivo de alegria quando identificamos pessoas que acreditam nos valores que elencamos como fundamentais para as nossas vidas. Encontrar pessoas convictas de que o melhor caminho é aquele no qual expressamos o amor ao próximo de maneira incondicional, a fraternidade e o perdão nos faz festejar a razão das nossas escolhas. E quando essas pessoas sequer pertencem à nossa crença, tanto melhor: reconhecemos ali a prova cabal de que a verdade dos fatos pode ser percebida por todos os ângulos, filosofias ou religiões. Como diz o cartaz da foto, o amor vence, infalivelmente.

Valarie Kaur é um desses exemplos a se festejar. Ativista americana de origem sihk (religião de origem hindu), documentarista, advogada, educadora e líder religiosa, ela é, com apenas 40 anos, a fundadora do “Projeto do Amor Revolucionário”, que prega em linhas gerais o não julgamento ao próximo, seja ele quem for, e sim o amor e a empatia incondicionais.

O livro de estreia de Kaur, See No Stranger: A Memoir and Manifesto of Revolutionary Love (numa tradução livre, algo como “Não veja estranhos: uma memória e um manifesto pelo amor revolucionário”), foi publicado em junho de 2020, em plena pandemia do Coronavírus, e se esgotou rapidamente. O livro descreve e aprofunda a ideia central do movimento criado pela ativista americana, exposto num inesquecível TED Talk, de 2018.

Kaur tem motivos para ter o seu discurso respeitado pela opinião geral. Com um currículo respeitável, que reúne três grandes universidades de renome mundial (Stanford, Harvard Divinity School, um braço da secular universidade americana voltada apenas para religião, e a Yale Law School), e uma forma de enxergar as experiências da vida que convergem para o amor pregado por Jesus Cristo, mesmo sem ser cristã, ela pode ser a inspiração certa para convencer descrentes e ateus.

Valarie Kaur é casada com Sharat Raju, diretor e escritor americano conhecido por fazer documentários e filmes sobre a vida dos imigrantes na sociedade americana, que tem ajudado a esposa a divulgar a sua mensagem.

O movimento criado por ela defende o “amor revolucionário” como o grande chamado de nosso tempo. Segundo Kaur, esse é o ponto de partida da nossa caminhada em direção a um mundo melhor, pois enfatiza a própria verdade do ser humano: a de que estamos todos interligados. Somos todos iguais em nossa humanidade, em nossas dores, anseios e necessidades. Julgar o comportamento alheio é perda de tempo.

Perdão, cura para feridas

Valarie fala da importância do amor por nós mesmos, por nossos semelhantes, mas em especial por nossos oponentes. Numa passagem memorável de seu discurso no TED Talk, ela descreve o perdão incondicional por aqueles que nos magoaram, injustiçaram ou agrediram como sendo o único caminho para a cura de nossas próprias feridas. Aquele que nos agrediu tem, ele mesmo, as suas dores, mágoas e carências. Portanto, só há um caminho: desenvolvermos em nosso comportamento o perdão, o amor e a empatia. Em outras palavras, “see no stranger”. Não veja um estranho ou um inimigo no seu agressor. Reconheça nele um semelhante seu, em busca da cura de carências e dores. Em resposta ao ódio e à divisão que parecem dominar o nosso mundo, ela prega a empatia com o próximo.

Como exemplo, ela conta o episódio de uma amiga que, à época do ataque terrorista às Torres Gêmeas de Nova York (11 de setembro, 2001), teve o seu marido injustamente assassinado dias depois por um americano. O motivo: ele estava trajando roupas e turbante típicos, como sempre fazia. Vítima do ódio cego e do desejo de vingança da sociedade americana, ele se tornou um alvo fácil do suposto patriotismo. No entanto, ao invés de destilar revolta, a viúva perdoou o criminoso, compreendendo o quão duro deveria ter sido assistir ao evento terrorista que levou a vida de mais de 3 mil pessoas inocentes. A sofrida senhora compreendeu a dor daquele homem. Ela exemplificou o amor incondicional e o absoluto não julgamento ao comportamento do assassino. Aquele criminoso não era um “monstro”, mas um homem desesperado, ferido. Ele, bem como os terroristas, haviam optado agir motivados pelo ódio. Ela, ainda que ferida, optou pelo caminho do amor. Não é exatamente essa a mensagem de Jesus?

Cabe a nós aceitarmos esse irrecusável convite. Aprendermos a amar o nosso semelhante, sem permitir que o nosso orgulho imponha qualquer condição, é a nossa mais premente necessidade, única solução para todos os males, desentendimentos, guerras e desvios que ainda permanecem no nosso planeta.

Leia Mais: As parábolas de Jesus como metodologia de ensino

Próximas Matérias