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ir“A tela é uma das linguagens do mundo atual na qual podemos nos ver, nos reconhecer. Possibilita processos de reflexão, de emoção. Isso me motiva, me mobiliza a fazer novos filmes.”
Há 13 anos, o diretor, produtor e roteirista de cinema Wagner de Assis levava às telas de todo o país o filme Nosso Lar, a primeira das obras do Espírito André Luiz psicografadas pelo médium Chico Xavier. Depois disso, foram vários os filmes de temática espírita lançados por meio da Cinética Filmes, a produtora que criou há 26 anos. Dentre eles A menina índigo, Amor assombrado, Chico para sempre e Ninguém é de ninguém, além de Kardec, com a Conspiração Filmes, que teve sua direção e roteiro.
Às vésperas do relançamento de Nosso Lar, que voltou aos cinemas no final de setembro, ele falou à Folha Espírita sobre seus projetos, que incluem o lançamento, em janeiro, de Nosso Lar 2 – os mensageiros, de filmes que pretende filmar no próximo ano sobre Emmanuel e as Irmãs Fox, que fizeram o tema mediunidade sair dos Estados Unidos no século XVIII e ganhar o mundo, e O advogado de Deus, de Zíbia Gasparetto, que virá na sequência. “Não existe filme espírita. Existe Espiritismo no cinema, e quero continuar contando histórias”, disse Assis durante a entrevista, que transcrevemos abaixo.
Folha Espírita – Quais as expectativas com o relançamento de Nosso Lar?
Wagner de Assis – Vislumbramos a possibilidade de reestrear o Nosso Lar quando marcamos a data de lançamento de Nosso Lar 2 – os mensageiros. Nosso Lar é um sucesso, um filme que extrapolou todas as fronteiras do cinema. Agora, as pessoas podem ir novamente ao cinema para vê-lo. E há uma geração inteira que cresceu só vendo Nosso Lar nas telas de tevê ou do computador. Entendemos que existem filmes que provocam o que chamo de experiências espirituais cinematográficas na sala de cinema. Então, nesse sentido, fico muito feliz de poder oferecer às pessoas a possibilidade de viverem essa experiência novamente.
FE – Estamos falando de quantos milhões de pessoas que já viram o filme?
Assis – Fizemos uma medição em 2016 de que em seis anos ele havia sido visto por quatro milhões de pessoas. Temos outras quatro milhões de pessoas nas salas de cinema, e esse número é exponencial, quando ele chega nas outras janelas de exibição: DVD, Blue Ray. O filme teve uma venda expressiva nessas mídias e logo depois passou a ser exibido na TV a cabo, e não tinha streaming. Ele chegou a ser exibido na Netflix por dois anos, mas ainda não era a Netflix como é hoje. Tivemos pelo menos quatro exibições na TV aberta, como a Globo. Acreditamos, assim, que mais de 40 milhões de pessoas tenham tido acesso ao filme, inclusive no exterior e em mostras internacionais, e isso é muito potente!
“As pessoas sempre me perguntam se não vou filmar Paulo Estevão. Sempre digo que sim, quando tivermos dinheiro para fazê-lo em inglês.”
FE – Treze anos depois da estreia do filme, imaginamos que você deve colecionar histórias transformadoras que ele deve ter provocado…
Assis – Sim, e é fascinante ver o quanto o filme é potente, muito além de mim, da minha produtora e das pessoas que o fizeram. Não passo duas semanas sem receber de algum lugar do mundo um pedido, um relato, uma informação que tenha relação com ele. O tema é interessante para todos. Isso vem de uma história poderosa, de um livro poderoso, de uma coragem absurda de um médium e de um Espírito em contar sua própria história, e vem desse relato que fala às almas das pessoas. Por isso que eu sempre digo, é uma experiência cinematográfica e espiritual!
FE – O que você pode dizer sobre a programação espiritual e esse filme? Qual foi a importância dele na pandemia? Você sentiu algum impacto?
Assis – Durante a pandemia, infelizmente, o filme não estava disponível oficialmente. Não conseguimos chegar a novos públicos.
FE – Muita gente o procurou, por conta de Nosso Lar, para saber quem era Chico Xavier. E agora temos uma série em exibição no streaming, Star Plus, da Disney.
Assis – Pois é, eu era bem questionado, dentro e fora do Brasil, e quando encontrei o Marcelo Souto Maior disse a ele que precisávamos fazer um documentário sobre o Chico, mostrar quem era esse homem. O Chico é imensurável, e é difícil contar quem ele foi em duas horas. Lançamos Chico para sempre nos cinemas e resolvi fazer uma série documental – Chico Xavier – a série – com todo o conteúdo que tinha e que não havia sido possível estar no filme. Falamos mais sobre mediunidade, sobre a vida pessoal, quem eram os Espíritos que estavam ao seu redor. A série estreou há pouco no Star Plus.
“Amo Renúncia, para mim é a história de amor mais bonita que existe, e estamos trabalhando em uma proposta para essa história.”
FE – Qual foi a maior bilheteria de um filme espírita até aqui e o que podemos esperar de Nosso Lar 2 – os mensageiros?
Assis – Foi Nosso Lar. Mas olha, vem coisa poderosa por aí, viu? O filme está muito bom, do ponto de vista do que a gente quis e do que a gente conseguiu. No cinema essa distância significa recurso, tempo, talento e um monte de outras coisas. E a gente conseguiu e estamos nos finalmente. O filme traz várias histórias amarradas porque o livro é sobre isso. As relações entre projeto de vida e realizações acho que são uma essência poderosa do livro. Estamos fazendo o que nós prometemos? Estamos fazendo o que nós combinamos? Nós temos pessoas que estão com a gente, não importa o que aconteça. Sim, nós temos planejamentos de vidas. Sim, nós estamos no lugar onde deveríamos estar com as pessoas que deveríamos estar. Então, essa moral simbólica da história está presente. Estamos emprestando tudo que a gente pode de visual cinematográfico para dentro da história de pessoas que vêm de uma cidade espiritual
e temos no filme a figura de um mensageiro que é o protagonista. Trouxemos um ator que tem uma conexão imediata com o público, que é o Edson Celulari. Conseguimos juntar uma equipe, um elenco, que entregou muito, então estou muito satisfeito! Quem assistir Nosso Lar nos cinemas agora vai poder ver algumas cenas do novo filme. Estamos entregando o nosso melhor!
FE – Você usou a palavra “potente” em alguns momentos, e nós podemos dizer que você é uma potência na produção de filmes espíritas. Sobre outros projetos, nos conte o que está por vir…
Assis – Temos uma demanda represada a ser escoada nos próximos anos. Lançamos este ano Ninguém é de ninguém, da obra de Zíbia Gasparetto, e eu vou fazer outro filme dela, que é O advogado de Deus. Pretendo continuar dando vazão às histórias que estão presentes em seus livros. Entendo que elas atendem a um determinado tipo de interesse de público e não perdem a força doutrinária, da informação sobre a vida depois da vida. As Irmãs Fox é um projeto que a gente acalenta há muitos anos, mais ou menos quando resolvemos fazer o documentário do Chico Xavier. Sempre achei que tinha uma história incrível dessas três mulheres absolutamente desconhecidas às pessoas, que sabem quem elas são, mas não conhecem quem foram, os detalhes das suas histórias. Vamos filmar em inglês e estamos trazendo três atrizes americanas para gravar. Estamos buscando um complemento de verbas, fazendo financiamento coletivo. Assim poderemos filmar nos Estados Unidos, tendo o público como coprodutor. Também temos a cinebiografia do Emmanuel, que vamos filmar no ano que vem, a primeira de um Espírito. Vamos contar sobre algumas vidas dele.
“Não existe filme espírita. Existe Espiritismo no cinema. E como diz Emmanuel, a melhor caridade que a gente pode fazer pela Doutrina é divulgá-la, e a gente quer continuar a oferecer para as pessoas as melhores histórias.”
Ouça a entrevista completa com Wagner de Assis aqui
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