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Dia de Finados e o filme da Pixar Viva – A Vida é uma Festa

Walther Graciano Jr.

Todos os anos, quando se inicia o mês de novembro, surge a mesma questão quanto ao Dia de Finados. O dia 2, feriado no Brasil, é dedicado a homenagear aqueles que não estão mais entre nós fisicamente. Acerca do assunto, Allan Kardec pergunta aos Espíritos na questão n. 320 de O livro dos Espíritos: “Sensibiliza os Espíritos o lembrarem-se deles os que lhes foram caros na Terra? Muito mais do que podeis supor. Se são felizes, esse fato lhes aumenta a felicidade. Se são desgraçados, serve-lhes de lenitivo.” Em relação aos Espíritos esquecidos, a questão n. 322 nos ensina: “Os Espíritos esquecidos, cujos túmulos não recebem nenhuma visita, comparecem, apesar disso, e sentem pesar por não verem nenhum amigo lembrá-los? Que lhes importa a Terra? Prendem-se-lhe apenas pelo coração. Se não mais são amados, não há nada que os faça voltar: têm todo o Universo à frente.”

Este ano não vai ser diferente, muito pelo contrário, devido à pandemia, o assunto vai ser abordado com uma maior intensidade. Não no intuito de minimizar o sofrimento daqueles que perderam seus entes queridos, mas como algo concreto no imaginário infantil, os pais podem, junto com os filhos, assistir ao filme Viva – a vida é uma festa, que em seus conceitos principais se assemelha muito à Doutrina Espírita: trata a morte como algo natural, e o mundo dos Espíritos, como uma continuidade do mundo físico e intimamente ligados, ou seja, os seres que deixaram a matéria estão em constante interação com os que ainda se encontram ligados a ela.

Viva: A Vida É uma Festa, animação computadorizada norte-american produzido pela Pixar Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Studios.

Trata-se de uma animação do estúdio Pixar, ganhadora, em 2018, do Globo de Ouro como melhor animação e do Oscar nas categorias animação e canção original. O filme conta a história de Miguel, um menino de 12 anos que vive com sua família de sapateiros em um pequeno vilarejo mexicano. Toda a narrativa é focada nas festividades do Dia de los Muertos, uma das mais famosas e antigas tradições daquele país. Contrariando a tradição de sua família, Miguel tem o sonho de um dia tornar-se um grande músico como o seu ídolo, Ernesto de la Cruz, porém, por conta de uma grande decepção no passado de sua família, tudo que se refere à música foi banido do seu cotidiano. A sua tataravó fora abandonada por um homem que desejava seguir sua carreira, deixando um trauma eterno naquele seio familiar, o que torna as coisas bem mais difíceis para o nosso pequeno herói.

Miguel, desprezando as tradições e sua própria família, acaba indo parar no mundo dos mortos e busca por seu antepassado músico, que ele acredita ser o cantor mais famoso do México. Entre muitas canções, luzes, cores e conceitos muito bem apresentados, o filme trata de um assunto muito interessante: os mortos só podem visitar os seus parentes na Terra enquanto estes ainda cultuarem a sua memória por meio da colocação da fotografia dos seus antepassados no altar de oferendas.

A pior coisa que pode acontecer a uma dessas almas é não ter ninguém na Terra que se lembre delas. Estes espíritos vivem isolados em uma região sendo tratados como os “quase esquecidos”. Miguel é acompanhado pelo cachorro Dante, uma referência ao escritor medieval Dante Alighieri, autor do livro A divina comédia, que narra uma visita aos sete níveis do inferno.

Vale a pena sentar-se com as crianças e os jovens para uma sessão com pipoca e discutir os pontos principais do filme.

Bom divertimento!

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