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irZé Gotinha foi um personagem criado em 1986, pelo artista plástico Darlan Rosa (foto), para a campanha de vacinação realizada pelo Ministério da Saúde contra o vírus da poliomielite. Seu principal objetivo era torná-la mais atraente para as crianças. O nome foi escolhido nacionalmente, por meio de um concurso promovido pelo Ministério da Saúde com alunos de escolas de todo o Brasil. Era um símbolo da conexão do Ministério da Saúde com a população. Assim, começou a divulgação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, em jornais, TVs e rádios. Além de conscientizar sobre a importância da vacinação dessa doença, o Zé Gotinha também é utilizado para alertar sobre a prevenção de outras, como, por exemplo, sarampo.
Sua figura funcionou. O personagem representava o símbolo do compromisso assumido pelo Brasil de erradicar a poliomielite até 1990 e ajudava a diminuir o medo das crianças, o que também inspirava a confiança dos pais e colaborava para elevar as taxas de vacinação. Nas décadas de 1980 e 1990, a junção desse simpático personagem com uma vacina que não doía – pois era administrada via oral – trazia conforto. Trinta e seis anos depois, o personagem se tornou uma figura rara nas redes sociais do Ministério, tendo o seu papel reduzido.
Naquela época, a vacina era formulada com o vírus da pólio atenuado e protegia contra dois tipos do patógeno selvagem das três formas conhecidas. Atualmente, a imunização é realizada com uma dose aos dois meses de idade, da forma trivalente (com o vírus inativado), e duas doses aos 15 meses e aos 4 anos com a vacina oral, bivalente. Em 1989, a forma selvagem da poliomielite foi erradicada no Brasil, embora alguns casos tenham surgido ao longo da década de 1990.
As ações publicitárias com o Zé Gotinha também levaram a criação dos dias “D” de campanha de vacinação contra a poliomielite existentes até hoje, com a presença do ilustre convidado.
Em 2018, o criador do personagem, Darlan Rosa, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que, quando criou o personagem, houve resistência por parte do Ministério por aliar uma coisa tão séria como a vacinação com a fantasia.
A baixa adesão às campanhas e a queda na cobertura vacinal observadas nos últimos anos refletem uma falsa sensação de segurança, uma vez que as principais doenças foram praticamente eliminadas com as vacinas.
A queda na cobertura vacinal pode trazer de volta doenças já controladas. Em 2019, a cobertura vacinal nacional da poliomielite chegou em 95%, mas a porcentagem da cobertura que cada estado ou município alcançou com a vacina foi de apenas 21%.
Conheça melhor como surgiu o personagem símbolo da vacinação no Brasil.
Animação que mostra o Zé Gotinha combatendo os vírus das doenças.
Vídeo do Ministério da Saúde que mostra como é o cotidiano do personagem.
No curta de animação Akira e a pandemia, o assessor científico sênior de BioManguinhos, Akira Homma, conta sobre a atual pandemia e sobre importantes iniciativas da Fiocruz no combate à Covid-19.
Assista a todos os vídeos no site da Fundação Oswaldo Cruz e baixe gratuitamente a revistinha educativa Clubinho de Bio, que traz o calendário básico de vacinação e diversos jogos infantis, como quiz da saúde, sete erros, figuras para colorir e caça-palavras – todos com temas que abordam saúde, vacinação, meio ambiente e higiene. Ele é entregue nos eventos que acontecem na Fiocruz e também está disponível em PDF: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/comunicacao/casa-ze-gotinha
Fontes
Folha de S.Paulo
BioManguinhos
Fundação Oswaldo Cruz