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“Haters” – ódio digital

Eles estão por toda a parte, odiando tudo e todos, são os “haters”. Haters é um termo em inglês que pode ser traduzido como “odiadores”. Ele é usado para definir pessoas que atacam e criticam outras, geralmente por meio de fóruns e redes sociais, deixando comentários maldosos ou expondo situações comprometedoras. Sequestro da vida digital, linchamento, divulgação de informações pessoais, inscrição em sites de prostituição e uma série de ações que têm como única meta destruir a outra pessoa: é violência com requintes de crueldade.

Não à toa, os números saltaram e com eles a dificuldade das vítimas de recomporem sua vida. O número de denúncias anônimas de crimes cometidos pela Internet mais que dobrou em 2020. De janeiro a dezembro do ano passado, foram 156.692 denúncias anônimas, contra 75.428 em 2019. Os dados levam em conta as notificações recebidas pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet Brasil com o Ministério Público Federal (MPF). O total de 156.692 é o maior número da série histórica desde que o levantamento começou, em 2014.

As vítimas dos ataques, os “odiados”, acabam desenvolvendo graves problemas psicológicos e, em alguns casos, acabam se suicidando.

O que leva alguém a ser tão desagradável na Internet?

A dra. Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia na Informática da PUC-SP, explica que o ambiente virtual dá uma falsa sensação de proteção, onde você pode falar coisas que nunca diria na cara do outro. “Se eu disser algo cruel na frente das pessoas, vai acontecer um silêncio constrangedor. Desde a infância nos ensinam algumas regras para a gente sobre como se comportar. Já na Internet não tem isso, ainda não existe essa cultura do que pode e o que não pode se dizer.”

No entanto, calma lá! Ter toda essa sensação de liberdade não é desculpa para agir sem limites na Internet. Na hora de lidar com um hater, todo mundo pensa naquela máxima: ignore. Será que essa é a melhor solução? “Dizemos que ignorar pode ser uma boa medida. Quem ataca espera uma resposta – não brigamos sozinhos –, se der corda, a pessoa sabe que aquilo está atingindo você”, orienta a psicóloga.

Haters gonna hate – “Odiadores irão odiar”

Haters gonna hate é uma expressão em inglês que significa “Odiadores irão odiar”, mas também pode ser interpretada como “Invejosos irão odiar”. A ideia por trás dessa frase é de que as pessoas que não gostam de você sempre irão encontrar uma razão para o criticar ou menosprezar, não importa o que você faça. Por isso, a frase geralmente é usada como resposta para invalidar a crítica dos outros.

Veja +: A necessidade de mais afabilidade e doçura

Dicas para lidar com esses perfis

Não apague

Em casos simples, o melhor é apenas ignorar. Para os haters, a ofensa só é bem-sucedida se há reação do ofendido. Assim, apagar comentários é uma forma de reação e demonstra que você foi afetado. Dependendo da plataforma que você use, habilite a opção de “moderação dos comentários”, para evitar esse tipo de situação. Quando incita ódio ou violência, “opinião pessoal” vira crime.

Não responda

Não há nada mais interessante para um hater do que ser respondido. Quanto menos atenção ele receber, menos motivado estará em continuar ofendendo. Para evitar que os haters cresçam, deixe-os falando sozinhos. Interagir com comentários bons pode tornar as ofensas menos visíveis. Para de se preocupar com comentários negativos e priorize os positivos. Lembre-se de que críticas negativas são importantes para o crescimento pessoal e de produção de conteúdo, mas comentários de ódio não são críticas construtivas, pois não possuem embasamentos sérios. Além disso, Internet não é “terra sem lei”, e atos virtuais têm consequências.

Tire prints

Se deseja denunciar o ataque, tire print screen da tela e, se possível, salve a URL completa do post do comentário. A intenção é facilitar o trabalho da polícia, que pode rastrear o IP (endereço eletrônico do computador) do hater. Caso não possa arcar com os custos de um advogado, procure o Juizado Especial da sua cidade.

Veja +: Filme traz reflexão sobre os limites da privacidade

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