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irO vício em jogo, também conhecido como ludopatia, é um transtorno caracterizado pela dependência total de jogos, sejam eles eletrônicos ou de azar. Em geral, jogar é uma atividade recreativa, competitiva e estruturada, com o objetivo de entretenimento. Apesar de ser uma atividade lúdica importante no desenvolvimento infantil, e uma forma de relaxamento e descompressão para adultos, o excesso pode levar ao vício.
O vício em jogo é caracterizado pela perda de controle sobre o hábito de jogar, seja em jogos eletrônicos ou de azar. O que começa como uma atividade divertida e recreativa pode se transformar em uma obsessão, que interfere negativamente na vida pessoal, profissional e social do indivíduo.
De acordo com uma matéria do G1, um estudo realizado pela USP revelou um dado impressionante: cerca de 28% dos jovens brasileiros jogam videogames de forma excessiva, número que ultrapassa a média global (Com média…, 2022). Existem vários tipos de vício em jogos, sendo os dois mais comuns em jogos de azar e em jogos eletrônicos.
Diante desse contexto, este artigo visa esclarecer as principais dúvidas sobre o tema e abordar causas, impactos e tratamentos possíveis.
A principal diferença entre jogar por hobby e o vício em jogos reside no controle e impacto que essa atividade exerce na vida do indivíduo. É extremamente importante salientar que existe uma linha tênue entre jogar por hobby e vício compulsivo. Muitas vezes, a transição de um para o outro pode ser gradual e imperceptível para a própria pessoa e para aqueles ao seu redor. O que começa como uma atividade divertida e relaxante pode, aos poucos, se tornar uma obsessão, que consome tempo, energia e recursos, prejudicando a vida em diversas áreas.
Hobby:
Vício compulsivo em jogos:
Alguns sintomas físicos podem aparecer, mas nem sempre é fácil identificar que decorrem do vício em jogos. A maioria das pessoas acredita que está passando por outros problemas, como estresse, ansiedade ou cansaço geral. É comum haver dores musculares devido à má postura enquanto joga, dores de cabeça e abstinência ao ser afastado do jogo ou da possibilidade de jogar, como agressividade e irritabilidade. Além disso, outros sintomas são a ansiedade, por não estar jogando, e a mentira sobre a quantidade de tempo que passa jogando. Em muitos casos, familiares e amigos percebem que algo está errado quando observam os seguintes sinais: perda do controle ou dificuldade em controlar o tempo gasto jogando.
Além disso, começam a surgir pensamentos constantes sobre os jogos, mesmo quando não se está jogando, e ansiedade ou irritabilidade quando não se pode jogar. Há impacto nas atividades diárias, como o desempenho escolar ou profissional, relacionamentos e outras atividades de lazer; isolamento social, para passar mais tempo jogando sozinho; dores de cabeça, visão turva e problemas de sono; negligência de saúde e higiene pessoal, como não se alimentar bem, não dormir o suficiente e não fazer exercícios; dependência emocional, pois o jogo se torna fonte de conforto e felicidade, e a pessoa pode se sentir desconfortável ou ansiosa por não estar jogando. Muitas vezes, o vício em jogos vem acompanhado de outros problemas, como depressão ou ansiedade.
Prevenir e tratar o vício em jogos é essencial para manter uma vida equilibrada e saudável. Abaixo seguem estratégias importantes a serem consideradas para prevenção:
Quando o vício já se estabeleceu, medidas de tratamento devem ser adotadas:
Tratar essas condições é fundamental. É importante deixar claro que a recuperação é um processo gradual e contínuo, que exige comprometimento e apoio de todos. Como saber se uma pessoa tem vício em jogo? Essa é uma pergunta complexa, pois nem sempre gamers ou pessoas que fazem dos jogos parte importante de sua rotina têm vício em jogo ou são dependentes. Para um diagnóstico preciso, é necessário se atentar a outros fatores, como padrões de comportamento agressivos ou alterações bruscas de humor. Além dos sintomas já mencionados, é recomendado que a pessoa visite um profissional da saúde para uma avaliação mais assertiva. Só assim será possível garantir que o tratamento e as medidas de intervenção tragam resultados efetivos.
A ideia de que todos somos médiuns e influenciados por energias e informações do mundo espiritual é central em muitas tradições, incluindo o Espiritismo. Essa influência pode se manifestar de diversas formas, moldando nossos pensamentos, emoções e até mesmo escolhas de vida.
É importante estarmos conscientes dessa influência e buscar discernimento para identificar as energias que nos impulsionam. Pelo autoconhecimento e pela busca por elevação espiritual, podemos nos proteger de influências negativas e fortalecer nossa conexão com o bem.
A mente é uma ferramenta poderosa, e aquilo que pensamos e sentimos cria uma vibração que atrai energias semelhantes. Se cultivarmos pensamentos positivos e construtivos, atrairemos energias elevadas que nos impulsionarão para o bem. Por outro lado, se nos entregarmos a pensamentos negativos e destrutivos, podemos nos conectar com energias densas que nos afastam do nosso propósito e nos levam a estados de sofrimento.
Lembremo-nos das instruções de André Luiz no livro Mecanismos da mediunidade, no capítulo “Perseverança no bem”: “É imprescindível recordar o impositivo da perseverança no bem. O comprazimento nesta ou naquela espécie de atitude ou companhia, leitura ou conversação menos edificantes estabelece em nós o reflexo condicionado pelo qual inconscientemente nos voltamos para as correntes invisíveis que representam. É desse modo que formamos hábitos indesejáveis pelos quais nos fazemos pasto de entidades vampirizantes, acabando na feição de arcabouços vivos para moléstias fantasmas. Pensando ou conversando constantemente sobre agentes enfermiços, quais sejam a acusação indébita e a crítica destrutiva, o deboche e a crueldade, incorporamos de imediato a influência das criaturas encarnadas e desencarnadas que os alimentam, porque o ato de voltar a semelhantes temas, contrários aos princípios que ajudam a vida e a regeneram, se transforma em reflexo condicionado de caráter doentio, automatizando-nos a capacidade de transmitir tais agentes mórbidos, responsáveis por largo acervo de enfermidade e desequilíbrio”.
COM MÉDIA acima da mundial, 28% dos jovens brasileiros fazem uso abusivo de videogames, diz pesquisa da USP. G1, 31 jul. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/saude/noticia/2022/07/31/uso-excessivo-de-videogames-e-maior-entre-adolescentes-brasileiros-diz-pesquisa.ghtml. Acesso em: 28 jun. 2024. JOGADORES Anônimos. 2024. Disponível em: https://jogadoresanonimos.com.br/. Acesso em: 28 jun. 2024.