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Reconectar as crianças à natureza – brincar fora

Crianças olhando a natureza com lupa
Banco de imagem

Ao longo dos anos, com a crescente urbanização do ser humano, espaço e tempo diminuíram e tornaram-se os grandes sabotadores do tempo do brincar livre. Valores da sociedade de consumo tomaram conta do tempo e lugar do brincar no universo da criança. Dificuldade de concentração, má qualidade do sono, sedentarismo, problemas de saúde mental, atraso de aprendizagem, entre outros distúrbios, são o resultado que tais excessos podem resultar.

O que a falta da natureza somada ao estresse da vida urbana podem causar?

  • Obesidade infantil, associada a maus hábitos alimentares.
  • Musculatura fraca, pela falta de atividade física.
  • Falta de equilíbrio, pelo predomínio de pisos lisos, cimentados, que oferecem pouca oportunidade de instabilidade na movimentação corporal.
  • Deficiência de vitamina D.
  • Aumento de incidência de miopia.
  • Menor uso dos sentidos.
  • Ansiedade.

Como resgatar a saúde física e mental das crianças através das brincadeiras e do contato com a natureza? Veja o que diz a educadora Ana Lúcia Machado, idealizadora do projeto Play Outside – Alegria de brincar na natureza:

“Um movimento de retorno à natureza tem se espalhado pelo mundo. Muitas iniciativas estão surgindo com o objetivo de expandir a consciência e promover mudanças neste cenário, estimulando o contato com o mundo natural e mais tempo ao ar livre. Em contato com a natureza, a criança tem acesso a processos vivos que estão em constante transformação. Alimentar os sentidos da criança com formas primordiais, substâncias vivas e elementos naturais que exalam aromas, florescem, frutificam e emitem sons nativos é fundamental para o desenvolvimento integral infantil. A criança deve ser compreendida como um ser lúdico, contemplativo, explorador e investigativo, e atendida nessas necessidades. Pesquisas científicas já comprovaram inúmeros benefícios que o contato com a natureza propicia. Esses benefícios envolvem aspectos físicos, emocionais, cognitivos, sociais e espirituais”.

Família andando de bicicleta
Banco de imagem

36 motivos para conectar as crianças à natureza

“Um círculo cada vez maior de pesquisadores acredita que a perda do hábitat natural, ou a desconexão com a natureza, mesmo quando ela está disponível, tem implicações enormes para a saúde humana e o desenvolvimento infantil. Eles dizem que a qualidade dessa exposição afeta nossa saúde em um nível celular”.

 Richard Louv, do livro A última criança na natureza: resgatando nossas crianças do transtorno do déficit de natureza, traduzido para mais de 15 línguas, afirma: “Depois de conhecer os 36 motivos para conectar as crianças à natureza, vocês pais não vão querer ficar dentro de casa com elas. Vocês professores se sentirão provocados a ultrapassar os limites da sala de aula e romper os muros da escola. A infância vive um momento de grande complexidade e se encontra no centro das incertezas desta época, expondo as crianças precocemente às mesmas angústias que os adultos estão sujeitos. As mudanças sociais ocorridas nas últimas décadas alteraram de forma considerável a estrutura da vida familiar, e seus reflexos podem ser observados nitidamente na vida da criança”.

Vamos a eles? Eis os principais motivos para conectar as crianças à natureza:

  1. Permite maior movimentação corporal, auxiliando na estruturação do sistema muscular. Estar ao ar livre é um convite para o movimento – correr, pular, escorregar, explorar troncos caídos, escalar barrancos etc.
  2. Ajuda na aquisição do equilíbrio do corpo.
  3. Desenvolve a destreza corporal.
  4. Contribui para o domínio espacial.
  5. Promove estímulos sensoriais.
  6. Propicia maior gasto de energia, que é uma necessidade biológica do corpo.
  7. Auxilia na qualidade do sono, tão importante para a fase de crescimento infantil.
  8. Regula hormônios, diminui o cortisol (hormônio do estresse).
  9. Ajuda a respirar melhor.
  10. Contribui para a melhora nas medições de pressão sanguínea e batimentos cardíacos.
  11. Previne a obesidade.
  12. Previne a deficiência de Vitamina D, pela exposição aos raios solares.
  13. Previne a miopia. Espaços amplos, abertos e com iluminação natural estimulam o exercício dos músculos oculares. As crianças precisam focar em objetos grandes e ao longe. É importante que os olhos se movimentem seguindo a linha vertical, horizontal e de profundidade para a prevenção do encurtamento dos músculos dos olhos. A ocorrência de miopia tem crescido entre as crianças e uma das explicações é o acesso precoce e excessivo ao mundo tecnológico.
  14. Fortalece o sistema imunológico, pois a criança entra em contato com uma série de bactérias e micro-organismos.
  15. Previne o desenvolvimento de alergias.
  16. A criança aprende a correr riscos e medi-los, como ao subir numa árvore.
  17. A criança aprende a superar desafios.
  18. Desenvolve resiliência e autoconfiança.
  19. Colabora para a autonomia da criança.
  20. Alivia a ansiedade.
  21. Diminui a hiperatividade.
  22. Reduz a agressividade.
  23. Estimula a capacidade cognitiva.
  24. Aumenta a concentração.
  25. Contribui para a melhoria da aprendizagem.
  26. Nutre a imaginação.
  27. Enriquece o repertório da criança.
  28. Promove a convivência e interação social.
  29. Fortalece os vínculos afetivos.
  30. Estimula o espírito solidário.
  31. Dá a sensação de liberdade e pertencimento.
  32. Promove equilíbrio interno, autorregulador da criança.
  33. Promove harmonia, vitalidade e alegria.
  34. Eleva a capacidade criativa.
  35. Estimula o cuidado com o meio ambiente. A criança em contato com a natureza é o potencial cuidador e preservador do meio ambiente, porque em sua memória haverá registros do significado do frescor à sombra de uma árvore, por exemplo.
  36. Promove a educação ambiental vivencial, na prática.

Precisa mais? Vamos praticar?

Referências

BLAUTH, Guilherme. Jardim das brincadeiras: uma estratégia lúdica para a educação ecológica. 2013. Disponível em: https://jardimdasbrincadeiras.files.wordpress.com/2013/09/jardim-das-brincadeiras.pdf. Acesso em: 26 abr. 2022.

LOUV, Richard. A última criança na natureza: resgatando nossas crianças do transtorno do déficit de natureza. São Paulo: Aquariana, 2016.

PLAYOUTSIDE – alegria de brincar na natureza. Ana Lúcia Machado, 2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CzyKHSXttVY&t=6s. Acesso em: 26 abr. 2022.

RICHARD Louv para o Criança e Natureza. I Seminário Criança e Natureza. Alana, 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OxNimBfT0Lg. Acesso em: 26 abr. 2022.

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