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irO dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare, que viveu nos séculos XVI e XVII e é conhecido por obras como Romeu e Julieta, Hamlet, Macbeth e Otelo, entre outras, foi casado com Anne Hathaway, coincidentemente o nome da atriz americana que fez filmes como O diário da princesa, O diabo veste Prada e Os miseráveis, entre outros. O nome da atriz foi dado em homenagem à mulher de Shakespeare.
De todo modo, há alguns anos, uma teoria ronda a Internet: a de que o marido de Anne Hathaway seria uma reencarnação do poeta inglês William Shakespeare. São vários os posts nas redes sociais que tratam do assunto e que já fizeram a própria atriz se manifestar, como pode ser visto em matéria do UOL, que também tratou do assunto recentemente.
Para falarmos do caso relatado, procuramos Alexander Moreira de Almeida, professor titular de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), fundador e diretor do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (NUPES) da UFJF. “Os casos de Ian Stevenson que sugerem reencarnação são de fatos ocorridos pouco tempo depois do desencarne da pessoa. Não vemos citações a semelhanças físicas, como seria o caso do marido de Anne Hathaway citado na Internet. Mas há citações em suas pesquisas sobre marcas de nascença, hábitos semelhantes e xenoglossia, que consiste no ato de falar, de forma supostamente espontânea, em língua ou línguas, que não foram previamente aprendidas”, afirma.
Ian Stevenson nasceu em 1918, no Canadá, e desencarnou em 2007, na Virginia, EUA. Durante sua vida, o professor de Psiquiatra da Escola de Medicina da Universidade de Virginia, deixou várias obras a esse respeito, fruto de mais de 2,6 mil casos que sugerem reencarnação pesquisados em diferentes culturas.
Seu mais divulgado livro, Twenty Cases Suggestive of Reincarnation (Vinte casos sugestivos de reencarnação), foi publicado em 1971 no Brasil. Casos novos estudados de xenoglossia, publicado em 1984, foram traduzidos ao português em 2012. A linha investigativa do dr. Stevenson, nos casos de marcas de nascimento (birthmarks), relacionadas a lembranças de vidas anteriores, tem no seu trabalho, publicado em 1997, uma relação direta com a Biologia, de título Where Reincarnation and Biology Intersect (Onde a reencarnação e a biologia se interceptam). Esses casos relacionam ferimentos sofridos em vida anterior transferidos à presente existência, documentados em deformações ou marcas em locais que os correspondem no corpo.
Aqui no Brasil, contamos com dr. Hernani Guimarães Andrade (1913-2003), que inclusive se comunicava com o dr. Stevenson e também pesquisou sobre a reencarnação. Suas obras são referência no segmento da ciência espírita, entre elas: Reencarnação no Brasil, que conta com oito casos que sugerem reencarnação – são recordações comprovadas e documentos que permitem comparações, além de depoimentos com muitos acontecimentos ou detalhes que a sugerem; e Renasceu por amor, que, também fruto da pesquisa, relata um caso que sugere a reencarnação de um padre, que, em sua nova encarnação, ainda criança relatou à sua mãe lembranças de uma vida anterior. O dr. Hernani foi um dos mais ilustres colunistas da Folha Espírita, colaborando conosco desde a primeira hora.
Para relembrar o legado do dr. Hernani, em artigo publicado na Folha Espírita em abril de 2020, o engenheiro Ney Prieto Peres nos lembra que o “conhecimento desenvolvido nas obras do codificador Allan Kardec sobre o ‘perispírito’, como roupagem de características eletromagnéticas, modeladora das agremiações celulares na embriogênese, campo de organização biológica, nos faz compreender essa relação de causa e efeito. Os traumatismos do ontem distante, no passado, numa relação molecular de dupla natureza, biológica e sutil, podem vincar no perispírito as marcas que se reproduzirão, por modelagem, no novo organismo em formação a partir da fecundação”.
Vale a pena ler essas obras!