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irMédium Chico Xavier (centro) foi o grande inspirador do casal Freitas Nobre e Marlene Nobre no trabalho de divulgação da Doutrina Espírita
Do papel, vendida em banca e para assinantes, nos formatos standard e tabloide, chegando ao digital e se expandindo para as redes sociais e podcast, com versão a partir deste mês também em inglês, veículo segue fazendo história com o propósito de discutir fatos da atualidade à luz da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.
São Paulo, 17 de abril de 2024 – “Com o propósito de ser o veículo de divulgação das atividades espíritas em nosso país, sintetizando também os acontecimentos internacionais que interessam à Doutrina ou dando a interpretação para os fatos diversos com a projeção explicativa do Espiritismo à história contemporânea”, nascia em 18 de abril de 1974 a Folha Espírita.
Chico Xavier examina em entrevista exclusiva: o congelamento dos corpos e a experiência do Velho Egito
Em meados de 1973, Jamil Nagib Salomão visitou Chico Xavier, em Uberaba/MG, e voltou como portador de um recado do médium ao então deputado federal espírita José de Freitas Nobre. Este teria a responsabilidade de lançar um jornal espírita para venda em bancas e deveria ter o apoio do Grupo Espírita Cairbar Schutel, de Diadema/SP, com atividades também no bairro do Jabaquara, na capital paulista.
Atendendo à convocação espiritual, foi publicado, em 18 de abril de 1974, o primeiro número da Folha Espírita. Em 50 anos ininterruptos de atividades, foram vários os momentos históricos vividos e liderados pelo jornal, como a campanha do Prêmio Nobel para Chico Xavier, a ação contra o aborto em nível nacional e o trabalho em conjunto com a Associação Médico-Espírita de São Paulo na realização de uma pesquisa científica sobre a mediunidade de Francisco Cândido Xavier, que durou mais de 15 anos e teve repercussão internacional, auxiliando ainda em roteiros para programas de televisão e de cinema. A publicação de livros teve início em 1990, e alguns deles são referências para estudo nas casas espíritas de todo país e no exterior.
“Em todos estes anos, a Folha Espírita tem procurado ser intérprete dos valores de seu tempo, conforme já esclarecia seu fundador na primeira edição. Jamais procurou impor convicções, tampouco ser a dona da verdade, buscando apenas contribuir para a divulgação da Doutrina Espírita. Aprendemos com Freitas Nobre a respeitar o direito de opinião, de divergência, porque a permuta de experiência enriquece o pensamento e desenvolve o discernimento. E nesse princípio nos mantemos”, afirma a editora Cláudia Santos.
A Folha Espírita sofreu as transformações pelas quais passou a mídia mundial. Quando era mensal, era custeada pela venda em bancas e, principalmente, por assinantes. Em 2020, na pandemia, entrou definitivamente no modo on-line, ganhou as redes sociais (FB, Instagram e YouTube) e, em 2022, aderiu aos podcasts. “Temos uma equipe composta por jornalistas e outros profissionais da área de Comunicação que trabalha diariamente para levar o melhor conteúdo ao público espírita e não espírita e que está em festa pela alegria do dever cumprido até aqui, unida no ideal desde o princípio, com a certeza de que faz parte da história do Movimento Espírita brasileiro”, completa Cláudia.
“Não desejamos firmar posições dogmáticas, mesmo porque a Doutrina Espírita é a doutrina da razão, do raciocínio, da convicção, e é preferível, como dizia Kardec, rejeitar cem verdades que admitir uma mentira. Mas em questão de fidelidade doutrinária, não podemos tergiversar, porque a Codificação de Kardec traçou, com a assistência do mundo espiritual, os rumos filosóficos, científicos e religiosos do Espiritismo. Por isso mesmo, a redação se responsabiliza pelos conceitos emitidos pelos seus colaboradores quanto à orientação doutrinária, mesmo porque a matéria não seria divulgada se não estivesse fiel aos princípios kardequianos”, escreveu Freitas Nobre (foto) na primeira edição.
Em 50 anos ininterruptos de atividades, destacamos momentos históricos, como a campanha do Prêmio Nobel para Chico Xavier, a ação contra o aborto em nível nacional e o trabalho com a Associação Médico-Espírita de São Paulo na realização de uma pesquisa científica sobre a mediunidade de Chico Xavier
A data de lançamento foi escolhida exatamente por ser a data histórica do lançamento de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec. A direção da Folha Espírita, objetivando homenagear a Federação Espírita do Estado de São Paulo, fez o lançamento do jornal na sede da Livraria Espírita, à Rua Maria Paula, 198. Estiveram presentes, entre outros, Luiz Monteiro de Barros, então presidente da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, e representando o presidente da Federação Espírita do Estado de São Paulo, Carlos Jordão da Silva; Antônio Ferreira Filho, presidente da Associação Médico-Espírita do Estado de São Paulo; Spartaco e Zita Ghilardi e Apolo Oliva Filho, do Grupo Espírita Batuíra; Pedro Jacintho, diretor de Divulgação da FEESP; Josyan Courté, diretor do Departamento do Livro e administrador da Livraria Espírita; S. Ramaciotti, do Grupo Espírita Emanuel, de São Bernardo do Campo/SP; Manoel Pricoll, conselheiro da FEESP; Edson Leones, diretor da área de Ensino da FEESP; Ciro Dirani, diretor da Escola de Aprendizes do Evangelho; Manoel São Marcos, diretor da Escola de Médiuns; João Batista Lausto, diretor de Relações Públicas da FEESP; Inácio Giovini, diretor do Departamento de Organização da USE; Francisco Galvez e Encarnação Galvez, Flora Geni, Stig Roland Ibsen e representantes de numerosas entidades espíritas do estado de São Paulo.
“Foi uma noite de profunda alegria. Foram expostos os planos do jornal e rememorados os fatos principais da vida de Allan Kardec relacionados com a divulgação doutrinária e, particularmente, com o lançamento de O livro dos Espíritos. O comentário predominante na cerimônia de lançamento do jornal era a sensação de cada um dos confrades em poder encontrar nas bancas de jornais da cidade a Folha Espírita, base para a estruturação de um semanário e, afinal, um diário Espírita para o Brasil”, relembra Cláudia.
Foram vários os nomes que em todos esses anos escreveram na Folha Espírita. Dentre eles, Hernani Guimarães Andrade, que esteve à frente da seção “Espiritismo e Ciência”; Elsie Dubugras, que escrevia sobre inúmeros temas, principalmente os ligados a fenômenos paranormais do exterior; Fernando Worm, que realizou muitas das entrevistas com Chico Xavier e escreveu muito sobre os aprendizados com o médium; e Richard Simonetti, sobre temas doutrinários e atualidades sob o enfoque da Doutrina, quase sempre com um toque de humor. Colaboraram ainda: Zilda Rossin, Hermínio C. Miranda, Jorge Andréa, Márcia Bacelli, Mario B. Tamasia, Ney Prieto Peres, Carlos A. Bacelli, Walter Francini, Fernando Portela, Miriam Portela, Marco Antonio Palmieri, Suely Abujade, Anna Graciano, Alba das Graças Pereira, Sebastião Anselmo, Geraldo Santos, Sonia Rinaldi, Leila Villas, Leandro Romani, Cristiane Assis, entre tantos outros.
Desde outubro de 2020, a Folha Espírita passou a ser totalmente digital e pode ser acessada pelo site www.folhaespirita.com.br. Foi também nessa época que passou a ser gratuita, ou seja, não precisa mais ser assinante para ter acesso às publicações mensais. “É desta forma, honrando o compromisso com a divulgação que nos foi ensinado pelos fundadores, que prosseguimos produzindo conteúdo mensalmente. Além da edição mensal on-line gratuita, para os 50 anos lançamos o nosso novo portal, que conta também com um acervo de todas as edições para que todos possam pesquisar e estudar a história da Folha Espírita”, reforça o diretor de Marketing Conrado Santos, que, desde a infância, está envolvido com o trabalho da FE.
E seguindo na direção da digitalização, a Folha Espírita lançou em 2020 seu podcast, que está disponível em diversas plataformas de áudio e em seu portal, possibilitando, assim, o acesso a reflexões atuais sob a ótica da Folha Espírita. “A versão podcast nasceu em meio à pandemia, com o objetivo de trazer novos formatos em um momento tão único que a humanidade atravessou, ao mesmo tempo em que nos mantemos atuais nas tendências de comunicação do mundo contemporâneo”, comenta Eleni Gritzapis, editora do canal. O compromisso é por mais 50 anos e muito mais divulgando a Doutrina.
Acompanhado da Folha Espírita nasceu também a FE Editora, com o primeiro livro, A vida triunfa, em 1990. Com mais de 100 mil exemplares de títulos vendidos, a editora, liderada pela esposa de Freitas Nobre, Marlene Nobre, que também esteve à frente do jornal após o desencarne do companheiro, foi responsável pela assinatura de vários títulos, como Lições de sabedoria; A obsessão e suas máscaras; O clamor da vida; A vida contra o aborto; Nossa vida no além; A alma da matéria; O passe como cura magnética; O dom da mediunidade; A luz do eterno recomeço; 2012 – a data limite do Velho Mundo; 2019 – o ápice da transição planetária. Um dos maiores nomes do Movimento Espírita do país, que desencarnou em janeiro de 2015, Marlene Nobre, foi a fundadora das associações médico-espíritas do Brasil e Internacional.