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Quais devem ser as nossas guerras?

A sensação de estarrecimento e perplexidade é dominante quando vemos os caminhos que ainda dominam as escolhas da humanidade. O caminho acelerado para um mundo regenerado parece realmente enfrentar os freios impostos pela predominância do egoísmo e do orgulho, sendo estes, muitas vezes, sustentados pelo ódio.

Assistimos, com muita tristeza, ao prolongamento por mais de dois anos da guerra entre a Ucrânia e a Rússia e todos seus efeitos nefastos para os povos. Seis meses já se passaram desde a conflagração do ataque terrorista do Hamas contra Israel, dando início a uma guerra devastadora com mais de 30.000 mortos na Faixa de Gaza, e ainda temos uma escalada do conflito avançando para outros países, com ameaças de uma guerra com proporções muito maiores.

Therese Petterson, coordenadora do Uppsala Conflict Data Program (UCDP), um projeto sueco que pesquisa, organiza e publica dados verificados sobre conflitos e é usado como referência por órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo Banco Mundial e por outras entidades internacionais, informou que, em novembro de 2023, havia pelo menos oito guerras em curso no mundo e que, em 2024, esse número poderia chegar a dez.

Toda essa movimentação bélica em torno do mundo se traduz pelo interesse de uma indústria poderosíssima, que, acreditem, se sustenta pela sanha da humanidade em mais poder, mais dominação e até mesmo pelo ódio desmedido. Para que se tenha uma ideia, no último dia 23 de abril de 2024, o Senado dos Estados Unidos aprovou um pacote bilionário, é isso mesmo, bilionário, de mais de 487 bilhões de reais de “ajuda” para os conflitos da Ucrânia, de Israel e Taiwan. Infelizmente, muitos ganham muito com a guerra.

Em O livro dos Espíritos, precisamente nas questões n. 742 a 745, os Espíritos nos esclarecem sobre as causas que levam o homem à guerra: “Predominância da natureza animal sobre a espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos só conhecem o direito do mais forte, e é por isso que a guerra, para eles, é um estado normal. À medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque ele evita as suas causas, e quando ela se faz necessária, ele sabe adicionar-lhe humanidade”.

E o que é mais estarrecedor observarmos é que esse estado de ignorância e predominância animal acaba por distanciar a humanidade de suas verdadeiras batalhas para o progresso moral. Nossa guerra deveria ser contra a desigualdade, contra a fome, contra as injustiças. Enquanto mais de 487 bilhões de reais são destinados para a manutenção da guerra, aumentando o sofrimento de inocentes, temos mais 700 milhões de pessoas passando fome no mundo. Esse número nos mostra que, dificilmente, conseguiremos atingir a meta de fome zero em 2030, como previsto em um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Por outro lado, quando voltamos nossos olhos para os expressivos valores investidos em guerras, percebemos que a fome e tantas outras mazelas só existem no mundo porque o homem ainda não compreendeu que a mais importante guerra que devemos travar é aquela contra nosso orgulho e nosso egoísmo e, com isso, transformar nossos atos em escolhas voltadas para a coletividade, e não apenas para os nossos interesses materiais. Não poderemos um dia dizer que faltaram recursos para vencermos as calamidades do mundo.

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