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175 anos de O que é o Espiritismo: uma base da Doutrina para um novo mundo

“O mundo não será espírita; as pessoas serão espiritualistas”. Essa afirmação do benfeitor Emmanuel nos chama a atenção, principalmente, em um momento em que vivenciamos tantas transformações. É inegável e perceptível para muitas pessoas que vivemos um tempo diferente, o que podemos chamar de transição. Isso se explica por um período em que estamos deixando algo antigo para conquistar o novo, mas ainda não somos nem uma coisa nem outra. Há a sensação de uma metamorfose lenta, mas profunda.

O codificador da Doutrina, Allan Kardec, em sua obra A Gênese, precisamente no capítulo EXVIII, nos apresenta o que se poderá observar de tais mudanças: “A geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de ideias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, o que se vai a passos de gigante. O velho mundo estará morto e apenas viverá na história, como estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas”.

E se foi a razão, por meio da ciência, que nos proporcionou a libertação do obscurantismo da Idade Média, trazendo luz às relações humanas, bem como promovendo melhorias significativas no modo de viver por meio da tecnologia, não temos dúvidas de que o que fará com que a humanidade atravesse as barreiras para a próxima fase, superando a transição, deverá ser a espiritualidade.

Apesar de o tema não ser algo novo na história dos povos – pelo contrário, nos acompanha desde os primórdios da caminhada evolutiva –, é agora o momento de um despertar mais consciente, sustentado pelas conquistas da razão, já mais expandida. Segundo o Ministro Flácus, apresentado por André Luiz na obra Libertação, “o espírito humano lida com a razão há precisamente quarenta mil anos […]”. Os avanços conquistados nesses milhares de anos são inegáveis.

Vemos ainda em Kardec, na questão 780, que o progresso intelectual pode impulsionar o progresso moral, pois este primeiro passará a compreender melhor o bem e o mal. Lembrando que esse processo é como se o homem, uma vez mais consciente e dominando mais sua razão, passasse a vasculhar os escaninhos de sua consciência, e com isso, encontrasse as Leis Divinas, já que é na consciência que se encontram escritas as Leis de Deus.

E se o tempo para esse despertar nos parece cada vez mais escasso, e por vezes sentimos que não vamos conseguir alcançar tal amadurecimento e compreensão que seja capaz de promover uma mudança profunda, vale nos lembrarmos de que o chamamento e o despertar da espiritualidade para conosco já vêm acontecendo há muito tempo.

Este mês, por exemplo, temos a comemoração dos 175 anos da publicação de um pequeno, mas não menos importante livro, O que é o Espiritismo, uma espécie de introdução ao estudo da Doutrina Espírita. Uma forma clara e objetiva de nos conectarmos com o mundo invisível, de considerarmos a vida após a morte, a reencarnação e outros pontos basilares da Doutrina. Como podemos ver, são temas essenciais para uma nova visão de mundo, no qual o materialismo, o orgulho e o egoísmo deverão ceder espaço para novos valores que vão pautar os rumos de nossa sociedade.

Como vemos, o trabalho de despertar da espiritualidade e a monumental realização de Kardec, que como Camille Flammarion o designou como sendo o bom senso encarnado, são convites para que, por meio da razão, da fé raciocinada e de um amadurecimento, sejamos capazes de construir um mundo melhor.

Nossa gratidão ao codificador e nossa homenagem ao livro O que é o Espiritismo, que, com outras tantas obras, pavimentam em nossas vidas este despertar para a espiritualidade, como nos orienta Emmanuel.

Referências

KARDEC, Allan. A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Araras, SP: IDE, 1995.

______. O Evangelho segundo o Espiritismo. Araras, SP: IDE, 1994.

______. O livro dos Espíritos. Araras, SP: IDE, 1994.

______. O que é o Espiritismo. 56. ed. 1. imp. Brasília, DF: FEB, 2013.

LUIZ, André (Espírito). Libertação. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Rio de Janeiro: FEB, 1949. (Coleção A Vida no Mundo Espiritual, 6).

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