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A realidade tetradimensional de PSI

Neste artigo Ney Prieto nos apresenta estudos sobre o livro brasileiro mais conhecido sobre Psi-Quântico. Sua publicação representa um marco fundamental para se compreender a matéria espiritual e como ocorre a interligação de nosso Espírito ao nosso próprio corpo físico.

As considerações que apresentamos sobre as pesquisas de Zöllner, extraídas do livro Provas científicas da sobrevivência, se referem a fenômenos em que a matéria é atravessada por objetos sólidos deslocados de nosso espaço tridimensional para outro desconhecido, chamado de quatro dimensões ou tetradimensional.

Como enfatiza Hernani Guimarães Andrade, no seu livro PSI Quântico, “Zöllner relata inúmeras outras experiências em seu livro. A maioria delas apresenta fortes evidências a favor da sua hipótese de trabalho, ou seja, da existência de uma quarta dimensão do espaço. Por essas experiências, vê-se que pelo menos esta categoria de fenômenos psi tem algo a ver com a quarta dimensão. Parece que também a função psi está ligada a propriedades tetradimensionais da nossa mente

Além dos átomos ou moléculas materiais

E prossegue o mestre Andrade, avançando numa visão mais profunda da nossa natureza: “Sendo o nosso cérebro feito exclusivamente de matéria física, torna-se difícil explicar este aspecto da função psi”.

Penetrando na intimidade da matéria física, prossegue buscando ele uma nova conceituação: “Isto sugere que deve haver algo, além dos átomos ou moléculas materiais, implicado na constituição do instrumento originador das funções mentais”.

Então, propõe o autor esboçando sua concepção inédita:

“Por outras palavras, parece que o cérebro, ou todo organismo do médium, se acha intimamente acoplado a outra estrutura constituída de uma categoria diferente de matéria. Esta matéria seria, então, a matéria psi, cujas propriedades especiais emprestariam ao organismo do médium as faculdades paranormais. Isto é, a função psi. A matéria psi, neste caso, deveria possuir quatro dimensões, a fim de se justificarem os fenômenos como aqueles observados nas experiencias de Zöllner com o médium Slade”.

Oportuno é fazermos algumas analogias entre os termos apresentados pelo dr. Hernani com aqueles mais comumente tratados na construção da obra Kardequiana:

  • Espaço tetradimensional: equivale ao mundo invisível, mundo dos Espíritos, plano espiritual.
  • PSI: natureza espiritual, psiquê, alma (pergunta 82, LE: natureza incorpórea dos Espíritos, matéria quintessenciada, tão eterizada que não pode ser percebida pelos nossos sentidos).
    • Fenômenos em Parapsicologia.
  • Fenômenos psi: são os fenômenos paranormais – telepatia, precognição, clarividência, pós-cognição, psicocinesia. Diferem dos fenômenos espiríticos produzidos pela intervenção dos Espíritos.
  • Função psi: é o mesmo que faculdade paranormal, conhecimento obtido pela telepatia precognição, clarividência, pós-cognição, psicometria. São faculdades psíquicas, diferem das faculdades mediúnicas exercidas sob a intervenção dos Espíritos.
  • Matéria psi: que constitui a formação dos Espíritos, matéria quintessenciada, eterizada (Allan Kardec). Hernani Guimarães considera formada de psiátomos, elementos atômicos mais complicados e sutis (André Luiz, Evolução em dois mundos). Segundo Hernani, é formada pelas psipartículas: bíon, percepton e intelecton (Teoria corpuscular do Espírito).

Nosso mestre Andrade inicia sua abordagem sobre essa realidade tetradimensional de PSI, ou seja, da natureza espiritual, como estudada na Doutrina dos Espíritos, ou como dos fenômenos estudados na Parapsicologia, estimulando uma posição mais compatível com os princípios da Ciência: “Precisamos de hipóteses mais avançadas como tem feito a Física moderna, para interpretar com maior propriedade os estranhos e inexplicados fenômenos paranormais”.

Novos enigmas do Universo

Comenta ele o pronunciamento de vários conceituados autores, que corajosamente se posicionaram dentro dessa avançada postura.

René Sudre

René Sudre, em sua laureada obra pela Academia Francesa, Los Nuevos Enigmas del Universo, de 1955, afirma: “Esses fenômenos metapsíquicos, que os cientistas seguem verificando isoladamente de quando em quando, porém, aos quais não têm dado ainda direito de cidadania na Ciência, embora muitos, e dos maiores, estejam convencidos de sua realidade, não encontram melhor explicação que a proposta por Zöllner. Agora que Einstein não vacilou em deformar o espaço e o tempo para explicar as grandes forças naturais, não há maior atrevimento em agregar uma quarta dimensão ao espaço para explicar as dissimetrias dos cristais e dos seres vivos e os milagres da telergia, para mudar uma concha direita em uma concha esquerda, entrar em um espaço fechado e fazer nós em uma corda sem pontas livres”.

Esclarecemos que para R. Sudre, telergia tem o sentido de “fenômenos pelos quais o fluido psíquico (fluido vital para Allan Kardec) realiza, mais ou menos visivelmente, uma ação exterior na matéria ordinária (a exemplo dos fenômenos de Poltergeist)” (João Teixeira de Paula. Dicionário de parapsicologia, metapsíquica e Espiritismo, 1970).

Ao referir-se igualmente a “entrar em um espaço fechado e fazer ‘nós’ em uma corda sem pontas livres, estava levando em consideração os fenômenos obtidos por Zöllner com o médium Henry Slade”.

Marcel Martiny, em seu livro Different Types of Space-Time and Parapsychological Phenomena, de 1955), comenta:“devemos olhar os fenômenos parapsicológicos como sendo realizados em um mundo de cinco dimensões, com fenômenos psicológicos não opostos aos, mas como como uma parte dos fenômenos parapsicológicos”.

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O físico alemão Pascual Jordan

O engenheiro Andrade insere a contribuição do conhecido físico alemão Pascual Jordan: “pensa que devemos de uma vez por todas desistir das tentativas de situar, explicar ou produzir os fenômenos paranormais dentro de uma realidade tridimensional conforme nós a concebemos, baseados em nossos estudos de Física. Ele sugere que adotemos uma atitude radicalmente diferente, lembrando que a nossa usual concepção de um espaço tridimensional não deriva de uma experiência imediata, e sim de uma elaboração a priori de nossa mente”.

E completa o pensamento de P. Jordan: “Talvez devamos seguir Zöllner ao pensar que nosso espaço tridimensional está, por seu turno, embebido em um espaço multidimensional” (Proceedings of Four Conferences of Parapsychological Studies, 1957).

Júlio César de Mello e Sousa, matemático brasileiro

O conhecido matemático brasileiro Mello e Souza, em sua obra Histórias e fantasias da Matemática (1939), focaliza a questão da quarta dimensão, abordando o seguinte tema: “Os Espíritos e a transaltura”.

O mestre Andrade transcreve a citação de Mello e Souza:“Com a quarta dimensão – afirma Newcomb – poderão aparecer diante de nós Espíritos que não fazem parte do nosso mundo. A existência desses seres, uma vez admitida a transaltura, nada representa de ilógico ou de contraditório”.

Leia também: Os avanços da ciência e as necessidades do coração

Finalmente, Mello e Souza conclui, significativamente: “Admitida a alma como um hipertipo, todos os chamados fenômenos espíritas estariam racionalmente explicados. O Espiritismo seria vida na transaltura do espaço”.

Queremos entender “transaltura” como uma dimensão acima da nossa 3-D.

O enunciado desse subtítulo fica então confirmado com as citadas evidências e a de outros autores aqui não comentados, mas que fazem parte do documentário do cap. IV, “PSI e a quarta dimensão”.

Ney Prieto é conferencista, escritor espírita, articulista, engenheiro, professor universitário e diretor do Instituto de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), fundado junto ao pesquisador e escritor espírita Hernani Guimarães Andrade. Ele é o autor do livro Manual Prático do Espírita.

Fontes

Provas científicas da sobrevivência.

PSI quântico.

Los Nuevos Enigmas del Universo.

Dicionário de parapsicologia, metapsíquica e Espiritismo.

Different Types of Space-Time and Parapsychological Phenomena.

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