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irA pandemia do novo coronavírus vem mostrando à sociedade a importância dos profissionais da saúde, que, mesmo em situações adversas, não medem esforços e se expõem a inúmeras situações para combater a Covid-19. É o caso da enfermeira Rebeka Fonseca, 24 (foto), que protagonizou uma das cenas mais impactantes e inusitadas desde o início da pandemia e rapidamente viralizou nas redes sociais.
Rebeka Fonseca
Sexta-feira, 12 de fevereiro, quilômetro 30 da Transamazônica, na cidade de Itaituba, Oeste do Pará, uma enfermeira que acompanhava uma paciente diabética, com Covid-19 e usando um cilindro de oxigênio, tomou uma atitude drástica, percorreu cerca de dois quilômetros de um trecho sem asfalto da rodovia empurrando-a em uma maca. Isso ocorreu porque a ambulância ficou parada em um bloqueio feito por dois caminhoneiros que protestavam contra os riscos de acidentes na via. Sem conseguir negociar com os trabalhadores, a enfermeira furou o bloqueio a pé até conseguir outra ambulância para levar o paciente para o Hospital Regional do Tapajós.
O trabalho da enfermeira nos faz recordar o livro Nos domínios da mediunidade, no qual André Luiz descreve a proteção espiritual dos profissionais da saúde. “Retomamos a via pública. Mal recomeçávamos a avançar, quando passou por nós uma ambulância, em marcha vagarosa, sirenando forte para abrir caminho. À frente, ao lado do condutor, sentava-se um homem de grisalhos cabelos a lhe emoldurarem a fisionomia simpática e preocupada. Junto dele, porém, abraçando-o com naturalidade e doçura, uma entidade em roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves e calmantes irradiações de prateada luz.
– Oh! – Inquiriu Hilário, curioso – quem será aquele homem tão bem acompanhado?
Áulus sorriu e esclareceu:
– Nem tudo é energia viciada no caminho comum. Deve ser um médico em alguma tarefa salvacionista.
– Mas é espírita?
– Com todo o respeito que devemos ao Espiritismo, é imperioso lembrar que a Bênção do Senhor pode descer sobre qualquer expressão religiosa – afirmou o orientador com expressivo olhar de tolerância. – Deve ser, antes de tudo, um profissional humanitário e generoso que por seus hábitos de ajudar ao próximo se fez credor do auxílio que recebe. Não lhe bastariam os títulos de espírita e de médico para reter a influência benéfica de que se faz acompanhar. Para acomodar-se tão harmoniosamente com a entidade que o assiste, precisa possuir uma boa consciência e um coração que irradie paz e fraternidade.
– Contudo, podemos qualificá-lo como médium? – Perguntou meu companheiro algo desapontado.
– Como não? – Respondeu Áulus, convicto.
– É médium de abençoados valores humanos, mormente no socorro aos enfermos, no qual incorpora as correntes mentais dos gênios do bem consagrados ao amor pelos sofredores da Terra.
E, com significativa inflexão de voz, acrescentou:
– Como vemos, influências do bem ou do mal na esfera evolutiva em que nos achamos se estendem por todos os lados, e por todos os lados registramos a presença de faculdades medianímicas, que as assimilam, segundo a direção feliz ou infeliz, correta ou indigna em que cada mente se localiza. Estudando, assim, a mediunidade, nos santuários do Espiritismo com Jesus, observamos uma força realmente peculiar a todos os seres, de utilidade geral, se sob uma orientação capaz de discipliná-la e conduzi-la para o máximo aproveitamento no bem. Recordemos a eletricidade que, pouco a pouco, vai transformando a face do mundo. Não basta ser dono de poderosa cachoeira, com o potencial de milhões de cavalos-vapor. É preciso instalar, junto dela, a inteligência da usina para controlar-lhe os recursos, dinamizá-los e distribuí-los, conforme as necessidades de cada um… Sem isso, a queda-d’água será sempre um quadro vivo de beleza fenomênica, com irremediável desperdício.”
Rebeka sempre foi empenhada durante o curso de Enfermagem, no campus XII da Uepa, em Santarém (PA). “Eu participei de ligas acadêmicas, projetos de extensão e PIBIC [Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica]. Passei quase toda a universidade com auxílio de bolsa porque meus pais não moram em Santarém e eu tinha despesas de moradia, transporte e alimentação”, conta a profissional, que foi bolsista do Programa de Assistência Estudantil da Uepa.
A coordenadora do campus XII da Uepa, professora Sheyla Oliveira, afirma que Rebeka sempre foi uma estudante muito participativa. “Foi monitora de disciplina e participava como liderança da Liga Acadêmica de Saúde Coletiva na Amazônia (Liascoa), que oriento, além da participação de projetos de campus avançado”.
A professora também destaca que ela sempre demonstrou empatia e amor ao cuidado pelo próximo, essenciais para o exercício da Enfermagem. “Ela representa muitos colegas no desafio da profissão no interior da Amazônia. Eu tinha certeza de que faria a diferença”, finaliza a professora, elogiando a conduta da profissional, que não mediu esforços para cumprir o dever e atender os pacientes.
Quer saber mais sobre essa história? Confira as matérias que foram ao ar:
Fontes:
Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Nos domínios da mediunidade, André Luiz/Chico Xavier.