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Crianças: nossas, dos outros e, principalmente, da humanidade

No livro Sinal verde, da psicografia de Chico Xavier, ditado pelo Espírito André Luiz, encontramos uma mensagem intitulada “Diante os pequeninos”. Ele nos escreve que a criança é uma edificação espiritual dos responsáveis por ela, e que toda criança precisa de amor, educação e amparo. Lembra-nos também que, embora as crianças sejam Espíritos adultos, trazem no corpo infantil o cérebro sensível. E por estarem no início de mais uma experiência, observam com rigor tudo o que os adultos fazem.

Como consequência natural, no futuro, os pequenos nos darão de volta tudo o que lhes oferecemos no presente. Quando se trata de nossos filhos, cabe-nos enquanto pais educar, repreender, alertar, amparar e, principalmente, exemplificar o que lhe ensinamos. Amar um filho não é concordar com os seus caprichos, com as suas atitudes inconsequentes, fazer tudo o que querem, impedindo que se magoem ou se frustrem. Na condição de seres ainda em evolução, portanto, imperfeitos, é evidente que erramos como pais e como mães. Entretanto, o mais importante é dar aos nossos filhos o nosso melhor, apesar das limitações que trazemos.

Para a nossa tristeza, muitos pais, hoje em dia, simplesmente não sabem o que fazer com os seus rebentos. Chega-se ao cúmulo, como escutei certa vez de uma orientadora pedagógica de uma renomada escola de São Paulo, um episódio ocorrido na entrada da unidade do berçário. Uma jovem mãe apressada, vestida para seu trabalho, entregou, para a recepcionista que estava na entrada do portão, seu bebê de uns sete meses, com fraldas sujas, vestindo o pijaminha da noite e com um tablet que mal cabia em suas mãozinhas…

“Ele não quis se trocar de jeito nenhum!!! Talvez vocês consigam!”, falou a mãe apressadamente, largando a criança no colo da atendente, que ficou penalizada daquele bebê, que possuía toda a abundância que sua família podia lhe proporcionar e lhe pareceu naquele momento tão pobre de amor e atenção de seus pais. Convém lembrar que o tablet não entrou na escola.

André Luiz, sabiamente recomenda: “Ajude os meninos de hoje a pensar com acerto, dialogando com eles, dentro das normas do respeito e sinceridade que você espera dos outros em relação a você”. E completa: “a criança é um capítulo especial no livro do seu dia a dia”.

Um dos pontos que André Luiz aborda se refere à nossa atitude diante uma criança popularmente conhecida como “malcriada”. O autor deixa bem claro que a tarefa de ensinar e corrigir uma criança é dos pais, quando escreve: “se você encontra algum pirralho de maneiras desabridas ou de formação inconveniente, não estabeleça censura, reconhecendo que o serviço de reeducação dele, na essência, pertence aos pais ou aos responsáveis, e não a você”.

Isso me fez lembrar quando uma amiga desabafou comigo sobre a sua cunhada. Dizia ela: “Estou me controlando para não estourar com a Maria! Não tem uma só vez que ela não chama a atenção dos meus filhos quando a visitamos! Ela ignora completamente a minha presença e do meu marido e começa a dar lição de moral para as crianças!” E continuou “Você sabe como a criançada adora cachorro, eles não se controlam quando encontram os dois cãezinhos da tia, e de fato vira aquela algazarra quando as crianças brincam com os animaizinhos. Mas a minha cunhada deu uma bronca daquelas e disse que os meninos estavam atrapalhando o sossego dos cães; que estavam bagunçando toda a casa etc. Na hora fiquei tão chateada que dei uma de criança também e comecei a bagunçar com os cachorros”. E finalizou o desabafo, dizendo: “Sabe que até perdi a vontade de ir à casa dela!”

Este é um dos muitos casos do tipo que acontece. É triste saber que famílias e amigos se desentendem e até cortam relações por não saberem respeitar os limites e o papel dos adultos na vida das crianças, ou seja, dos pais de ensinarem que para tudo há limites e dos estranhos em reconhecerem e respeitarem a competência dos genitores perante os filhos.

Para completar a nossa reflexão, gostaria de ponderar com os leitores sobre a importância da evangelização infantil para a formação do caráter dos nossos filhos. Sei que existem pais que defendem a ideia do filho ou filha serem livres para escolher a religião ou filosofia de vida que queiram seguir quando forem adultos. Porém, eu penso que todos os pais, independentemente da religião que professam, têm o dever de apresentar Deus aos seus filhos, da forma como eles acreditam, e também os ensinamentos que eles seguem, ou buscam pautar as suas vidas, inclusive no relacionamento com os filhos. Aí, sim, quando crescerem e se tornarem independentes, os filhos estarão aptos a escolher o que quiserem, mas a base e os princípios que receberam na infância nunca se perderão.

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