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As parábolas de Jesus como metodologia de ensino

O Mestre se expressou por parábolas toda vez que quis deixar gravado no Espírito daqueles que o seguiam e aos que o escutavam a base de sua moral, tão bem registrada, para toda a eternidade, pelos apóstolos evangelistas.

Ao se referir ao Evangelho, Cairbar Schutel, no prefácio de sua obra Parábolas e ensinos de Jesus, escreve que todos os movimentos do progresso humano estão previstos no Evangelho e realça: “aquelas letras memoráveis com que os teus discípulos traduziram o teu pensamento, a eles confiado para que o fizessem repercutir através dos séculos e das gerações, aí estão, gravadas no ‘livro da vida’, escritas em todos os idiomas e reclamando a atenção de todos, porque, na verdade, chegaram os tempos de cumprir-se a tua palavra em toda a linha, auxiliada com todo o poder pela manifestação categórica dos teus servidores”.

Àquele que percorre suas páginas pela primeira vez, pode parecer que se trata de simples narrativa dos momentos vividos por Jesus e um grupo de homens comuns, que ora aparecem em íntima conversa entre Mestre e discípulos, ora cercados por uma multidão de pessoas, ávida por ouvir a boa nova trazida por aquele homem, conhecido por Filho de Deus.

Livro da vida

Quando nos detemos a cada passagem, e principalmente no sentido de cada parábola, contada para explicar ou exemplificar uma situação da realidade daquele momento, notamos a profundidade de cada palavra, a coerência exata com o ensino moral e concluímos que estamos diante do “livro da vida”, ao qual se refere Cairbar.

Um verdadeiro guia contendo o passo a passo para a evolução humana. Evolução a ser alcançada na medida em que o homem avança moralmente pela prática do amor ao próximo na sua convivência, sem distinção de local, de situação material, da origem ou da condição em que se encontra e esteja ele encarnado ou desencarnado.

A cada parábola, desvendamos novos horizontes, nos vemos nela e fazemos testes. Enfim, um verdadeiro laboratório nesta grande escola que é a vida!

Desse modo, vamos educando a nossa alma, internalizando o ensinamento, vivenciando-o na prática, lidando com o orgulho e o egoísmo tão dominantes em nós.

Jesus é o nosso Mestre Maior. Na fonte dos seus preciosíssimos ensinamentos, temos o necessário para educarmos a nossa alma dia a dia.

Ensinamentos eternizados nas parábolas, como a “Parábola dos talentos”, que nos chama a atenção para a responsabilidade perante os bens que dispomos e os dons que recebemos, os quais devem ser multiplicados pelo esforço e trabalho, contribuindo dessa forma para o progresso geral e não guardados, sem nada produzir, por comodismo e medo de assumir as responsabilidades pelas nossas ações.

Com a “Parábola dos credores e devedores”, aprendemos que “amar o próximo como a ti mesmo” é, sobretudo, se colocar no lugar do outro em qualquer situação e também reconhecer o quanto o Pai é misericordioso conosco, relevando as nossas iniquidades e nos concedendo sempre novas oportunidade de provarmos o quanto já aprendemos, deixando-nos claro que tal é a condição para alcançarmos o reino dos céus, ou seja, alçarmos a condição de Espíritos libertos das amarras das paixões que nos prendem à Terra.

A “Parábola do Semeador” é um incentivo para o aprendiz do Evangelho que alegremente quer compartilhar a mensagem da Boa Nova, que traz o consolo, o esclarecimento, a verdade sobre a vida futura e o alento para todas as dores, e se depara com a indiferença ou a hostilidade de muitos que ouvem ou leem a palavra, mas estas não lhes sensibilizam. Essa parábola esclarece quanto às diferenças entre as pessoas, cada qual no seu grau de evolução e preparo para assimilar as verdades do Espírito, e que o importante é continuar o trabalho de semeadura, respeitando o livre-arbítrio de cada um.

Enfim, cada uma das parábolas trata de temas complexos de uma forma didática e inteligível, respeitando, inclusive, a cultura e os costumes dominantes na época em que foram contadas, cuja essência continua viva e perfeita nos dias atuais.

E falando em costumes e normas vigentes na época, Jesus em muitas ocasiões se aproveitou do que lhe era trazido intencionalmente para testá-lo, pelos judeus, fariseus e doutores da lei, para ensinar de forma impecável, devolvendo a questão que se colocava, para a reflexão e conclusão dos seus inquiridores, agindo dessa forma como um psicólogo magistral.

Assim temos, entre outras, a passagem da mulher adúltera, em que Jesus não se mostrou como defensor da mulher a ser apedrejada, contrariando a norma judaica, nem fez sermão com a finalidade de destituir os presentes da necessidade da intenção ali posta, simplesmente deixou à consciência de cada um a decisão com a célebre frase: “quem não tiver pecado, atire a primeira pedra”.

Outro episódio interessante é aquele em que maliciosamente os discípulos dos fariseus e os herodianos o questionaram sobre se seria permitido pagar ou não o tributo a César. Jesus sabiamente, sem manifestar a sua opinião, fez com que eles concluíssem a resposta, perguntando-lhe de quem era a esfinge gravada na moeda. Nessa passagem, fica claro que as nossas obrigações relacionadas ao mundo em que vivemos também atendem à máxima de “fazer aos outros aquilo que desejamos que os outros nos façam”.

Enfim, Jesus é o nosso Mestre Maior. Na fonte dos seus preciosíssimos ensinamentos, temos o necessário para educarmos a nossa alma dia a dia. Por essa razão, somos imensamente gratos pelo divino legado que ele nos deixou nas páginas da Boa Nova!

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