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irDia destes me deparei com um pensamento do poeta Augusto Branco: “A pior ambição do ser humano é desejar colher os frutos daquilo que nunca plantou”. Pura verdade! Aliás, Paulo, na Segunda Carta aos Coríntios (9:6-7), escreveu: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria”. Esses pensamentos expressam a mais pura verdade.
A Lei de Ação e Reação rege toda a vida, todas as relações e, porque não dizer, todo o Universo. Tanto no sentido amplo quanto no sentido mais estrito, o que ofertamos hoje a nós e ao coletivo são as nossas semeaduras. Entretanto, que frutos são estes que estamos plantando e que em algum dia colheremos? Percebam que, no atropelo que a vida material nos impõe, não nos damos conta que os nossos pensamentos e atitudes, assim como a nossa palavra, são as sementes que vamos espalhando ao longo do nosso caminho. Quem sabe o que colheremos mais adiante? O desafio está em ajustar a equação “semeadura x colheita”, quando a expectativa daqueles que nada plantam é ganhar, é colher frutos que jamais tiveram o trabalho de plantar.
Estamos nesta existência encarnados com o propósito de evoluir. E evolução se dá por meio de movimentos coordenados que impulsionam todos os seres para Deus. Nós, Espíritos humanos, dotados de sentimentos e inteligência, somos os obreiros da grande obra do Pai. Ouso afirmar que evoluir é uma conquista individual, porém só se consegue por meio do trabalho que realizamos com foco no coletivo.
A meditação, a reflexão e o estar em silêncio com si mesmo, em algum tempo durante o dia, nos ajuda a manter o equilíbrio e a sintonia com o mais Alto, nos fortalecendo para as tarefas (semeadura de todo dia). No entanto, se nos recusamos a realizá-la, o que estaremos cultivando realmente? Uma boa semeadura, vamos dizer assim, vai exigir que tenhamos uma visão ampliada da vida, para além dos muros convencionais limitados pelos ciclos mais próximos de relacionamento.
Na lição “O cultivador”, do livro À sombra do olmeiro, do Espírito Um Jardineiro, psicografado pela médium Dolores Bacelar, nos leva a meditar sobre essa questão:
“Um homem cultivava a terra a plantar um trigal, desde o amanhecer até o pôr do sol quando então se juntava à família no aconchego do lar. Fizesse o tempo que fizesse, lá estava ele entregue ao seu trabalho, indiferente à chuva, vento, calor ou frio. Esta atividade contínua chamou a atenção de um viajante que sempre passava por ali. E um dia esse não aguentou a curiosidade e perguntou ao agricultor: – Homem! Não descansas nunca? Por que não deixa a enxada e vá descansar um pouco?
O cultivador apenas erguendo os olhos respondeu: – Porque amo o meu trabalho. Sem ele como viveria? Estou cansado sim… Por isto devo andar mais depressa.
O viajante então observou: – E a terra recompensa o teu amor porque o trigal está viçoso e a colheita será bem produtiva.
O cultivador explicou que quem fazia a colheita era a mulher e os filhos. Passado um bom tempo, após ter feito uma longa excursão, o viajante retornou à lavoura de trigo e encontrou o camponês no campo, trabalhando, mas estava vestido de luto. Ao perguntar o motivo do luto, o camponês respondeu que uma febre havia levado toda a sua família. Comovido, o viajante questionou sobre qual a razão de continuar trabalhando tão duro, já que sua família partira. Então o cultivador respondeu: – Não posso abandonar a terra, porque Deus a deixou sob os meus cuidados.
O viajante então, irrefletidamente, ainda argumentou que se ele já não tinha família, quem faria a colheita?
O cultivador respondeu com serenidade: – Todos os que necessitam. E são tantos, senhor! O viajante surpreendeu-se com a resposta. E após refletir concluiu: – Tem razão bom camponês… Pena que sejam poucos os que assim plantam como tu, e muitos os que na vida apenas se movimentam à espera da colheita…”.