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ir“Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo” (Chico Xavier).
Como não se sentir acolhido, amado, compreendido e apoiado ao lado de almas doces e generosas? Como não estar mais próximo dos céus quando o amor nos abraça de forma verdadeira e desinteressada? Realmente, existem pessoas que nos fazem nos sentir bem. Estar ao lado da nossa querida Cecília era assim, a gente se sentia melhor, o amor que ela externava era contagiante. O sorriso aberto e as palavras de estímulo nos faziam perder a coragem de qualquer lamentação, afinal de contas, como se lamentar de alguma coisa ao lado dela?
Tínhamos a certeza de que tudo ia ficar bem, e que as coisas se resolvem com perseverança, fé e amor. Não só porque de seus lábios frases de esperança e otimismo eram pronunciadas, mas para não deixar dúvidas, durante os seus 90 anos de existência terrena, foi capaz de dar o exemplo de uma vida de dedicação ao Evangelho do Cristo, sem esmorecer.
Sua estatura física não revelava, em uma primeira impressão, o tamanho e a grandiosidade de sua alma. No entanto, bastava pouco tempo perto dela para se perceber o quanto cada momento ao seu lado poderia ser útil. Talentosa costureira, dotada de muita elegância e requinte, estava sempre bem-arrumada.
Tinha o traço dos Espíritos maduros e conscientes de sua passagem pela matéria, que apesar de sua sabedoria, generosidade e conhecimentos não se deixam perder pela vaidade, pela ganância, pelo orgulho e se mantêm fixados nas rédeas da humildade e do desprendimento. Assim, era a Cecilinha. As mesmas mãos que eram capazes de dar forma a lindos vestidos também ensinaram centenas de mulheres do Lar do Alvorecer, em Diadema, o ofício da costura para que estas pudessem garantir o sustento em seus lares.
No último dia 28 de julho de 2022, Cecília Mello Mattos concluía sua encarnação. Ao retornar para a Pátria Espiritual, levava consigo uma bagagem carregada de realizações no Bem.
Amiga da dra. Marlene Nobre desde a década de 1960, quando ela era ainda solteira, se quer tinha conhecido o dr. Freitas Nobre, foi uma companheira de ideal exemplar. Dedicada e totalmente entregue à causa, ela atuou na diretoria do Grupo Espírita desde 1974 e permaneceu até 2020, quando pediu licença para deixar a vice-presidência.
Sua dedicação também se deu para a Folha Espírita, pois Cecilia colaborou com o jornal desde a sua fundação. A ela também devemos os exemplos que transmitiu aos seus queridos filhos, Acildon Mattos e Sidônio Mattos, que tanto amor e trabalho dedicam à causa da divulgação da doutrina. A eles, nosso eterno agradecimento.
Cecília demonstrou um devotamento ímpar nas tarefas doutrinárias do Grupo Espírita Cairbar Schutel, sua atuação nas salas de desenvolvimento mediúnico como orientadora marcou de forma inequívoca a vida de muitos médiuns, que tiveram a oportunidade de serem acolhidos, aconselhados e socorridos por ela.
Um traço marcante no acolhimento que ela dava aos Espíritos comunicantes era a sua entrega. Em suas doutrinações, era possível perceber o sentido da palavra “irmão”, pois todos eram seus verdadeiros irmãos, na realidade, até mesmo seus filhos do coração. Cecilia acolhia os Espíritos comunicantes, desesperados, sofredores, muitas vezes revoltados, com o regaço do colo de mãe, que oferece o amor para curar todas as chagas do Espírito e não mede esforços.
Viúva desde os seus 46 anos, Cecilia criou os seus filhos, Acildon e Sidônio, e a família cresceu com os 6 netos e 4 bisnetos, que, certamente, muito receberam da vó amorosa, que soube plantar em seus corações com o seu exemplo, o Evangelho de Jesus. Fiel e dedicada companheira de Marlene Nobre em todas as suas atividades e amiga leal de Paulo Rossi Severino, nossa querida Cecilinha deve ter sido recebida por esses Espíritos, que a abraçaram em sinal de retribuição a todo amor que ela distribuiu ao longo de sua vida e pela sua dedicação inconteste ao Grupo Espírita Cairbar Schutel e à Folha Espírita.
Aqueles que conviveram com ela guardam em suas memórias momentos únicos, em que o amor que ela externava nos fazia nos sentir um pouco mais perto dos céus.
Obrigado, Cecilinha, por tudo. Até breve!