AMIGO FOLHA ESPÍRITA

Você pode ajudar a divulgação da Doutrina. Colabore com a Folha Espírita e faça a sua parte

Quero Contribuir

ir

ABRIL/2024

ir

MARÇO/2024

ir

FEVEREIRO/2024

ir

JANEIRO/2024

ir

DEZEMBRO/2023

ir

NOVEMBRO/2023

ir

OUTUBRO/2023

ir

SETEMBRO/2023

ir

AGOSTO/2023

ir

JULHO/2023

ir

JUNHO/2023

ir

MAIO/2023

ir

ABRIL/2023

ir

MARÇO/2023

ir

FEVEREIRO/2023

ir

JANEIRO/2023

ir

DEZEMBRO/2022

ir

NOVEMBRO/2022

ir

OUTUBRO/2022

ir

SETEMBRO/2022

ir

AGOSTO/2022

ir

JULHO/2022

ir

JUNHO/2022

ir

MAIO/2022

ir

ABRIL/2022

ir

MARÇO/2022

ir

FEVEREIRO/2022

ir

JANEIRO/2022

ir

DEZEMBRO/2021

ir

NOVEMBRO/2021

ir

OUTUBRO/2021

ir

SETEMBRO/2021

ir

AGOSTO/2021

ir

JULHO/2021

ir

JUNHO/2021

ir

MAIO/2021

ir

ABRIL/2021

ir

MARÇO/2021

ir

FEVEREIRO/2021

ir

JANEIRO/2021

ir

DEZEMBRO/2020

ir

NOVEMBRO/2020

ir

OUTUBRO/2020

ir

Cuidado! Não vamos antecipar a nossa desencarnação

Hoje em dia, é comum consultarmos o Google no primeiro sintoma de algum mal-estar, quando sentimos alguma dor, uma coceira ou outro sintoma qualquer. Da mesma forma, quando o médico nos indica um medicamento, lá vamos nós pesquisar a bula no Dr. Google! Pior! Sei de gente que até discutiu com o médico em relação à informação divergente encontrada no site de pesquisa.

Até que ponto esse hábito moderno pode ser prejudicial? Penso que pode não ser uma boa prática, principalmente se já temos uma tendência à hipocondria. Sabe aquelas pessoas que tendem a intensificar os sintomas de um mal-estar e de alguma doença diagnosticada ou não? E que as leva a se medicarem constantemente. O acesso fácil à informação, nesses casos, pode trazer sérias consequências.

Tem uma história contada pelo Espírito Hilário Silva, no livro Almas em desfile, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, que, embora se refira a um fato verídico ocorrido na década de 1940, fala exatamente das consequências que podem levar os atos impensados de uma pessoa hipocondríaca. Imaginem então se trazida aos dias de hoje com todas as facilidades da Internet!

O relato começa com o nosso personagem, Joanino Garcia, abrindo a janela, acreditando que naquele momento seu fim havia chegado. Tinha acabado de ler num livro de medicina a sua própria sentença de morte. Facilmente sugestionável, há muito tempo vinha dando trabalho ao seu médico. E, apesar de espírita convicto, deixava-se levar por impressões. Em menos de dois anos, sentia-se vitimado por sintomas diversos. A princípio, dominado por bronquite, logo supôs um viveiro de bacilos de Koch após ler um livro sobre a tuberculose. Gastou muito tempo e dinheiro em exames e radiografias para descobrir que não estava tuberculoso. Mal se convenceu disso, numa noite, ao se sentir trêmulo, devido ao efeito de um medicamento, começou a estudar a doença de Parkinson, e foi outra luta para que se desanuviassem a cabeça.

E já ia contente há alguns dias quando foi acometido por uma intoxicação que lhe alterou a pele. Foi o suficiente para ele se convencer que havia sido atacado pela púrpura hemorrágica, o que levou médico e familiares a um exaustivo trabalho mental para dissuadi-lo de tal pensamento. E naquele dia Joanino via-se derrotado. O diagnóstico clínico da antevéspera havia descoberto uma artrite reumatoide, que deveria ser tratada.

Sentado ao sofá após leve refeição, Joanino se pôs a ler um livro sobre artrite, mas em seguida levantou-se para tomar um pouco de água. Nisso soprou um pé de vento que virou as páginas do livro que começou a ler. Voltando-se às primeiras linhas da página aberta, leu: “A moléstia assume a forma de dor pungente e agoniante. Geralmente a crise perdura por segundos e termina com a morte. Sofrimento agudo e invencível, a dor começa no ombro esquerdo a refletir-se na superfície flexora do braço até as pontas dos dedos médios…”

Joanino rendeu-se completamente às impressões do que acabara de ler e começou a gritar por socorro, acreditando-se em dor agoniante. Pensou na mulher e nos quatro filhinhos. Suava e sentia-se sufocado e, não podendo mais resistir, deixou-se levar pelos pensamentos de morte e acabou desencarnando.

Desencarnado, já fora do corpo de carne e em profundas preocupações, se viu diante de familiares em chorosa gritaria. Foi então que viu seu benfeitor espiritual que o assistia. O amigo o abraçou e disse:

– É lamentável que você tenha vindo antes do tempo…

– Como assim? – respondeu Garcia, arrasado. – Li os sintomas derradeiros de minha

enfermidade.

– Houve engano – explicou o instrutor – os apontamentos do livro reportavam-se à angina de peito, e não à artrite reumatoide como a sua leitura fez supor. A corrente de ar virou a página do livro. Você possuía, em verdade, um processo anginoso, mas com catorze anos de sobrevida… Entretanto, com o peso de sua tensão mental…

Só aí Joanino veio a saber que morrera, de modo prematuro, em razão da sensibilidade excessiva, ante a leitura alterada por ligeiro golpe de vento.

Para tudo temos de ter equilíbrio e parcimônia para não corrermos riscos desnecessários. O uso das informações tão acessíveis na Internet deve, portanto, ser racional. Por mais precisas e sérias que sejam as informações disponíveis, devemos ter o bom senso de consultar o médico e sanar as dúvidas com o profissional antes de tomarmos medidas por nossa conta baseadas somente na nossa interpretação. O corpo humano é vaso sagrado, é o único meio que nos permite estar encarnados no planeta Terra, aprendendo, evoluindo e construindo o futuro de perfeição ao qual todos estamos destinados. Por isso é esperado que seja cuidado com carinho para que ele cumpra seu papel até o fim.

Próximas Matérias