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A crítica jamais é construtiva

De tempos em tempos, gosto de voltar nesse tema porque o considero de suma importância, visto ser um hábito que muitas vezes passa despercebido, no entanto é um enorme entrave para a nossa evolução moral e espiritual. Mesmo sob a justificativa de ser necessária e construtiva, eu não considero a crítica como algo saudável e coerente nas relações humanas. Pelo contrário, entendo que toda crítica fere e humilha.

Os que defendem a crítica “construtiva”, na verdade, querem se referir à reprimenda de cunho educativo, quando se procura alertar alguém sobre sua conduta ou algo que fez e que pode causar prejuízo a ela e aos outros. No entanto, nesse caso, quem chama a atenção nunca é com a intenção de humilhar a pessoa a quem se dirige.

Quando se chama a atenção com o intuito de educar, evita-se fazê-lo em público, dando prioridade para a conversa em particular, com a escolha de boas palavras, de modo a não parecer que se está acima e que o interlocutor está em posição subalterna.

Existem pessoas que vivem criticando tudo e todos e, não raro, se tornam persona non grata nos círculos de nossas relações. Afinal, quem é que se arrisca a ser alvo de crítica? Quem tem o hábito da crítica faz isso de modo irresponsável, não avalia as injustiças que pode cometer com a forma superficial de julgar as coisas.

André Luiz, no livro Sinal verde, capítulo 36, nos traz a seguinte reflexão: “Devo compreender que o erro de outrem, hoje, talvez será o meu amanhã, já que nas trilhas evolutivas da Terra somos ainda portadores da natureza humana”. Para ilustrar essa verdade, Neio Lúcio, no livro Alvorada cristã, nos traz uma lição que vale a pena contar agora.

Trata-se de uma adolescente chamada Maria Carmem, que causava preocupação à sua mãezinha pelo seu péssimo hábito de tudo criticar. Diante de uma vestimenta comentava: “O conjunto ainda passa, mas a gola está extremamente malfeita, e as mangas defeituosas”. Deparando-se com um móvel qualquer arrematava: “Não poderiam ter feito coisa melhor?”

Certa manhã, a mãe com a intenção de transmitir à filha proveitoso ensinamento, convidou-a para um passeio. Andaram por algumas ruas e pararam diante de um arranha-céu em plena construção. A senhora pediu a colaboração de um engenheiro, que passou a mostrar todos os movimentos observados na obra. Eram dezenas de operários manobrando equipamentos diversos, veículos pesados que transportavam terra de lugar a outro; pedreiros erguendo as paredes sob a supervisão de técnicos que orientavam o trabalho e diversos caminhões e carregadores a descarregarem os materiais. Por solicitação da mãe, o chefe da obra ainda explicou que o empreendimento demandou grande soma de dinheiro e outros tantos trabalhadores, como encanadores, eletricistas, pintores etc.

Maria Carmem ficou impressionada com tanta gente a pensar, cooperar e servir! Finda aquela inesperada visita, a senhora levou a filha a um antigo bairro, onde estacionaram defronte a um antigo casarão que nos tempos áureos, com certeza, fora belíssima edificação. Lá apenas um homem trabalhava na demolição, empunhando uma marreta.

A jovem, ao se deparar com a cena, exclamou: “Como é terrível arruinar, desse modo, o esforço de tantos!”

Foi então que a mãezinha concluiu seu ensinamento, do qual destaco as seguintes afirmativas: “Edificar é muito difícil, exige suor e trabalho de muita gente. Mas destruir e eliminar  muito mais fácil, bastando apenas um martelo à mão para prejudicar a obra de milhares”.

A analogia não poderia ser mais ilustrativa: a crítica é um martelo que usamos criminosamente, ante o esforço alheio.

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