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Dar e receber: a equação perfeita

Muitas pessoas sofrem terrivelmente, sentindo-se sós e desafortunadas, como se sentir assim fizesse parte de suas vidas. Agem como se fosse esta a pura realidade. Dizem que não têm amigos, não conseguem firmar-se num relacionamento, que são excluídas de alguns grupos sociais etc. Não se sentem amadas e vivem amarguradas, sentindo-se injustiçadas. O que será que ocorre com tais pessoas, independentemente da idade, do sexo e da condição socioeconômica? No livro À sombra do olmeiro há uma historinha bem interessante que nos ajudará a encontrar a resposta para essa indagação.

Segundo o que aprendemos dos benfeitores espirituais, indubitavelmente, recebemos o que damos

Conta-nos que um jovem derrubava os frutos de uma mangueira com pedradas. As mangas caíam ao chão, despedaçavam-se e misturavam-se com o pó. O garoto, ao apanhá-las, logo as atirava fora, impaciente, e tornava a atirar pedras na mangueira…

Outra fábula no mesmo livro conta que um camponês estava a plantar sementes, mas na medida em que suas mãos colocavam os grãos na terra fofa, que oferecia o seu seio fértil com ternura, ele desastradamente pisava sobre os canteiros destruindo todo o trabalho do plantio feito com a mãos. Dias depois voltava à lavoura e, encontrando a sementeira sem vida, bradava aos céus que não enviaram as chuvas necessárias à fertilização do solo.

Muitos procedem como o jovem da história. Na ânsia de colher frutos limpos e decentes, maduros e saborosos, atiram pedras nos corações alheios. Ou comportam-se como o lavrador da fábula que age como um rinoceronte bravo, que não entende por que a grama não viceja no chão em que pisa e culpa a rena pela escassez do verde. Eis mais uma vez aqui a lei de causa e efeito funcionando.

Certa vez, eu estava numa palestra que discorria sobre a importância das relações humanas para o crescimento do indivíduo ou algo assim. Já faz algum tempo. Lembro-me que num determinado momento, durante a explanação, uma moça levantou a mão e disse ao palestrante algo revoltada, quase chorando: “Como o senhor pode ver, não sou feia, até que sou bonita. Sou formada em Direito e exerço minha profissão com sucesso. Ocorre que não consigo encontrar o homem da minha vida, aquele que me amará, me respeitará, me protegerá, me compreenderá, enfim, aquele que me fará feliz. Todos os meus relacionamentos terminam do nada, sem razão, simplesmente os namorados se vão. Como explicar tal situação que me faz tão infeliz?”

Foi, então, que o palestrante respondeu: “Minha filha, você já pensou em amar, respeitar, proteger e compreender primeiro? Enquanto continuar pensando em apenas receber antes de dar, seus relacionamentos continuarão a lhe escapar como que por encanto”.

Amigos e amigas, segundo o que aprendemos dos benfeitores espirituais, indubitavelmente, recebemos o que damos. Não tenhamos dúvidas quanto a isso. Alguns poderão estar pensando, mas “conheço uma pessoa que é pura abnegação e só recebe ingratidão!” Sim, concordo, mas eis aí a amplitude da Doutrina Espírita, pois quem pode garantir que tal pessoa, em vidas passadas, não fez outra coisa senão apropriar-se das dádivas que os outros lhe proporcionavam, sem nada dar em troca? Será que não pisoteou sobre os sentimentos e esforços alheios? É possível que nesta vida esteja arcando com as consequências. Felizmente, hoje, tem a oportunidade de aprender a viver o amor universal. Certamente, receberá oportunamente o resultado do amor que distribui hoje, porque a lei não falha.

Já pensaram nisso? Estamos durante todo o tempo recebendo o que damos em algum momento passado. Nem nos damos conta disso. Observemos, portanto, a nossa atitude perante as pessoas, coisas e situações… Observar e observar é sabedoria e nos indica se estamos na direção certa que nos conduz à perfeição para a qual fomos criados.

Fonte

UM JARDINEIRO (Espírito). À sombra do olmeiro. Psicografado por Dolores Bacelar. Catanduva, SP: Correio Fraterno, 2022.

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