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Onde estão aqueles que ouviram o apelo de Jesus para levar seu jugo?

Dia desses, eu estava estudando uma lição do livro Pão Nosso, de autoria de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, sob o título sugestivo “Onde estão?” Nela, Emmanuel refere-se à passagem de Jesus em que Ele diz: “Tomais sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:29).

O mentor começa dizendo que o Mestre, antes de tudo, fez um convite a todos nós ao dizer: “Vinde a mim! Tomai sobre vós o meu jugo…” Vale observar que jugo, segundo um dos significados no dicionário, é uma peça feita em madeira utilizada para prender os bois à carroça ou ao arado. No sentido figurado, pode significar uma relação de obediência. A passagem evangélica em questão é um apelo amoroso do Mestre a vibrar ao longo dos séculos do cristianismo, para que carreguemos o que nos cabe, de acordo com o que Jesus nos revela.

Jesus afirma que seu jugo é leve. Entretanto, apesar desse convite amoroso, percebe-se compacta turba de desesperados e oprimidos sobre a Terra, nos escreve Emmanuel. Seria natural que as almas inquietas e tristes o procurassem com o fim de aliviar seu fardo. Concordam? Entretanto, nos diz o mentor, que nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro da luz. Inclusive, a maioria até tenta satisfazer caprichos criminosos com a proteção de Jesus por meio de rogativas estranhas, observa Emmanuel. Tal observação faz todo o sentido.

Vemo-nos envolvidos numa teia de sofrimento e observamos todos os dias as grandes massas de sofredores nos quatro cantos do planeta, que não demonstram a menor intenção de substituir seu jugo pelo de Jesus. Para isso, é necessário que renunciemos ao nosso apego às coisas que nos prendem aqui na Terra, ou seja, o jugo pesado e incapacitante que carregamos por livre vontade.

Quando se fala de multidões desavisadas, certamente aí estão incluídas as criaturas envolvidas com todo tipo de paixão que as impede de enxergar um pouco além do que a matéria pode lhes oferecer. Temos aí irmãos e irmãs deixando-se levar por vícios, pela ganância e pelos exageros de toda ordem. Há também aqueles que, certamente, a maioria de nós se inclui, que nutrem estágios de infelicidade, por não abrir mão da obstinação por coisas que, na realidade, não passam de caprichos que alimentam nosso ego. Nesse patamar estão, por exemplo, as malquerenças, as competições que alimentamos, só para ter a ilusão de que somos melhores que o outro e provar que nossas crenças são as certas.

Nessa condição, de não abrir mão desse universo de pequenos apegos, fechamos os olhos para o convite de Jesus. Não é fácil olhar para o alto, de onde vem esse convite. Quanto mais apegados nos encontremos, menos força temos para levantar a cabeça e apurarmos a audição espiritual para ouvir a nossa voz interior.

Outro dia encontrei um amigo que faz tratamento para superar a dependência do álcool, reagindo muito bem devido à sua determinação e também ao seu espírito de cooperação para com os demais, que, como ele, frequentam as sessões de terapia. Ele me contou sobre a tristeza que estava sentindo pelo companheiro de tratamento que procurou a equipe de especialistas para dizer que estava desistindo. Depois de mais de um ano de tratamento, havia voltado a ingerir álcool. Nenhum argumento, seja dos companheiros ou dos profissionais da saúde, fizeram com que mudasse de ideia.

Eis um exemplo de escolha por um jugo muito mais pesado, apesar de parecer, à primeira vista, mais fácil se entregar ao vício. Contudo, este é um dos exemplos de extremos, mas temos infinitas situações análogas, que podem passar despercebidas: onde está nossa disposição para ter uma convivência minimamente harmônica com aquele que não guarda afinidade conosco? A sogra inconveniente, a tia maledicente, o vizinho complexo, o colega de trabalho oportunista, o chefe mal-humorado etc.? Sem falar dos lugares que deixamos de frequentar, inclusive o nosso templo religioso, ou simplesmente cortamos relações de amizade porque nossas ideias para algum projeto não foram aceitas ou não se lembraram do nosso aniversário nas redes sociais?

É comum não nos darmos conta que somos prisioneiros das nossas próprias prisões, carregando jugos pesados do orgulho e do egoísmo que nos impedem de ouvir o chamado de Jesus. “Vinde a mim! Tomai o meu jugo… pois meu jugo é leve”.

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