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irSegundo André Luiz, no livro Sinal verde, psicografado pelo nosso Chico Xavier: “em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos”. Isso quer dizer que somos resultado daquilo que amamos, ou seja, daquilo que cultivamos, apreciamos e praticamos durante a vida.
Dessa forma, para ser feliz, é necessário cultivar motivos para isso. Parece simples, certo? Mas na prática não é, pois complicamos muito o caminho para a felicidade.
Vamos analisar alguns aspectos que podem nos impedir de encontrar a felicidade, como, por exemplo, uma pessoa que não se aceita como é. Com certeza, ela nem consegue vislumbrar o que é ser feliz, visto que não se gosta, não se sente merecedora da felicidade. É muito triste esse sentimento de si próprio!
No entanto, todos possuímos as mesmas oportunidades de crescimento e conquistas. Temos o discernimento e contamos com as pessoas que nos amam. Todos nós temos as qualidades que nos são próprias e também os defeitos que vivemos para corrigi-los. E quem não os têm?
Quando cultivamos a autocompaixão, permanecemos grande parte do tempo com pena ou com raiva de nós, não percebemos os outros nem os nossos potenciais de realização. Outro ponto importante está na relação: “sou mais ou menos feliz, na medida em que contribuo para a felicidade do outro”.
André Luiz, na mesma lição no livro Sinal verde, escreve: “a nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros […]”. Alguém que nos lê pode estar pensando: “não sei se isso é verdade porque conheço fulano ou fulana que parece esbanjar felicidade pelos poros, mas está pouco aí com o bem-estar ou com a felicidade dos outros…”. Exatamente para quem está pensando assim, André Luiz nos esclarece: “a felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranquila”.
Desse modo, podemos afirmar que a felicidade é um estado de consciência. É estar quite com ela (consciência), o que significa agir com responsabilidade perante nós mesmos e, principalmente, com o nosso próximo. Alguém consegue ser de fato feliz sabendo ter abandonado mulher ou marido com os filhos, sem dar-lhes a retaguarda necessária? Ou sabendo que virou as costas para o amigo só porque ele estava em péssimas condições financeiras e temia ter que emprestar dinheiro a ele? Ou por ter deixado sob a responsabilidade total dos irmãos o pai ou a mãe doente?
São inúmeras as nossas vivências que podem estar martelando em nossas consciências, nos fazendo infelizes. Podemos estar rodeados de ouro e pedras preciosas; podemos estar lindos e ter sucesso profissional. Podemos ter filhos sadios e perfeitos… Enfim, ter todos os motivos de felicidade, mas não conseguimos ser felizes se a consciência está a nos lembrar das responsabilidades abandonadas.
Nesse sentido, André Luiz nos aconselha: “se você aspira ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação deste ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém”.
Certamente, a avaliação recomendada pelo autor de fazermos uma autoavaliação vai depender da nossa humildade para surtir o efeito desejável, que é “ser feliz”. No entanto, justo nessa parte, encontra-se um grande vilão, que está sempre a postos quando o assunto é reconhecimento dos próprios erros e agir para corrigi-los.
O orgulho logo dá um jeito para encontrarmos argumentos perfeitamente defensáveis num tribunal, se a este precisássemos recorrer, para manter a nossa razão, ou arrumar desculpas para não alterar a situação impeditiva da nossa felicidade. E aí a nossa intenção de consertar a situação que nos tolhe de ser feliz vai por água abaixo. O orgulho nos impede de praticar o amor, que é a força da vida, e trabalhar pelo bem comum, tão necessário para que encontremos a almejada felicidade.
Pensemos sobre até que ponto não estamos deixando de ser felizes porque insistimos em alimentar o orgulho, o grande exterminador da boa vontade para com os nossos semelhantes na grande família humana. Por fim, arremata André Luiz: “se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova”.