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irÉ difícil quando, sem mais nem menos, alguém muito próximo, que partilhava conosco projetos e ideais, passa a ter um comportamento diferente. Tomado por outras demandas, começa, pouco a pouco, a se distanciar. Então, na ânsia de resgatar o velho companheirismo, buscamos, muitas vezes, sem sucesso, os mesmos sinais de concordância e afinidade. Quando isso acontece, ficamos muito chateados e, dependendo do nível da sintonia que tínhamos, sofremos enormemente com a inevitável separação. Simplesmente não sabemos como lidar com tal situação.
André Luiz nos fala sobre esse tema no livro Estude e viva, psicografado por Chico Xavier: “Nesses dias, em que o rosto dos entes amados se revela diferente, é natural que apreensões e perguntas imanifestas nos povoem o Espírito. Abstenhamo-nos, porém, tanto de feri-los, através do comentário desairoso, quanto de interpretar-lhes as diretrizes inesperadas à conta de ingratidão. É provável que as Leis Divinas estejam a chamá-los para a incumbência de compromissos que, transitoriamente, não se afinam com os nossos”.
Isso significa que, por mais que fiquemos indignados, devemos ter consciência de que não conhecemos a essência da Providência Divina. Somos seres individuais, cada qual com sua bagagem trazida de vidas passadas. Por essa razão, cada um de nós arca com compromissos próprios que vão exigir o afastamento temporário de pessoas e de experiências com as quais estávamos vinculados, mas que por um motivo maior ficarão adiados.
Não temos alcance para compreender a extensão das leis divinas. Assim, é melhor agir como recomenda o mentor e nos calarmos antes de ferir a pessoa querida e, sobretudo, procurar não julgar sua opção, pois, como alerta-nos André Luiz:“[…] o passado é um meirinho (juiz) infalível convocando-nos à retificação das tarefas que deixamos imperfeitamente cumpridas para trás, no campo de outras existências […]”.
Dessa forma, se de fato amamos a pessoa compelida a buscar outros rumos diferentes dos nossos, não devemos maldizê-la ou desejar que se frustre na sua nova empreitada. Ao contrário, é nosso dever nos esforçarmos para transmitir tranquilidade a ela, fazendo-a confiar em nós a despeito do tempo e da distância. Também devemos desejar sinceramente que ela tenha sucesso nos seus novos encargos.
Provavelmente, isso não seja simples, porque o nosso primeiro impulso é dizer: “Tomara que se arrependa, que não dê nada certo… aí, sim, ela vai valorizar a nossa amizade, o meu apreço…”. No entanto, se o nosso propósito é nos melhorarmos espiritualmente, devemos desejar ao outro o que gostaríamos que o outro nos desejasse, se estivéssemos no seu lugar. É só lembrarmo-nos de quando éramos adolescentes e tínhamos aquele ou aquela amigo(a) do peito. Fazíamos tudo juntos, estudávamos, passeávamos e participávamos, muitas vezes, da intimidade familiar de um e de outro. De repente, na mudança de ciclo na educação, quando cada qual foi para universidades diferentes, por exemplo, diversificando-se assim, o foco de cada um, a separação foi inevitável.
Em alguns casos, a amizade resiste ao tempo, mas não com aquele grau de comprometimento de antes, pois cada um assumiu novos compromissos no amadurecimento das experiências pessoais. Por fim, guardemos o que nos aconselha o nobre autor: “[…] à vista disso, pois, toda vez que corações queridos não mais nos comunguem sintonia e convivência, se alguma sugestão menos feliz nos visita a cabeça, entremos, de imediato, em oração, no íntimo da alma, rogando ao Senhor nos ilumine o entendimento, a fim de que não falhemos para com eles, no auxílio da fraternidade e no apoio de benção […]”.