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irAinda diante da pandemia do coronavírus chegou o momento de encarar de frente os
desafios à serem superados neste momento de volta às aulas.
Tudo começa com a grande notícia dada às crianças e aos jovens: as aulas vão começar em breve, e a evangelização infantil vai retornar. A alegria toma conta do coração dos pequenos aprendizes. O desenvolvimento do aprendizado, que começa antes mesmo do nascimento, prossegue durante toda a vida escolar e, por que não dizer, toda a vida do indivíduo. Um dos prazeres dos professores é observá-las no reencontro com os amigos nos primeiros dias de aula e durante todo o ano, onde ocorrem grandes transformações, fortalecimento do imaginário, criações mentais, amadurecimento cognitivo.
Quando falamos em imaginário infantil, pensamos em inúmeros símbolos, estamos nos referindo a um período em que o cérebro está fazendo muitas conexões, precisa de estimulação externa para continuar trabalhando, necessárias para ultrapassar as diversas fases da vida infantil à adulta.
Nesse momento em que as escolas procuram retomar suas atividades, é preciso que haja um senso comum em torno da segurança de todos: crianças, professores, funcionários e comunidade em geral, todos que formam o imenso conglomerado social. São três desafios importantes a enfrentar, a defasagem na educação, a segurança na contaminação pelo coronavírus e a saúde mental das crianças.
“O fundo para a educação global da Unicef destacou alguns dos últimos dados disponíveis sobre o impacto da pandemia no aprendizado das crianças: em vários estados brasileiros, cerca de 3 em cada 4 crianças na 2ª série estão fora dos padrões de leitura. Na fase pré-pandemia, essa média era de 1 em cada 2 crianças. Em todo o Brasil, 1 em cada 10 alunos de 10 a 15 anos relataram que não planejam voltar às aulas assim que suas escolas reabrirem. Já em São Paulo, estudantes aprenderam apenas 28% do que eles poderiam ter aprendido nas aulas presenciais, e o risco de abandonar a escola aumentou três vezes.”
Com relação à segurança das crianças e da comunidade, temos aliadas poderosas, as vacinas, que ao longo da história ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de doenças gravíssimas como a varíola, a poliomielite, o sarampo, o tétano, entre várias outras. Economicamente falando, são consideradas o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública.
Vale lembrar aos professores e evangelizadores que coloquem em suas aulas introdutórias do ano letivo informações sobre o histórico da vacina ao longo da história, pedindo que os alunos façam pesquisas e quadros para serem expostos dentro da escola, dos grupos espíritas e nas feiras de ciências. É importante pesquisarmos e discutirmos esse assunto.
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As vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas a fim de protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico, “ensinando” nosso organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias em futuras infecções.
Para isso, são compostas por agentes semelhantes aos microrganismos que causam as doenças, por toxinas e componentes desses microrganismos ou pelo próprio agente agressor. Nesse último caso, há versões atenuadas (o vírus ou a bactéria enfraquecidos) ou inativas (o vírus ou a bactéria mortos).
Ao ser introduzida no corpo, a vacina estimula o sistema imunológico humano a produzir os anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento da doença, caso a pessoa venha a ter contato com os vírus ou as bactérias que são seus causadores. A aplicação de vacinas, em alguns casos, causa reações como febre, dor em torno do local da aplicação e dores musculares.
Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de vírus no corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à varíola no século X, na China. No entanto, a teoria era aplicada de forma bem diferente: os chineses trituravam cascas de feridas provocadas pela doença e assopravam o pó, com o vírus morto, sobre o rosto das pessoas.
Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de 8 anos e percebeu que o rumor tinha de fato uma base científica. A palavra “vacina” deriva justamente de variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina.
Fontes
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)/Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos – https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/ SILVA, Edson Roberto da. Vacina: da Varíola à COVID-19.