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irRelembrar Chico Xavier. Certamente, em dias de tantas transformações e turbulências em que vivemos, esse pensamento ganharia um grande coro. Sabemos, porém, que o tempo da vida terrena é limitado, e a existência do Espírito avança na imortalidade.
O poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht eternizou o pensamento: “Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis.”
Com os olhos no aqui e no agora, vemos que Chico Xavier foi realmente imprescindível para a humanidade, para o nosso povo e para cada um de nós. Ele não só lutou contra todas as adversidades de vida terrena, mas, acima de tudo, nos ensinou que é possível viver com amor. Que é possível amarmos os nossos semelhantes como a nós mesmos. Que os bens materiais são transitórios e que não nos trazem a verdadeira felicidade.
A fama e o poder jamais foram capazes de desviá-lo de seu caminho. Seu olhar amoroso e suas palavras confortadoras eram universais, e com ele aprendemos o verdadeiro sentido de uma verdadeira família humana. Todos eram seus irmãos do caminho.
A verdadeira transformação que desejamos em cada um de nós deve passar pela nossa capacidade de compreendermos e vivenciarmos os ensinamentos de Jesus como Chico o fez. Sem isso, qualquer proposta é meramente ilusória. Não há atalhos, não tem facilidades, é necessário renunciarmos a nós mesmos para entendermos a grandiosidade do Pai.
O maior médium de todos os tempos foi também o um verdadeiro Homem de Bem. Ele não só foi a antena fidedigna da Espiritualidade Maior em nosso plano como também exemplo do verdadeiro cristão.
Quando esses Espíritos passam pela trajetória humana, eles arrastam multidões. Por mais que nos esforçássemos, seria impossível contabilizar a extensão da influência de Chico em nosso tempo. Quantas lágrimas foram secas, quantas pessoas alimentadas do pão do corpo e da alma, quantas crianças, idosos e carentes de toda ordem foram acolhidos em centenas de instituições que surgiram a partir do contato com o médium.
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O seu rastro de luz prosseguirá a iluminar os nossos passos por muitos e muitos anos. Passadas duas décadas, a cada dia sentimos que a Providência Divina em sua Sabedoria nos socorre através de seus filhos mais pródigos e não nos desampara. A vida de Chico Xavier é um marco para a humanidade desvariada e doente, que durante séculos se entregou a seu próprio egoísmo e vaga agora pela imensidão de sofrimentos, tentando tatear na escuridão de seus equívocos algum caminho para seguir. Esse caminho é possível e foi trilhado por Chico Xavier, que viveu o amor em sua plenitude.
Se um dia o grande imperador romano Júlio Cesar, embebecido de sua vaidade e orgulho, tendo como referência de suas conquistas as guerras vencidas, disse: Veni, vidi, vici. Ou seja: Vim, vi e venci. Podemos dizer que essa frase se aplicaria muito mais à vida de Chico, o Apóstolo da Renovação Humana, que verdadeiramente venceu. Não houve nada nem ninguém que pudesse desviá-lo de seu compromisso assumido com o Cristo.
Quando somos convidados a relembrar a sua vida, sentimo-nos fortalecidos, amparados e inspirados, pois é possível vencer a vida terrena e seus embustes para o fracasso moral se verdadeiramente elegermos Jesus como Nosso Modelo de Guia.
A existência do Chico pavimenta para nós uma estrada, um roteiro a ser seguido que nos levará à redenção espiritual que tanto desejamos. Seu legado aí está para nós e para as futuras gerações, que deverão ter a certeza de que um dia pisou em nosso solo um homem que viveu a vida terrena amando a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a si mesmo. Sua luz brilhou e nos iluminou e continua iluminando.
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O maior agradecimento que podemos dar a este Espírito de escol, que conhecemos como Chico Xavier, é lutarmos todos os dias de nossas vidas para vivermos como ele nos exemplificou. Transformarmos a saudade e a falta de sua presença física em coragem de mudarmos, coragem de assumirmos que não desejamos desperdiçar esta encarnação para os vícios da matéria ou mesmo para o personalismo cego.
Sim, Chico, sabemos que onde estiveres estás zelando por toda a humanidade.
Que ao lembrarmos de ti, estudarmos seus exemplos, lermos as obras psicografadas pelas tuas mãos abençoadas possamos nos encorajar para rompermos as amarras do orgulho que ainda nos aprisiona.
Mil vezes obrigado, Chico Xavier, por tanto nos amar.