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irO dia 8 de julho de 1927, quando Chico Xavier contava com ainda 17 anos de idade, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, entraria para a história. A partir daí, começou a se cumprir as colocações do preposto do Cristo, que conversava com Allan Kardec, antes de seu regresso à Terra. Disse o venerável Espírito ao insigne Codificador: “Começarás muito novo, entre aflições e dificuldades, e trabalharás com sacrifício e renúncia por longo tempo…” E com um exemplo de abnegação e devotamento, respondera Kardec: “Dedicarei cada minuto à seara do bem”.
Esse diálogo entre o preposto do Cristo e o professor Rivail, no mundo espiritual, é maravilhosamente descrito em uma mensagem de Hilário Silva, psicografada pelo médium Antônio Baduy Filho, na reunião da 34ª Confraternização de Mocidades e Madurezas Espíritas do Triângulo Mineiro (COMMETRIM), na noite de 31 de outubro de 1997.
Contando com apenas 17 anos, Chico Xavier iniciava ali a caminhada de uma vida de trabalho dedicada à tarefa assumida por ele no Plano Espiritual. Foram 537 livros psicografados (vide lista na edição de junho/22) e incontáveis mensagens consoladoras a familiares que buscavam o médium nas sessões públicas. Por intermédio de sua abençoada mediunidade, foram recebidos receituários para aqueles que buscavam curas e tratamentos para inúmeras doenças.
Segundo está relatado no livro Chico Xavier – meus pedaços do espelho, de Marlene Nobre, a sessão em que Chico psicografou pela primeira vez fora marcada por muita emoção. Antes de falar sobre a reunião que ficou registrada com a primeira psicografia, porém, vale lembrarmos que fora por conta de um quadro severo de obsessão de sua irmã Maria Xavier que a família recebeu auxílio de amigos, e isso impulsionou o interesse pela Doutrina. Em “Palavras minhas”, contidas na introdução de Parnaso de além-túmulo, Chico afirma que, depois da cura de sua irmã Maria Xavier, acometida de grave obsessão, procurou reunir um núcleo de crentes para o estudo e a difusão da Doutrina Espírita. De fato, o Centro Espírita Luiz Gonzaga foi fundado em 21 de junho de 1927.
A noite de 8 de julho de 1927 fora assim relembrada por Marlene Nobre em seu livro: “Por seis anos consecutivos, de 1928 a 1934, o casal Carmen e José Hermínio Perácio permaneceu em Pedro Leopoldo dando assistência espiritual à família Xavier. Eles foram fundamentais na desobsessão e cura de Maria Xavier e no encaminhamento de Chico ao conhecimento do Espiritismo. Por isso, mesmo sempre tiveram a gratidão do médium”.
D. Cármen Perácio relembra o começo de tudo, a primeira mensagem – um marco na história da humanidade: “Lembro-me que na sessão pública de 8 de julho de 1927 […], ouvi um amigo espiritual aconselhando para que Chico tomasse o lápis, a fim de experimentar a psicografia; transmiti a recomendação, e o Chico obedeceu imediatamente, recebendo de maneira muito rápida várias páginas, que foram assinadas por um benfeitor do Alto. Havia um misto de alegria e susto ao mesmo tempo no coração do medianeiro. E ele tremia muito quando terminou… Presentes entre os outros companheiros: Ataliba Ribeiro Vianna, José Felizardo Sobrinho, José Cândido Xavier, José Hermínio Perácio, D. Cármen Pena Perácio, Antônio Barbosa Chaves, Agripino de Paula, D. Ornélia Gomes de Paula, Juracy Pena, Maria Xavier, Zina Xavier e Nelson Pena”.
Ao relembrarmos o início da caminhada na psicografia de Chico Xavier, podemos observar, por intermédio dos anais da história, que se cumprem as Promessas do Cristo. Se no século XIX Kardec renascera com a missão de trazer a lume o Consolador Prometido, esse mesmo Espírito renascera depois de 1910, no interior do Brasil, para dar continuidade à sua própria missão: reviver o Cristianismo.
Não temos dúvidas de que a trajetória de Chico concretiza o relato de Humberto de Campos, no livro Brasil: coração do mundo pátria do Evangelho: “Jesus transplantou da Palestina para a região do Cruzeiro a árvore magnânima do seu Evangelho, a fim de que os seus rebentos delicados florescessem de novo, frutificando em obras de amor para todas as criaturas”.
Bendita seja a mediunidade abençoada do médium mineiro, que fora imprescindível para que a mensagem do Cristo pudesse fixar-se em nossa terra. Que os frutos dessa árvore que foi por Chico cuidada, regada, alimentada e, sobretudo, exemplificada possa seguir consolando corações, secando lágrimas e nos instruindo na construção de um mundo melhor.
A obra de Chico Xavier é eterna. As gerações futuras, certamente, se recordarão de 8 de julho de 1927 como o marco de luz para a nossa história, mas muito ainda temos por estudar, compreender e vivenciar os ensinamentos contidos nessa monumental obra de amor. Passados 95 anos, quase um século, da primeira mensagem recebida, a emoção nos toca a alma. O acontecimento é uma prova incontestável do Amor do Cristo para conosco, que nos enviou um de seus filhos diletos, um Espírito abnegado e entregue à tarefa que, em 92 anos de vida terrena, entregou sua vida para toda a humanidade.
Viva o Cristo!
Obrigado, uma vez mais, Chico Xavier!