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irA edição deste mês traz como destaque a triste questão dos abusos sexuais. Uma violência sem precedentes que deixa marcas profundas, muitas vezes irreversíveis, mudando o rumo de milhares de vidas. Os dados apresentados são estarrecedores e mostram que, infelizmente, temos um longo caminho a percorrer. Vivemos realmente tempos muito difíceis.
Como caminho a ser ampliado, discutido e estimulado, contamos com o acolhimento nas casas espíritas, bem como na sociedade, para que essas vítimas possam encontrar no amor fraterno, exemplificado pelo Nosso Mestre Jesus, um verdadeiro pilar de sustentação para que possam se soerguer.
Agora, se o estímulo ao acolhimento e o socorro são importantes, também se faz fundamental olharmos para as bases que sustentam esses atos descabidos, não só destes como também de tantos outros, que nascem da violência presente em nossa sociedade e em nossas relações. É importante que nos perguntemos: o que nossas atitudes, palavras e nossos gestos do dia a dia, que carregam consigo a violência, o ódio, a raiva, mágoa, têm a ver com a proliferação e o aumento da violência de diversas formas?
Sim, a explosão da violência é sustentada por uma psicosfera de pensamentos de mentes encarnadas e desencarnadas que nutrem esse manancial delituoso, onde o mal se prolifera. Cada vez que nos depararmos com eventos violentos, precisamos refletir sobre qual deve ser nossa mudança, nossa transformação real para que o mal diminua em nosso planeta.
Temos em nossas mãos agora uma grande oportunidade, que é a de exercitarmos a contenção da violência explícita em nossas palavras, publicações em redes sociais e até mesmo nas ruas diante de situações em que temos que conviver com pessoas que discordam de nossas opiniões e escolhas. Divergir não é agredir. Discordar não é humilhar. Diferentes não são inimigos. Todos somos irmãos na caminhada evolutiva.
Quando não nos policiamos perante as oportunidades de conter nossos pequenos “surtos violentos”, estamos alimentando uma rede de mentes que persistem na violência. Não se conquista a paz por meio da violência. Gandhi, um dos maiores exemplos de que é possível viver com base na não violência, nos ensinou: “A não cooperação com o mal é um dever tanto quanto a cooperação com o bem”.
Leia também: Qual nosso papel no combate à violência contra as mulheres?
Assim, temos que selar esse compromisso com nós mesmos e com o mundo que desejamos um dia desfrutar, onde a violência, seja ela de que origem for, possa ser extirpada de nossa sociedade. Para isso, além de nos chocarmos com a violência que nos rodeia, precisamos ser vigilantes para não sermos violentos em qualquer situação ou grau que seja.
Neste momento, em que observamos embates tão violentos, desrespeitosos e viris por conta de posições políticas, está em nossas mãos o exercício de uma resposta não violenta. Devemos refletir, respirando e pensando antes de mandar para frente uma mensagem, um post de ataque, assim como nos perguntar: será que estou contribuindo para o bem que desejo ou para o mal que tento combater?
O dia 2 de outubro, data de nascimento de Gandhi, é marcado também por ser o Dia Internacional da Não Violência, uma data para relembrarmos o seu exemplo e nos inspirar.
Um viva a Gandhi! Que tenhamos menos ódio, menos violência e mais fraternidade em nosso país e no mundo!