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irAo concluirmos a edição de novembro, sentimos uma grande alegria, pois ela está totalmente focada na Cop 26, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021, que acontece até 12 de novembro na cidade de Glasgow, na Escócia. A coletânea de artigos e entrevistas sobre o assunto é muito rica e fundamental para que possamos refletir a importância deste momento.
Ao dedicar uma edição inteira para o tema, reforçamos os princípios cunhados pelo nosso fundador, Freitas Nobre, que em nossa primeira edição destacou: “A Folha Espírita pretende ser o veículo de divulgação das atividades espíritas em nosso País, sintetizando também os acontecimentos internacionais que interessam à Doutrina ou dando a interpretação para os fatos diversos com a projeção explicativa do Espiritismo à história contemporânea”.
É fundamental que estejamos conscientes de que o nosso progresso moral também deve nos proporcionar uma capacidade de vivermos em harmonia, em todos os sentidos. Quer dizer, com nossa própria espécie, com outras espécies e com o planeta que habitamos. A harmonia, por sua vez, é impossível de ser conquistada quando temos o predomínio do egoísmo. Ao longo de séculos, temos nos preocupado com nós mesmos, desprezado oportunidades de repensarmos a vida de forma mais equilibrada. A cultura do bem-estar próprio e do consumismo nos deixa cegos diante da necessidade de abdicarmos de algo em favor desse equilíbrio, ou seja, o egoísmo em sua forma mais primitiva, buscar o que queremos, a hora que desejarmos, sem levar em conta absolutamente nada.
Na questão n. 917 de O livro dos Espíritos, temos a resposta dos Espíritos à pergunta de Kardec: “Qual o meio de destruir-se o egoísmo?” E segue a resposta: “O egoísmo se enfraquecerá à proporção que a vida moral for predominante sobre a vida material e, sobretudo, com a compreensão, que o Espiritismo vos faculta, do vosso estado futuro, real e não desfigurado por ficções alegóricas. Quando, bem compreendido, se houver identificado com os costumes e as crenças, o Espiritismo transformará os hábitos, os usos, as relações sociais…”
A Cop 26 não deve ser um chamado apenas para os líderes, mas, sim, para a humanidade de forma coletiva, e principalmente individual. Devemos nos questionar se realmente estamos fazendo nossa parte para combater o materialismo e se estamos vivenciando a Doutrina Espírita em sua plenitude. Se assim fizermos, dia chegará em que viveremos em harmonia.
Temos assim, em nossas mãos, a Doutrina Espírita como ferramenta para vencermos o egoísmo e “Transformarmos nossos hábitos”. E o que está em jogo agora é a sobrevivência de nossa própria espécie, que em um planeta exaurido de recursos se tornará inviável. Temos nas lições do Cristo e no advento do Espiritismo um roteiro seguro para seguirmos. Discutir as ações ambientais, pensar na indústria verde, repensar o consumo, entre outras coisas, devem ser nossa meta de progresso, porque com este poderemos continuar a existir.
Na questão n. 799, em que Kardec pergunta como o Espiritismo pode contribuir para o progresso, temos com clareza a afirmação dos Espíritos: “Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos”.
A Cop 26 não deve ser um chamado apenas para os líderes, mas, sim, para a humanidade de forma coletiva, e principalmente individual. Devemos nos questionar se realmente estamos fazendo nossa parte para combater o materialismo e se estamos vivenciando a Doutrina Espírita em sua plenitude. Se assim fizermos, dia chegará em que viveremos em harmonia.