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irDois de abril está eternizado em nossos corações, pois foi nessa data que o Nosso Mestre Jesus designou que Chico Xavier reencarnasse novamente para seguir com seu apostolado de luz, doando à humanidade sua própria vida. Neste ano, especificamente quando se completam 20 anos do regresso do médium à pátria espiritual, e ainda, infelizmente, marcado por acontecimentos tão dolorosos como a guerra, sentimos mais intensamente a necessidade de revivermos os ensinamentos de Chico em nossas vidas.
Rememoramos seu renascimento no plano físico e rendemos nosso preito de gratidão a esse Espírito de escol, um dos mais lúcidos discípulos do Cristo, assim denominado por Humberto de Campos, ao se referir à reunião no mundo espiritual que decidiria a volta do renascimento de Kardec.
Lembramos que o nascimento de Chico e a celebração de seus 92 anos de amor e dedicação à humanidade dizem respeito ao nosso profundo respeito e reconhecimento de sua missão como Kardec-Chico. Nas palavras de Marlene Nobre, no livro Chico Xavier – meus pedaços do espelho, esse Espírito (Kardec-Chico) cumpriu com louvor sua maratona de 200 anos para fincar na Terra a mensagem do consolador prometido pelo Cristo. Dizia ela: “Allan Kardec-Chico Xavier, um só homem, uma só missão”.
Os anos correm, e caberá à própria história o reconhecimento desse legado deixado por esse Espírito. Como Chico dizia quando era questionado sobre o regresso de Kardec: “seja qual for a obra que ele esteja efetuando, ou que venha a realizar, ela falará com eloquência com relação à presença dele, seja como for ou em qualquer lugar”. Ao observarmos a extraordinária obra de renovação que Chico nos deixou, temos a certeza de que ela fala por si mesma. E só nos cabe agradecer. Somos gratos pelo seu amor dedicado à humanidade.
Para celebrar mais um 2 de abril, enquanto nos correm as lágrimas dedicadas a ele, recordamos aqui dois pequenos trechos, o primeiro da mensagem de Hilário Silva, chamada “A volta de Allan Kardec”, psicografada por Antônio Baduy Filho, em 31 de outubro de 1997, já publicada neste jornal em 1998. Nesta se descrevem a reunião importante que definiria o retorno de Kardec às lides terrenas e o maravilhoso diálogo de Kardec com um venerável preposto de Jesus. Disse o emissário do Cristo:
– Renascerás em condições adversas…
– Obedecerei à vontade do Senhor – responde Kardec.
– Começarás muito novo, entre aflições e dificuldades, e trabalharás com sacrifício e renúncias por longo tempo…
– Dedicarei cada minuto à seara do Bem…
– Não possuirás títulos acadêmicos…
– O único título que almejo é o de fiel servidor do Cristo…
– Encontrarás desconfianças e agressões…
– Buscarei na fé e na humildade a força para resistir.
– Terás a dor por companhia constante…
– Saberei aceitá-la com o amparo do Alto…
– Companheiros não te entenderão e se voltarão contra ti…
– Cumprirei meu dever e guardarei a consciência em paz.
– Não farás nada por ti mesmo, serás apenas instrumento…
– Agradecerei a Deus a oportunidade de servir.
– Não gozarás alegrias e o aconchego do lar constituído…
– A humanidade será minha família.
– Assumirás espinhosa missão no desdobramento da Codificação Espírita…
– Serei leal aos princípios doutrinários, ciente de que o Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus.
– A tarefa te exigirá devotamento e abnegação…
– Não hesitarei viver em plenitude o Evangelho e a Doutrina Espírita.
Leia também: O farol de nossas vidas, um estudo do Evangelho, por Marlene Nobre
Como Chico Xavier, o codificador cumpriu tudo que prometera ao venerável preposto de Jesus. E para coroar nossa homenagem ao Apóstolo da Renovação Humana, recortamos um trecho de uma mensagem de um encontro inesquecível, que nada mais é do que a descrição de Chico Xavier de sua visita espiritual a Pedro Leopoldo e ao seu lar antes do renascimento.
Depois de descrever a paisagem que vira, e a entrada do lar, descrevendo Maria João de Deus, sua mãe, de forma emocionante, ele revela: “uma simpatia profunda me ligou imediatamente àquela mulher humilde e tranquila. Parecia-me rever em roupagem diferente uma irmã querida de quem me afastara sem precisar por quanto tempo. Incapaz de explicar a emoção que me dominava, caí em pranto em que a dor se misturava com alegria, pois reencontrava uma criatura afetuosa e amiga. Lembro-me de que não me pude conter e caminhei para ela, envolvendo-a num grande abraço”.
Com essa cena emocionante, rendemos graças ao que se seguiu depois, quando o Espírito de Allan Kardec se une definitivamente àquela que seria sua mãe terrena e, em 2 de abril de 1910, retorna à vida terrena o Apóstolo da Renovação Humana, em um lar humilde, mas cercado de amor, para cumprir tudo o que tinha prometido ao Cristo.
Obrigado, Kardec-Chico, por ter estado conosco uma vez mais e por tanto nos amar.