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irChegamos aos momentos derradeiros de mais um ano. Sem dúvidas, mais um de grandes desafios. Diante das adversidades que se intensificaram nos dois últimos anos com a chegada da pandemia da Covid-19, tivemos todos, invariavelmente, que nos reinventar, nos adaptar, nos questionar e mudar, nos adequando a uma realidade desafiadora.
As bases que pareciam sólidas, os caminhos que pareciam certos, as conquistas que já se apresentavam próximas de serem concretizadas, de repente, foram varridos por uma tempestade de acontecimentos. Somente cada um sabe dizer como tem sido seus dias e sua caminhada até aqui.
Ao refletirmos sobre mais este ano, compartilhamos com os leitores os ensinamentos de um texto do livro Boa Nova, psicografado pelo amado e inesquecível Chico Xavier, de autoria de Humberto de Campos. O texto é do capítulo 6, intitulado “Fidelidade a Deus”. Falar desse texto nos faz lembrar com muito amor e saudade da nossa querida Marlene Nobre, que nos recomendava ler esse texto para compreendermos como devemos nos portar como desejosos que somos de sermos servidores do Cristo.
A narrativa de Humberto de Campos, sempre recheada de detalhes incríveis, nos apresenta uma reunião do Cristo com seus discípulos, e o Mestre, que era um conhecedor dos pensamentos e sentimentos de todos eles, explica aos discípulos sobre a fidelidade a Deus, dizendo que não devemos nos enganar, achando que não existirão sacrifícios para aquele que deseja ser um servo fiel. Ilustra o Mestre o exemplo daqueles que buscam as conquistas terrenas e reforça que, mesmo estas, cobram seu preço de sacrifício. Diz o Cristo: “Tudo na vida tem o preço que lhe corresponde”.
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Os atentos seguidores, discípulos de Jesus, relataram casos de conhecidos que haviam se dedicado até com excessos para conquistar o que desejavam no mundo.
Ainda na conversação, o Mestre reforça que é ilusão de nossa parte imaginarmos que conseguiríamos alguma elevação espiritual se fugíssemos do mundo e ficássemos somente na contemplação do reino de Deus: “O discípulo da Boa Nova tem de servir a Deus, servindo à sua obra neste mundo”.
Esse ensinamento é marcante porque nos mostra que é fundamental compreender nossa parcela de responsabilidade no mundo em que vivemos. Sim, não devemos e não conseguimos servir a dois senhores, entretanto, é esperado de nós que busquemos a consciência de que, elegendo o Cristo como nosso modelo e guia, devemos priorizar essa fidelidade.
Um dos discípulos, buscando iluminar o conhecimento, perguntou qual deveria ser a primeira qualidade a cultivar em nossos corações, e Jesus responde: “Acima de todas as coisas, é preciso ser fiel a Deus”. Aqui, reforçamos que, acima de todas as adversidades, lutas da vida material, desafios da existência física, temos que lutar para sermos fiéis a Jesus.
O lindo ensinamento nos confere ainda um desfecho inesquecível, pois nos ensina qual deve ser o limite de nossa fidelidade e desejo de servir ao Pai. O discípulo André, sentindo-se cansado e doente, perguntou ao Messias: como poderei ser fiel a Deus, estando enfermo? Jesus, amorosamente, responde a ele: “Ouve, nos dias de calma, é fácil provar-se fidelidade e confiança. Não se prova, porém, dedicação verdadeiramente, senão nas horas tormentosas, em que tudo parece contrariar e perecer”. Nosso Mestre conclui ensinando: “Se algum dia teus olhos se fecharem para a luz da Terra, serve a Deus com a tua palavra e com os ouvidos; se ficares mudo, toma, assim mesmo, a charrua, valendo-te de tuas mãos. Ainda que ficasses privado dos olhos e da palavra, das mãos e dos pés, poderias servir a Deus com paciência e a coragem, porque a virtude é o verbo dessa fidelidade que nos conduzirá ao amor dos amores”.
É assim que devemos refletir como podemos, em tempos tão dolorosos, com tanta luta e sofrimento, sermos fiéis a Jesus. Não são tempos fáceis, mas sempre e em toda a parte podemos ser úteis levando a mensagem da Boa Nova como estandarte em nossas vidas. Desejamos a todos um Feliz Natal e que a lição de fidelidade, renúncia e dedicação ao Cristo possa se fazer presente em nossas reflexões e renovar nossas esperanças para um novo ano, repleto de desafios, mas também de oportunidades de amarmos e servirmos.