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irAcredito que se todos fizéssemos um esforço para compreendermos mais um ao outro, nossas relações interpessoais seriam melhores. Por conseguinte, nosso comportamento contribuiria para o alto astral dos ambientes que fazem parte da nossa vida cotidiana, como, por exemplo, a nossa casa, o local de trabalho, o templo religioso, entre outros.
É interessante lembrar que o foco da nossa coluna, como o próprio título inspira, “Educa a tua alma”, é tratar de assuntos relacionados ao nosso comportamento, os quais precisamos rever ou reforçar, a fim de nos tornarmos pessoas melhores e viver uma vida mais equilibrada e, por que não dizer, mais feliz. E claro, sob a ótica do exemplo de Jesus, buscamos falar de mudanças que precisamos promover no nosso comportamento e tomamos cuidado de, ao refletir sobre temas polêmicos, não ficar parecendo utopia. Assim, comentaremos nesta oportunidade sobre a compreensão e qual é a sua importância para o desenvolvimento pessoal e coletivo.
Pensem bem. Como perdoar, ser menos egoísta e mais fraterno e menos crítico? Como conseguir achar graça nas coisas simples, ser menos exigente e mais paciente e generoso se não formos compreensivos? A compreensão é condição essencial e antecede toda e qualquer iniciativa positiva em relação às outras pessoas. É só imaginar, por exemplo, que para perdoar alguém avaliamos as causas que levaram a pessoa a cometer algum mal contra nós. E somente depois dessa avaliação é que despertamos a nossa boa vontade para perdoar.
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Outro exemplo: diante de uma situação irritante, que não aceitamos, pois vai contra os nossos princípios ou interesses, para sobrepujá-la e vencer o desconforto que sentimos, será necessário analisar a fim de entender e, finalmente, imbuídos de boa vontade, superaremos a irritação. Ou seja, se passarmos a compreender todo o contexto.
Para melhor esclarecer a importância da prática da compreensão em nossas vidas, vou contar uma lição cujo título é “A árvore preciosa” do livro Jesus no lar, de autoria do Espírito Neio Lúcio, psicografado por Chico Xavier. Referida lição relata que, certa vez, Jesus, por solicitação de Zebedeu, contou o seguinte apólogo para esclarecer os presentes sobre o significado da compreensão. Narrou o Mestre:
“Viviam os homens em permanentes conflitos, acompanhados de miséria, perturbação e sofrimento, quando o Pai compadecido lhes enviou um mensageiro, portador de sublimes sementes da Árvore da Felicidade e da Paz, por meio de um anjo, que explicou se tratar de vegetal glorioso que produziria flores de luz e frutos de ouro, no futuro, apagando todas as discórdias.
Mas para que a árvore crescesse e florescesse, explicou o emissário do Senhor, seriam necessários cuidados especiais. Assim que germinasse, precisaria da colaboração de todos, nos cuidados excepcionais do amor e da vigilância. As sementes requeriam terra conveniente, aperfeiçoado sistema de irrigação, determinado tipo de adubo, proteção incessante contra insetos daninhos e providências diversas, principalmente no início do cultivo.
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E a planta era tão preciosa em si mesma que bastaria um exemplar vitorioso para que a paz e a felicidade se derramassem sobre toda a comunidade. Seus ramos abrigariam a todos, seu perfume envolveria a Terra em branda harmonia e seus frutos, utilizados pelas criaturas, garantiriam o bem-estar do mundo inteiro.
Assim, as sementes milagrosas foram entregues a várias pessoas que se dirigiram às suas casas sonhando em possuir, egoisticamente, a árvore das flores de luz e dos frutos de ouro.
Se entregaram desesperadamente ao trabalho do plantio… Só que não contavam com a seguinte realidade: enquanto uns possuíam a terra, faltava a água limpa abundante, enquanto para outros era impossível obter o adubo, outros não dispunham de defensivos para o combate dos vermes e outros ainda não conseguiriam os meios necessários à vigilância.
E assim, tanto os senhores provisórios da água e do adubo, da terra e dos elementos defensivos, quanto os demais candidatos à posse da riqueza celeste, passaram a lutar, em desequilíbrio pleno, exterminando-se reciprocamente.
Após a narrativa, o Mestre fez longa pausa e concluiu:
– Este é o símbolo da guerra improfícua dos homens em derredor da felicidade. Os talentos do Pai foram concedidos aos filhos, indistintamente, para que aprendam a desfrutar os dons eternos, com entendimento e harmonia. Uns possuem a inteligência, outros a reflexão; uns guardam o ouro da terra, outros o conhecimento sublime; alguns retêm a autoridade, outros a experiência; todavia, cada um procura vencer sozinho, não para disseminar o bem com todos, através do heroísmo na virtude, mas para humilhar os que seguem à retaguarda.”
Esta lição veio bem a calhar neste momento de conflitos que vivenciamos, assistindo a homens e mulheres e dirigentes e líderes de diversos povos agirem exatamente como os homens da história contada por Jesus. Sem disposição para avaliarem as necessidades dos outros, levados pela ganância de obter à força e dominarem os que se colocam no seu caminho, agem sem qualquer predisposição para compreender e encontrar um denominador comum que atenda aos interesses coletivos, resultando em sofrimento e miséria, com enormes prejuízos de difícil recuperação a se prolongarem por várias gerações. Diante desse quadro, urge a necessidade de fazermos a nossa parte, pois assim contribuiremos para uma sociedade mais tolerante e solidária, onde todos se compreendem!